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Acordo com o som irritante do despertador, levanto - me da cama, pego na toalha e vou direto para o banheiro.
Despir - me e entro de baixo do chuveiro, passo sabonete pelo meu corpo todo e depois deixo a agua levar a espuma juntamente com a sujeira.
Volto para o quarto e pego nas roupas que comprei ontem e numa lingerie branca, vestindo - as.
Minha escola nao tem uniforme, entao podemos usar quaisquer roupas, as das putas são as piorzinhas.
Vou ao banheiro novamente escovo os dentes e penteio meus cabelos e assim ja estou pronta para o primeiro dia no inferno.
Saio do banheiro, pego minha bolsa e desço as escadas, encontrando minha mae preparando - me o café da manhã.
- Bom dia mãe.
digo e dou dois beijinhos em suas bochechas gordinhas.
- Bom dia pequena, agora toma logo teu café para poderes ir a escola.
- Sim senhora.
Digo sentando - me na cadeira.
Como tudo que tenho direito e que há naquela mesa.
Olho para o relogio na parede e vejo que ja são 7:10, se eu quiser chegar cedo tenho que sair esse horario.
- Mãe ja vou.
Digo e ando até a porta juntamente com minha bolsa pendurada no meu ombro.
- Tenha um bom dia Kate e por favor, vá para a escola.
Diz com um olhar tristonho no rosto.
Muitas vezes deixei de ir a escola para fazer meus programas ou só fumar um pouco.
- Okay mama, eu irei.
Digo e saio de casa.
O ar gelido de Londres a baterem em meu corpo pequeno e fragil fazendo - me sentir muito frio.
Olho ao redor e vejo que foi nessa mesma rua que fui arrastada até uma dessas casas e violentada.
- Não por favor.
Grito e o homem não me dar ouvido.
Ele começa a rasgar toda minhas roupas fazendo - me se encolher no canto da parede.
- Por favor.
Imploro e minha visão já esta embaçada por conta das lagrimas.
- Não tem por favor.
Grita na minha cara e encolho - me ainda mais de medo.
Ele agarra em meus cabelos e puxa - os, fazendo - me levantar.
Pega em algumas cordas e amarra meu pequenos braços a cabeceira da cama e logo sinto uma dor imensa a invadir - me.
- Para.
Grito já não aguentando.
- Você valeu a pena.
Diz e a dor começa a piorar.
Sinto sangue escorrer pelas minhas pernas e percebo que ele me machucou.
- Preciso de um medico.
Grito e passo a mao entre minhas pernas.
Ele nao me da respostas, somente um grande tapa em minha cabeça fazendo - me demaiar.
- Acho que nao vou conseguir cumprir mama.
Digo para mim mesma ao mesmo tempo qur limpo minhas lagrimas.

Desculpem a demora.

O LADO BOM DA VIDA ( Niall Horan ) EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora