Capítulo 3

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- O que fazes aqui? - Questionou Klaus. Ele já sabia a resposta, apenas estava a testar me.

- Tu sabes bem Klaus. Se não queres acreditar o problema é teu. Só não te ponhas no meu caminho.

Eu estava quase a morrer de medo mas fingi não estar claro. O meu pai sempre disse que medo é fraqueza e eu não sou fraca.

- Esta é a minha cidade. Se algo não está do agrado de alguém, eu tenho o dever de resolver o problema. Fazê lo desaparecer, se é que faço entender. Por isso tem cuidado Emily, nunca se sabe o que poderá estar escondido em cada esquina. - Disse Klaus. Esperem, ele está a ameaçar me?

- Isso é uma ameaça? Achas mesmo que vou ter medo? Eu tenho um propósito e é por isso que estou aqui. Seres tu a mandar ou não nesta cidade isso é outra coisa. Vou encontrar Davina custe o que custar e nada nem ninguém me vai impedir.

- É apenas um aviso, love. Mantém te na tua e não faças nada que te vás arrepender. - Avisou Klaus mais uma vez.

Sem mais demoras, saí quase a correr do bar. Já se estava a tornar sufocante lá estar. Mas quem é que ele pensa que é? Ameaças não resultam comigo Klaus e tu irás perceber isso de certeza.
Passado algumas horas de andar sem rumo e a tentar esquecer do incidente no bar, dirigi me a uma pensão para descansar. Amanhã seria um novo dia e iria começar a minha busca. Algo me dizia que Davina estava aqui, qualquer bruxa sentiria o grande poder que paira no ar.

#No dia seguinte

Acordei eram cerca de 10h. Fui tomar um banho relaxante e vesti me com a primeira roupa que me apareceu à frente: umas calças de ganga azuis justas, um top preto também justo, realçando assim as minhas curvas, e calcei umas botas pretas. Fiz um coque no meu cabelo e estava pronta.
Antes de sair de Mystic Falls, fiz uma pequena pesquisa sobre o que iria encontrar em New Orleans. Basicamente e resumidamente: Klaus e Marcel estão juntos em termos de mandar naquela cidade; Davina, supostamente, está protegida por eles mas não mais escondida, o que vai facilitar muito encontra la; O cemitério lá existente é uma grande fonte de poder paras as bruxas de lá e é aí que vou começar.
Fui então em direção ao cemitério. Sentia me estranhamente bem. Sentia me como se fosse bem vinda ali. Sabia que ali estavam enterradas bruxas à já vários séculos, milénios até e por isso iria utilizar isso a meu favor pois eram elas que davam poder a New Orleans e de certeza que me podiam ajudar. Concentrei me e pedi para que me ouvissem:

- Louvadas ancestrais. Peço de boa vontade e nada interesseira, que me ajudem a encontrar uma bruxa jovem que se encontra, espero eu, a vosso cuidado. O seu nome é Davina Claire, a regente.

Sem demoras, um vento forte se faz sentir e do nada surge quatro bruxas. Uma delas se fez chegar à frente e falou:

- Emily Claire certo? A irmã de Davina. Sabemos que a procuras mas de que precisas de nós?

- Eu.. eu preciso de um feitiço que faça com que a minha irmã se lembre de tudo o que se passou antes de ela vir para aqui. - Falei a medo.

- Querida Emily, sabemos que é de boa vontade que a procuras e por isso te iremos ajudar. - Falou uma delas.

Surge então nas minhas mãos um pergaminho que continha tudo o que eu precisava para encontrar a minha irmã e fazê la lembrar se de mim. Assim agradeci emocionada:

- Obrigada! Muito obrigada. Irei ficar eternamente grata.

- Agora vai Emily. Encontrarás a tua irmã com certeza e tem cuidado com os perigos escondidos entre as ruas. - Avisou amavelmente uma ancestral.

Elas depressa desapareceram deixando me sozinha. Agora sim estou pronta para a encontrar. Davina, minha querida irmã, eu vou encontrar te, custe o que custar.
Saí de lá e fui para a pensão estudar o feitiço e arranjar forma de chegar à Davina sem que Klaus, Marcel e o resto do mundo, basicamente, soubesse. O que iria ser muito difícil. Mas desistir não era opção. Agora pensa Emily, onde ela estará?
A melhor forma de a encontrar era sair e procurar pelas ruas e edifícios. Iria dar trabalho mas não havia outra forma. Tentei manter me escondida mas estava complicado. Sentia me a ser vigiada por alguém. Olhei então em volta e não vi nada de anormal mas ainda assim aquele sentimento não desapareceu. Sabia que provavelmente seria Klaus ou um dos seus "escravos". E para verificar isso virei para um beco e escondi me. Esperei e numa questão de segundos surge dois homens fortes. Sem avisar saio do meu esconderijo e começo uma luta renhida com eles. No final era óbvio o resultado: dois homens decapitados. Sabia perfeitamente como dar um pequeno aviso a Klaus.
Encontrei a localização exata de onde Klaus vivia e enviei um pequeno presente, no qual continha as cabeças dos seus capangas e um bilhete:

"Querido" Klaus,

Como era de adivinhar o teu aviso não iria ficar apenas por meras palavras. Mas bem com este presente espero que entendas que ameaças não resultam comigo e só vais ficar a perder se ficares contra mim. Escreve isto: eu vou encontrá la e não serás tu a impedir isso. Tem um bom dia Klaus Mikaelson.

Atentamente,

Emily Claire

Não me vais fazer desistir Klaus, faças o que fizeres.

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Terceiro capítulo desta fic! Espero bem que estejam a gostar. Comentem!




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