Quando as Coisas São do Jeito que São [Revisão]

Veludo Cotelê - James

"A espera me levou a loucura.

Finalmente, você chegou e eu estou um caos.

Eu não permito sua entrada.

Não vou te deixar vagar dentro da minha cabeça

Eu não quero o que você tem pra me dar

Prefiro morrer de fome do que comer do seu pão

Eu preferia correr, mas não consigo nem andar.

Acho que eu vou terminar sozinho como antes"

(Coduroy - Pearl Jam)

Acordo desnorteado. Vanessa está sentada em uma poltrona perto da janela, e vejo Toni entrando por minha porta.

—O que está acontecendo? — Pergunto. Vanessa me olha com raiva.

—Você quase bateu na Vanessa. — Pulo da cama rapidamente e ando até ela.

—Você 'tá' okay?

—Você só me empurrou para eu sair da sua frente. Não foi literalmente agressão.

—Eu fiz? De novo? — Olho para Toni, ele confirma com um aceno de cabeça. — E Yan?

—Ligamos para Jonathan, ele vai ficar lá até amanhã. — Ela fala com voz doce. — Toni, você pode nos dar licença?

—Qualquer coisa grita.

—Okay. — Ela diz. Eu me abaixo em frente a ela. — Jamie, - ela toca meu rosto — eu sinto muito. Por ter pensado aquilo. Por ter te enfrentado daquele jeito.

—Vanessa... Não... Shhhh — Coloco minhas mãos no seu rosto de modo que meu dedão fique sobre seus lábios, calando-a. — Ainda não consigo falar sobre isso. — Começo a ficar irritado. Não sei por que.

—Jamie...

—NÃO, PORRA, você não entendeu? — Grito. Toni entrou correndo no quarto.

—Sai, Vanessa, eu cuido dele. — Toni diz.

—NÃO... Droga, porra, você precisa enfrentar isso. Precisa de ajuda...

—Não. Não preciso.

—É claro que precisa. Ou quem vai precisar de ajuda é Yan... — Ela grita e completou em tom amável — Eu só quero te ajudar...

—Eu... Não... Quero... E... Nem... Preciso... De... Sua... Ajuda... — Grito de volta.

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