𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐃𝐞𝐳 ✠

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Acordei no meio da noite e olhei em volta, ainda estava na sala, todos estavam dormindo lá.

"Parece que Originais e vampiros também dormem como pedra'' pensei e ri do meu próprio pensamento.

Tinha uma luz ligada em um dos quartos que havia perto da sala.

Levantei quase flutuando para não acordar ninguém, tinha aprendido isso com o tempo quando ia para a floresta, foi quando ouvi um barulho, mas era apenas Kol roncando como um porco.

A porta estava entre aberta, eu a abri devagar, as portas daquela casa tinham manias de rangerem para me entregar, mas aquela não fez nenhum barulho, talvez servisse para que ninguém notasse que alguém entrasse sem ninguém ver

Era um tipo de biblioteca, era do tamanho de um quarto, mas havia estantes em todas as paredes, estavam cheias de livros empoeirados, tinha uma poltrona, uma mesa com uma planta roxa linda, e no centro uma redoma de vidro guardava um violino.Os livros pareciam ter uma forma de atiçar minha curiosidade.

Eles tinham algumas coisas sem sentido, alguns magia, histórias e tinha os que pareciam em uma língua que eu desconhecia. Alguns deles, principalmente nas que eu não conseguia ler havia imagens da misteriosa flor que tinha em cima da mesa.

Mas quando olhei de perto ela parecia apenas uma flor normal, ela não parecia muito especial, ela até parecia uma borboleta. Ela até dava uma cor ao lugar, quando fui pegar para ver se ela tinha o cheiro ela ardeu.

— Ai!Mas oque... — reclamei.

— Dói não é? — Klaus disse sentado na poltrona do outro lado, eu não havia o visto

— Aham — falei limpando a mão na roupa.

— Não tente tocar nisso de novo, queima. — ele falou.

— É eu ja percebi — disse dando um sorriso falso.

— É acônito — ele disse se levantando da poltrona e indo até o vaso — Também chamado de Mata-Lobos.

— Ataaa. — eu disse tentando entender alguma coisa.

— Não fique incomodada, eu também não posso toca-la — ele disse tocando na flor e mostrando a ponta do seu dedo, estava queimado, mas sarava rapidamente.

— Pelo nome dá pra entender porque. — Meu dedo ainda ardia, então coloquei ele na boca, para disfarçar a dor.

Klaus olhou pra mim e riu.

— Vai dormir vai. — ele disse me empurrando.

— Não to com sono — reclamei.

— Mas vai ficar — ele falou jogando no colchão. — trate de dormir.

— Você não manda em mim. — eu falei. — Acha que manda, mas diferente dos outros eu não tenho medo de você! — eu falei, acreditem, se eu to com sono tudo me irrita.

— Mas acredite — ele falou abaixando do lado — você terá. Agora durma antes que eu bata na sua cabeça e faça você dormir a força! — ele falou com sua delicadeza e foi embora.

— Bla,bla,bla. Ah seboso — reclamei e dormi.

....

— BOM DIA! — Disse Hope pulando em cima de mim.

— Mas o que... — eu olhei para Hope — Mas o que você esta fazendo aqui?!

— Te acordando, agora ACORDAAA — ela gritou

— Ta ta ja acordei! — falei cansada — quem te mandou aqui?

— Tio Kol! — ela falou sorridente.

A Híbrida Perfeita  •The Originals• (COMPLETA) Onde histórias criam vida. Descubra agora