Princesa Indiana

3-"ENFRENTAREMOS JUNTOS!"

"Meu pai amores! Sim eu AMO Tom Hiddleston! :-P"

-Nila! Te procurei por todo o canto!- Diz papai se aproximando de mim. Eu estava sentada no chão, apoiada em uma das grandes árvores, que de alguma forma, me deixavam mais calma.

- Desculpe! Não consegui me conter- Digo olhando para o alto e vislumbrando seu rosto bonito.

   Não queria dizer isso, mas meu pai é verdadeiramente um galã! Tem um rosto delicado, cabelos castanhos, olhos profudamentes azuis, que me faziam lembrar de meus irmãos longes de mim. Me fazendo ficar pior pelo carinho familiar ausente.

   Pelo modo como ele se sentou ao meu lado, deu para perceber que ele também sentia o mesmo. Com isso, ele me abraçou forte, demonstrando o quanto a morte do vovô o machucou. Não sei por quanto tempo ficamos assim, mas foi um momento consolador, somente pai e filha, agora, rei e rainha.

- O que vamos fazer?- Pergunto com a voz um pouco falhada pelo choro.

-Suponho que governar um pais.- Responde-me, abrindo um fraco sorriso.

- Como?

- Sabe-se que eu sou o próximo na linha de sucessão, a partir de amanhã terei direito como dominador da India. Logo depois da coroação, irei entrevistar muitos homens, para definir um novo Conselho Real. Então fique tranquila, não estamos sozinhos.

-Vamos morar aqui?- Pergunto, me sentindo tão frágil como uma criança de 6 anos.

- Sim! Como sua estúpida mãe não aceitou ser a rainha, você governará comigo, se não querer, vou ter que me casar. E mulheres definitivamente não são o meu forte!- Ele diz um pouco irritado.
   Com meu silêncio, ele se aproxima do meu ouvido e sussurra:
- Enfrentaremos juntos!

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   Eu estava terminando de colocar meus sapatos, saltos nudes, combinando com meu vestido creme longo, longo até demais, sua calda tem um metro de comprimento, mas se arrasta lindamente quando ando.

  Fico pensando em quão nervosa vou estar perante o povo da India. Serei daqui instantes coroada, e não sei se devo sorrir ou manter uma postura séria. Me olho no espelho, vejo minhas bochechas um tanto coradas, meus olhos brilhando de ansiedade, meu cachos caiam sobre meu busto e despencavam até o meio de minhas coxas.

   Logo que entro por um tapete vermelho no Salão Principal, observo toda a decoração, há flores em todos os lados, cortinas com no minimo três metros de altura, refletiam a luz do dia, através de seus tecidos dourados, em suas pontas estavam bordados rendas vermelhas, que deixavam-me sem folêgo de tamanha beleza.

   Diante de mim, encontrava-se um trono posto no meio do Salão, feito inteiramente de ouro, porém enfeitado com todos os tipos de pedras preciosas, ao seu lado, havia um trono menor, mas não deixava de ter a sua formosura, era de prata, com esmeraldas espalhadas em sua estrutura, próprio para uma rainha.

   No Salão estão presentes apenas homens importantes, com os clérigos precisos para a coroação, muitos guardas e claro meu pai. Vejo que está vestido de branco, com roupas indianas bordadas de várias cores.

   Depois de muitas e muitas palavras, meu pai se ajoelha perante o homem que segura em suas mão a Coroa Real, ao colocá-lo na sua cabeça, meu pai profere todos os juramentos exigidos e quando se levanta, é lhe dado um cetro.

  Ele olha de relance à sua destra, e me dá um pequeno sorriso. Não evito em mostrar meu orgulho e lhe devolvo o sorriso, dando continuação ao procedimento, o clérigo me pede para ajoelhar e dizer meus votos, olhando para o chão, sinto um peso sendo posto em minha cabeça, com medo de que caia, me levanto rapidamente e me coloco ao lado do novo rei.

   Somos conduzidos por vários corredores e ao final de um, chegamos à uma grande varanda enfeitada com flores e tecidos, ao me aproximar dela, congelo, milhares de pessoas me vêem com meu pai. Frenéticamente gritam "vivas" à nós. Meu pai discretamente me puxa para chegar mais perto e assim, para aliviar meu medo, sorrio, para meu novo povo, minha nova familia!