Capítulo 24. (Part. 1)

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"O melhor amigo do meu irmão" tem metade do que acontece aqui na versão do Pai dela (Pedro).

Estava jogada no meio da sala,deitada em cima do tapete enquanto na televisão passava os clipes,neste momento Adele. A lacradora.

Meus pais estavam no trabalho,minha tia estava terminando de tomar seu banho,pois iria almoçar com seu namorado. E eu aqui... Na bad.

O clipe da Adele acabou e meu celular,que estava jogado ao meu lado,vibrou. Olha,uma mensagem... Espero que não seja da operadora.

Peguei meu celular e li a mensagem.

"Está ocupada, princesa? "

Era o matheus,se ele fosse a operadora seria gostoso demais.

Não sabia lidar com essa coisa de fofura,romantismo. Eu era uma ogra,quando vinham com fofura eu respondia com grosseria... Era bem eu.

"Deitada no chão da sala,ouvindo Adele para concluir o sofrimento."

Respondi e me levantei do chão. Minha tia descia as escadas e passou por mim deixando seu perfume forte para trás.

- Quer matar o Vítor,tia?

- Só de for de prazer,sobrinha. - riu.

- Senhor... Tchau tia,bom almoço. - empurrei ela que reclamava e ela se foi.

Finalmente paz!

A tela do celular piscava e eu peguei ele novamente, lendo a mensagem.

"Quer que eu tire seu sofrimento? Faço isso rapidinho. :3"

Sorri,bem que eu queria... :3

"Não seja idiota,fazendo?"

"Abre a porta."

Li a mensagem confusa e abri a porta de casa,dando de cara com ele sem camisa.

- Pronto,to aqui. - sorriu e eu revirei os olhos.

- Quem te chamou aqui? - perguntei e puxei ele pela mão.

- Não preciso ser chamado.

Me encostou na porta,que agora estava fechada e colocou as mãos na minha cintura.

- Não consigo ficar longe de você. - falou enquanto beijava meu pescoço me fazendo ficar arrepiada.

- Matheus... - tentei empurrar ele e ele se aproximou mais.

- O que foi meu amor? - respondeu com uma pergunta e eu sorri.

- A gente se viu de manhã. - ele parou de beijar meu pescoço e me olhou.

- Não é o suficiente. - se aproximou e colou nossos lábios, iniciando um beijo quente.

Coloquei as mãos no seu cabelo e ele colocou as suas na minha cintura e me puxou mais para perto,colocou a mão no meu pescoço.

Eu não queria me afastar,mas era necessário.

- Porra. - falei ofegante.

Ele riu.

- Seus pais chegam que horas? - perguntou colocando uma mecha do meu cabelo pra atrás da orelha.

- De noite,umas sete horas. Por que?

- Queria conversar com eles. - me olhou.

- Sobre?

- Você.

Um idiota da minha escola.  - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora