Diário off
Ele finalmente me acha e me agarra pela gola da blusa. Nunca pensei em como matar um fantasma ou nem mesmo nunca pesquisei. Apenas lembro de um negócio de sal e pertence que levam consigo. Fico confuso, parece que minha mente entra em colapso e não consigo em nada mais que ir até a cozinha e pegar sal. Não me lembro o que tenho que fazer, mas apenas pegar já vai servir de alguma coisa e vou descobrir (ou tentar) na hora. Ele estava a ponta de me dar um soco bem no meio de meu rosto quando lembrei que tinha pegado uma lanterna. Coloquei direto em seu olho mas não aconteceu nada, tento me debater mas nada. Ele apenas ria de minha cara por eu estar tentando de tudo mas sabia que era inútil.
- Porque ainda tenta se livrar de mim? Não entende que é impossível?
- Não vou morrer sem lutar. Não importa se não consegui, não vou morrer sem ao menos ter lutado.
- Você é realmente bem interessante. Okay, vou te dar uma chance.
Ele me solta e caiu no chão. O fantasma se baixa um pouco e me diz com uma de suas unhas que estavam bem grandes em pescoço : te dou dez segundos para pensar em algo. Começando de.. AGORA.
Saiu correndo em direção a cozinha. Pego o pote de sal e jogo em mim todo e faço um círculo a minha volta. Pego uma barra de ferro que estava do lado de fora da cozinha, onde fica o quintal, encostada na parede. Não sabia muito bem o que fazer mas apenas queria ter certeza de que ao menos lutei.
- DEZ. Acabou seu tempo. E aí, o que pensou? - ao olhar para mim começa a rir e a zombar de mim - seu idiota, o que está pensando? Humanos realmente são hilários! Sempre pensando e acreditando em idiotices, achando que sabem de tudo mas não sabem de nada. Bom, acabou seu tempo. Não vou mais brincar com você.
Aquela criatura se aproxima mais e mais com aqueles olhos de demônio. Não consigo parar de tremer e sinto o suor começar a brotar. Não podia começar a ficar com medo agora.
Espera....
Se é um espírito maligno que invade a mente das pessoas...
Eu devo estar imaginando isso!
'Ele não é real, ele não é real...'
Forço a minha mente para poder esquecer isso e pensar em outra coisa... mas não dá.
Eu ouvi o meu pai se torturando.Outra questão. .. e se não for nada disso?
Se essa criatura não for dá imaginação minha?
Meu Deus! Perdi tempo pensando nisso.
Estou morrendo... meu sangue ferve pelo meu corpo, meus olhos se arregalam, meu corpo treme por fim...tenho uma imagem escura.
Apenas vejo um sorriso de boca até a sua bochecha desfigurada sangrenta, (e parecia haver um orifício no lugar) olhar para mim e dizer...
"Fim da sua vida!"
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Oi pessoas que não vejo a milhares de anos. Aqui está a continuação da historinha que tinha criado e meu colega me ajudou a terminar. Obrigada a todos que leram este livro. Um grande beijoooo para todos vocês.
(Não esqueçam de votar e dar sua opinião).Escrita por Aline. P. Souza (lika-chann) e Elanã Henrique (ehenriquec).
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Creepy-pastas
KorkuSão histórias curtas ou um pouco maiores de terror feitas por mim mesma. De variados tipos de terror.