Férias - parte III

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Estamos a dois dias em casa. Eu e a minha família decidimos ir para a casa dos meus avós. Faz um tempo que não nos vemos e sei que eles estão sentindo minha falta.
Meus pais me esperavam no aeroporto, viemos para casa em meio ao interrogatório deles. Chegamos em casa, meus irmãos estavam na sala me esprrando. Eles haviam preparado um lanche maravilhoso para mim. Sentei á mesa para comermos e comecei a responder as diferentes perguntas que eram feitas sobre o colégio, os alunos, as aulas, os meus amigos, os novos colegas e etc.
Hoje é uma segunda-feira não tão fria. Está entrando um raio de sol pela fresta da cortina que me deixou feliz por estar em casa.
Levantei da cama, tomei um bom banho e desci as escadas. Os meus pais estavam sentados á mesa me esperando. Tomamos café embalados numa conversa agradável sobre a viagem e os planos que tínhamos pros próximos dias.
Depois de prontos, saímos. A casa dos meus avós ficava a duas horas daqui. Seria uma viagem agradável e tranquila. Fomos ouvindo música e conversando amenidades. Mal notamos o passar das horas quando enfim chegamos. Entramos pelos grandes portões da casa e avistamos os meus avós em pé na porta a nossa espera. Mal consigo descrever a sensação de tranquilidade que aquele lugar causa em mim. Dei um abraço apertado nos meus avós e recebi vários beijos.

- Como você cresceu! - disse vovó. E respondi com um sorriso. - Ta ainda mais linda que da última vez que te vi.
Fiquei ruborizada com aquelas palavras. Vovó era um amor.

- Venha cá vocês dois. - disse chamando meus irmão que correram para abraçá-la.

Nós entramos na casa e ficamos conversando animadamente até o almoço. Depois do almoço decidimos ir pro lado. Sentar a beira da água e aproveitarmos o dia lindo que fazia. Não tivemos coragem de entrar na água, estava fria, não era um dia e quente. Não tínhamos tanta coragem para entrar na água fria.
Ficamos por três dias na casa dos meus avós e foi maravilhoso.

Cheguei em casa e subi pro quarto. Tinha que colocar o celular para carregar. Passei três dias sem celular. Ele havia descarregado e só notei quando cheguei em casa. Depois de colocá-lo no carregador, liguei ele para checar se tinha algum sms das meninas.
Assim que liguei, iniciou uma vibração sem fim. Haviam muitos sms e o primeiro que apareceu foi do Enzo. Não fiquei surpresa, não era algo incomum, mas fiquei feliz ao ver o nome dele.
Abri rapidamente o sms que dizia:
" Ei, como você ta ? To pensando em sairmos, o que acha ? " - esse sms era de ontem. Achei que fosse tarde para responder, quando chegou outro sms, também dele.

" O convite continua de pé. Podíamos ir àquela sorveteria que você adora. " - fiquei feliz, não preciso dizer.

" Acho uma boa idéia. Estava na casa dos meus avós. "

" Fiquei sabendo. Pode ser hoje ? "

" Pode sim, a gente se encontra lá as 17h. "

" Tudo bem. " - antes que fosse olhar os outros sms, ele mandou mais um - " É... Será que dá para irmos sozinhos ? "

" Ok "

Não entendi porquê tínhamos que ir sozinhos. Mas aceitei mesmo assim. Éramos amigos, isso não era problema.
Sai de casa uns vinte minutos antes, essa sorveteria era perto da minha casa. Não precisei andar muito. Já estava começando a escurecer e a noite seguia tão agradável quanto o dia. Quando cheguei na rua da sorveteria, vi Enzo de braços cruzados encostado á um muro. Me aproximei e quando fui percebida recebi o sorriso mais lindo que poderia existir.

- Oi.
- Oi - sorri sem jeito.
- Vamos ? - acenti e entrei na sorveteria com ele. Pegamos nossos sorvetes, ele pagou e saímos para caminharmos um pouco.

- Como foi na casa do seus avós ?
- Foi legal. Fazia tempo que não nos víamos.
- hum.
- É... E você ? O que fez nos últimos dias ?
- Tenho recebido visitas. - riu
-Ah claro! Tinha esquecido que a sua família vem pra cá nas férias.
- Pois é.

Continuamos conversando e andando sem destino, até que fui pega de surpresa.

AntonellaOnde histórias criam vida. Descubra agora