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Já passa das 15 horas da tarde, depois do que aconteceu na sorveteria vim para casa tranquei - me no meu quarto e não sair mais.

Eu já pensei e não estou apaixonada por ele, somente uma completa louca estaria apaixonada por aquele loiro falso dos olhos mais lindos que já Vi na vida, com aquelas mãos fortes... Oh o que eu poderia fazer com elas, e.. E com aquela carinha de santo mas é um puto de um safado gostoso! E eu não estou apaixonada por ele, não mesmo...

Ouço uma batida na porta e antes que eu possa dizer para entrar, a porta é aberta e uma figura loira aparece em meu quarto.

- Aqui. - diz e joga minha mochila em cima de mim.

- Au. - digo e ele rir.

- Vamos, temos muito a fazer. - diz sentando em minha cama e abrindo a mochila.

- O que tem tanto? - pergunto e bocejo.

Niall encara - me, com uma certa... adoração no olhar? Deve ser coisa da minha imaginação super fértil.

- Atividade, abre na página 200. - diz entregando - me seu livro.

Sorrio. Ele deve ter lembrado que meus livros ainda não chegaram.

- Esse cara é loco, as aulas começaram ontem e ele já está na página 200. - digo.

Niall rir.

- Aí meu deus, ele deu 190 páginas hoje? - entro em pânico e a risada alta de Niall invade meu pequeno quarto.

- Sim. - diz agora sério.

- O QUE? - grito. Aí merda, vou repetir.

- Eu to zoando tua cara. - diz e rir.

- Idiota. - digo e jogo o travesseiro na cara dele.

- Au. - diz e riu.

- Não é sério, o zíper pegou no meu olho. - diz e eu paro de rir.

- Oh, me desculpa Niall. - digo e vou para o banheiro voltando de lá com um algodão em mãos.

Sento ao seu lado.

- Tira a mão. - digo e ele bufa.

Niall tira a mão do olho e.. Puta merda, ta vermelho, muito vermelho.

- Me desculpa, me desculpa. - digo e fico de joelhos na cama.

Passo o algodão molhado no colírio com cuidado ao redor do seu olho, depois coloco o pouco dentro e ele fecha o mesmo rapidamente.

- Abre o olho. - digo.

- Espera. - diz e tenta colocar a mão no olho, porém sou - lhe um tapa.

- Au. - diz e levanta as mãos.

- Não vou pedir desculpas. - digo e faço careta.

- Já imaginava. - diz e rir.

Estamos próximos, muito próximos, numa distância perigosa.

Niall se aproxima mas acabo virando meu rosto, deixando - me ainda mais constrangida quando beija minha bochecha.

- Ahm, desculpa. - murmura e saio de perto dele, voltando para minha posição anterior.

- Quais são os exercícios? - pergunto afim de acabar com o constrangimento de ambos.

- 6, 7,10 e 14. - diz e começamos a fazer o exercício.

(...)

- Terminei. - digo pela centésima vez hoje.

- Deixa eu dar uma olhada. - diz pegando meu caderno da minha perna.

Seus dedos roçam minha pele e Sinto a mesma se arrepiar com o contato, e ele percebi, pois sorrir.

- Finalmente acertou uma. - diz e rir.

- Eu cansei. - digo deitando - me na cama e coloco minhas pernas em seu colo.

- Deixa de moleza. - diz e faz cócegas em meus pés.

- Não, para. - digo e ele rir.

- Parar com o que? - pergunta e faz cócegas por todo o meu corpo.

- Não, Niall. - grito e empurro seus joelhos, fazendo ele se desequilibrar e cair em cima de mim.

Sinto sua intimidade roçar de leve na minha e ambos soltamos um gemido.

Niall passa o polegar pela minha bochecha, causando - me mais arrepios.

- Niall... - sou interrompida pelos seus lábios tocando os meus de leve.

A mesma sensação que sentir hoje mais cedo voltou a tona. Seu beijo doce, sua língua enrolada na minha, isso mais parece um sonho.

Gemo em sua boca quando ele faz pressão em meu corpo com o seu, coloco minhas mãos em seu cabelo e puxo - os delicadamente, fazendo - o gemer em minha boca.

Eu... Estou... Excitada, muito aliás, aí meu deus, preciso parar agora.

Ele vai ser como os outros, depois do sexo vai embora, porém não consigo. Niall me transmite segurança com apenas um toque de lábios.

Ouvimos uma tosse forçada e páramos, meu pai está na porta encarando - nos com uma cara neutra.

Niall sai de cima de mim da mesma forma que subiu, ele está com uma expressão aterrorizada.

- Des..desculpa senhor, n..não que..queria desrespeitar sua... Hum... Filha. - diz atrapalhando enquanto enfia todas as suas coisas de qualquer jeito na mochila.

- Eu...hum...vou indo, tchau. - diz e sai correndo, causando - me uma crise de risos e um pai meio confuso.

Fico um tempo pensando no.. Ahn.. Nele.

Não gosto de pensar tanto nisso, e fico me perguntando se meu pai não houvesse chegado, até que ponto chegaríamos?

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Ho, ho, ho. Espero que gostem :) Votem e comentem :)

O LADO BOM DA VIDA ( Niall Horan ) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora