Capítulo 10

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Assim que atravessei o túnel de árvores, avistei Aurora.

Ela estava sentada no primeiro degrau da escada que ficava em frente ao hall a mansão, Alec Júnior estava no seu colo.

Quando meu carro foi se aproximando ela veio praticamente correndo em minha direção, e se jogou nos meus braços assim que sai do carro, fazendo com que eu batesse as costas na porta do carro.

- Vida! - disse me abraçando, depois se afastou e começou a me apalpar à procura de ferimentos - Você está sangrando? - disse olhando as manchas de sangue nas minhas roupas.

- Calma princesa - disse segurando seus ombros para fazê-la olhar para mim - Eu estou bem, esse sangue não é meu.

- É do Alec? - perguntou, mas antes que eu respondesse ela emendou - Isso não importa! Você voltou! - disse pulando no meu colo, enroscando as pernas em volta da minha cintura.

- Eu disse que voltaria! - eu disse apertando seu corpo contra o meu - Eu sempre vou voltar pra você - sussurrei.

Sua testa estava encostada na minha, eu podia sentir seu hálito fresco, e sua respiração ficando entrecortada.

Então a beijei. A princípio lentamente, minha língua abrindo passagem aos poucos, se enroscando preguiçosamente na dela, em movimentos suaves, e lentos, eu não tinha pressa, queria sentir o seu sabor na minha boca, seu corpo contra o meu, suas unhas arranhando a pele sensível da minha nuca.

- Senti sua falta - Aurora disse contra meus lábios.

- Eu também - respondi mordendo seu lábio inferior, e me esfregando nela.

Aurora soltou um gemido, repeti o processo de morder, e me esfregar, e ela gemeu outra vez, cravando as unhas nas minhas costas.

Lembra da calma? Acabou nesse exato momento. Os gemidos dela tinham o poder de acabar com a minha sanidade.

Girei meu corpo, a empurrando com força contra o carro, e tomei sua boca outra vez, dessa vez sem nenhuma delicadeza.

A beijei como se disso dependesse minha vida, e Aurora correspondeu a altura, tanto que eu sentia o gosto de sangue na boca, e era o meu, porque se fosse o dela, o espartilho que ela usava provavelmente estaria em pedaços.

Uma das minhas mãos estava emaranhada nos seus cabelos impedindo que ela se afastasse, não que ela tivesse pretensão de se afastar, muito pelo contrário, estava tão perto que parecia querer se fundir a mim.

Minha outra mão estava sobre seu seio direito, e as dela estavam em todos os lugares, e enquanto minha língua explorava sua boca lhe arracava gemidos, que faziam meu pau pulsar de desejo.

A vontade de estar dentro dela chegava a ser quase dolorosa.

- Quero você aqui, e agora! - rosnei raspando minhas presas pela sua garganta.

O cheiro da sua excitação estava me enlouquecendo! E eu estava duro feito uma rocha.

- Eu sou sua! - sussurrou no meu ouvido - Faça o que quiser!

A beijei outra vez, levando minhas duas mãos até os seus seios. Tinha me esquecido totalmente que estávamos quase transando contra o carro, em frente a mansão e que alguém podia nos ver. E foi exatamente isso que aconteceu.

Ouvimos alguém pigarrear atrás de nós. Paramos no mesmo instante o que estávamos fazendo.

Aurora continuava no meu colo, e olhava constrangida para alguém, me virei, e dei de cara com a Julia que nos olhava divertida.

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