Capítulo 37. (último)

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Música opcional.

Apenas gostei e resolvi coloca-la.


Juliana POVS

Chego no local e vejo uma casa pegando fogo.

Meu coração aperta.

- Amor. A nossa filha. - grito e nem espero o carro parar e desço correndo.

Vou em direção a casa e o Pedro me segura.

- Não, Juliana. Se acalma.

- Como me acalmar? Minha filha. Ela ta ali dentro! - grito e ouço uma explosão.

Depois ouço barulhos de sirenes... É os bombeiros.

- Salvem a minha filha! - grito e sou segurada pelo Pedro.

- Ela vai estar bem,você vai ver. Fica calma amor,você vai passar mal... - diz no meu ouvido e me abraça. Choro em seu ombro.

- Eu quero matar aquela garota. Olha o que ela fez! - choro.

Ele me abraça e um pouco de longe observo os bombeiros controlando o fogo.

Eu quero a minha filha.

Sinto  amolecer nos braços do Pedro e minha visão fica escura.

°°°

Acordo sentindo alguém do meu lado. Olho e vejo que é o Pedro. Ele estava me abraçando de lado e fazia cafuné.

- Cadê eles?! - sento rapidamente e me arrependo,sinto uma leve tontura,mas logo passa.

- Amor... Eles... Os bombeiros não encontraram ninguém, a possibilidades deles terem... - fala entre lágrimas e eu começo a chorar.

- Não... Pedro não. Me diz que é mentira! Ela ta viva! Eles tem que achar eles.- grito e ele me segura.

- Amor,a gente vai atrás dessa garota e vamos fazer ela pagar por tudo que ela fez com nossa filha e o nosso genro. Ela é uma psicopata!

- Eu quero minha filha. Ela ta viva!

Ele me abraça e nós dois choramos.

Meu coração dói, eu não suporto isso. Eu sinto que ela está viva,eu vou encontra-lá.

E vou fazer de tudo pra essa menina pagar pelo que fez.

Minha filha está viva. Eu sinto isso.

Fico em silêncio e resolvo deitar.

Alguém chama no portão e o Pedro vai atender...

Vejo que é a mãe do Matheus. Pedro tenta consolar ela,mas assim como eu,ela sabe que nossos filhos estão vivos.

Encaro o teto e vejo que estou derramando lágrimas.

Eu sei que você ta viva filha. Eu vou te encontrar.

Uma semana depois...

- Eu não vou fazer interro! Ela está viva e eu sinto isso.

- Amor! Já se passou uma semana. Ninguém tem notícias de nada.

- Eu vou encontrar ela. - olho en seus olhos. - acredita em mim amor. Ela ta viva.

- Juliana...

- Por favor.

Ele assente e me abraça.

- Eu acredito em você amor. No fundo,eu também sinto isso.

Respiro fundo e ligo pra Mariana. Ela teve que adiar o casamento porque ficou preocupada e aliás o noivo é tio da Nicole.

- Amiga,eu já liguei em todos hospitais. Ninguém tem nenhum registro sobre eles... - digo pra ela.

- Calma! Você sente que eles estão vivos,nós vamos acha-los então.

- Obrigada. - sorrio e limpo as lágrimas.

- De nada amiga.

Desligo o celular e olhos as horas.
17:45.

Alguém toca a campainha e eu vou abrir a porta.

Dou de cara com eles.

- O quê? - falo espantada. - filha!

Abraço ela apertado e começo a chorar.

- Eu sabia que você tava viva!

Nicole POVS ON

Minha mãe abre a porta e nos olha espantada.

- O quê? - sorrio. - filha!

Ela me abraça apertada e cai no choro,assim como eu.

- Ah mãe! Eu achei que não ia te ver nunca mais.

- Como? - ela diz confusa e abraça o Matheus apertado. Ele sorri.

- Amor,eu vou pra minha casa. Mais tarde a gente se vê,ok? Aproveite. - sorri e sela nossos lábios num beijo demorado. - eu te amo,minha princesa. Nunca vou te abandonar.

- Eu também te amo,e não vou te abandonar. - abraço ele apertado e ele vai pra sua casa.

Os pais dele devem ta arrasados. Assim como os meus.

Entro em  casa e me sento no sofá.

Que saudades de casa. Nunca quis tanto ter meus pais por perto e voltar pra casa...

- Filha? Amor,eu to drogado?

- Não está pai. - corro até ele e pulo em seu colo. - ai que saudade.

- O que houve? Você não morreu?! - diz surpreso e me abraça forte. - meu amor,achamos que tinha perdido você. Bem que sua mãe falou que sentia que você estava viva.

- Estou. Vou contar como.

Nos sentamos no sofá e começo a contar.

- ... Então chegamos lá e ela começou a dar uma de louca. Nos amarrou numa cadeira,com ajuda de dois homens. E colocou gasolina na casa. Um dos homens jogou o esqueiro e os três sumiram... Achamos que íamos morrer. Mas um senhor entrou na casa e nos soltou a tempo... Tivemos queimaduras leves. Ele cuidou da gente e disse que só nos deixaria ir embora quando tivéssemos bom. Eu sou muito grata a esse senhor,Valdir... Ele nos salvou. Se não fosse por ele eu e o Matheus estaríamos mortos. - digo e começo a chorar.

Meus pais me abraçam forte e dizem que me ama.

- Nós vamos encontrar essa garota,filha. Ela é psicopata. Não vamos deixar ninguém encostar em vocês. Esse homem é um anjo. Ele salvou a vida de vocês e serei eternamente grata a ele. - minha mãe diz.

- Eu vou caçar essa garota nem que seja no inferno. Ela vai ser internada. O lugar dela é num hospício. - meu pai diz irritado.

- Estou de volta,pai. E eu vou encontrar ela e mostrar pra ela que mesmo ela querendo, não conseguiu acabar com nós dois. Fomos feito um pro outro e nem ela e nem ninguém vai destruir isso!

Fim!

Calma! Vai ter bônus.

Espero que tenham gostado. Comentem e favoritem.

Agradecimentos nos próximos capítulos.

Beijos



Um idiota da minha escola.  - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora