Epílogo

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Puxei as corrente, fazendo-a estralar na parede, era mais um hábito do que outra coisa

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Puxei as corrente, fazendo-a estralar na parede, era mais um hábito do que outra coisa. Minhas esperanças de sair dali diminuíam dia após dia.
Quanto tempo eu estava lá?
Um dia?
Uma semana?
Um mês?
Uma vida inteira?
Eu não sabia dizer.
Não sei quanto tempo fiquei desacordado depois do tiro na minha cabeça, só sei que quando acordei eu estava jogado nessa cela, com um dos punhos algemados a parede. Meu ombro não tinha cicatrizado corretamente e agora eu tinha novos ferimentos, das surras levei dos guardas que entravam aqui de vez em quando. Me traziam o básico para não morrer, nunca o suficiente para ser forte.
Eu não tinha notícias de nenhum dos meus e muito menos de Aurora. Era o que me deixava louco, eu não sabia nada sobre como ela estava. Eu sentia que nada se tão ruim tinha acontecido a ela, mas também sentia seu desespero e angústia.
Ouvi barulhos do lado de fora da minha cela, ótimo, mais uma sessão de surra se aproximava. Nesses dias que passei aqui, me a acostumei com a dor, eu já não me importava.
Se fez silêncio, estranho, normalmente esses guardas adoravam se anunciar, se vangloriando do que iam fazer comigo.
A minha porta foi destrancada, então aberta devagar e silenciosamente. Tensionei meu corpo, me preparando para a surra, mas nada me preparou para quem entrou pela porta.
-- Trian! -- Júlia sorriu -- Finalmente te encontramos.
-- Ele está aqui? -- Alec colocou a cabeça para dentro da cela, ainda estrangulava um guarda com o braço.
-- Sim, eu vou solta-lo, então podemos ir -- ela disse tranquilamente, se ajoelhando ao meu lado.
-- Certo, eu vou dar um jeito nesse aqui e já volto -- Alec saiu arrastando o corpo desacordado (ou sem vida).
-- Como. . . Vocês. . . Júlia!
-- Trian! -- ela riu da piada, usando uma chave para abrir minha algema.
-- Ele se lembrou de novo?
-- Não -- ela deu de ombros -- ele não lembra de nada, mas sabe da verdade.
-- Como ele sabe? Você contou?
-- Não, ele mesmo contou. Pronto! Temos que ir! -- ela disse me ajudando a levantar -- Você está ferido -- ela disse colocando a mão sobre meu abdômen. Nessa hora Alec entrou e estreitou os olhos para nós.
-- Então isso que são "toques desnecessários"?
-- Provavelmente sim -- ela disse sorrindo. Júlia parecia leve, feliz?
-- Alguém pode me explicar essa história? Eu ainda não entendi o que está acontecendo!
-- Depois explicamos tudo, agora temos que ir, temos pouco tempo! -- ela disse me puxando para fora da cela.
-- Vamos para onde? -- subir as escadas correndo estava fazendo meus ferimentos arderem. Alec Corria do nosso lado, discretamente ficando entre Júlia e eu.
Júlia olhou para mim como se a resposta fosse óbvia.
-- Salvar Aurora e recuperar a nossa família!

-- Salvar Aurora e recuperar a nossa família!

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Até breve
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