Capítulo 33

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Semanas após a chegada do meu pai, o ambiente entre nós melhorou. Parecia que as coisas estavam a voltar à normalidade. Uma sensação de tranquilidade pairava em New Orleans, mas nunca aquela sensação se desvaneceu.
Davina estava a lidar com a situação melhor do que esperava e a sua relação com Kol estava agora bem melhor. Os Mikaelson permitiram a Peter permanecer connosco na casa, como uma família.

Hoje Hope fazia 4 anos e, obviamente, o ambiente era de festa.

- Vá lá Klaus! Só uma fotografia. - Insistia pela milésima vez, fazendo beicinho.

Klaus, gargalhando, junta-se com Hope, numa pequena sessão fotográfica. Hope sorria sem medo, enquanto que Klaus desenhava na sua face um sorriso tímido mas sincero.

- Uma fotografia Emily! Essa já deve ser a centésima foto! - Klaus resmunga, retirando Hope do seu colo e observando-a a correr para os braços de Hayley.

Pouso a câmara na mesa e observo o ambiente. Kol e Davina riam-se abraçados, dançando ao som de uma música ligeiramente animada. Elijah e Rebekah conversavam sentados no sofá e Klaus e Hayley brincavam com a pequena Hope. Peter encontrava-se junto à lareira apagada, segurando um copo com bourbon. Feito contacto visual, caminho na sua direção.

- Então, estás a gostar?

- Sabes Emily, há muito que não sentia e via este ambiente familiar. O amor que paira nesta família é extremamente forte. Obrigada filha, por me permitires fazer parte da tua vida.

Uma lágrima ameaça escorrer do meu olho, mas rapidamente a limpo. Sem pensar, abraço o meu pai como nunca o fiz e ele corresponde sem hesitação. Separei-me dele após alguns segundos e reparo que toda a gente nos observava com uma expressão de surpresa e alegria. Sorri timidamente e puxo o meu pai para junto deles.

A noite decorreu sem problemas e quando a festa já se alongava de mais, todos se deslocaram para os respetivos quartos.

- Sinceramente, este foi um dos melhores dias da minha existência.

- Fico contente por estares assim, feliz. - Klaus responde abraçando-me e depositando um beijo no meu pescoço.

Rio baixinho e pego na mão de Klaus, puxando-o para a cama. Uma troca de beijos e de palavras se deu, mas cedeu-se ao cansaço e decidimos ir dormir. Apoiei-me no seu peito e Klaus apoia o seu braço no fundo das minhas costas. Se isto tudo não passa de uma ilusão, então atrevo-me a dizer que é a melhor ilusão de sempre.

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Fica aqui uma pequena amostra do que virá agora com Peter na vida de Emily. Mas para deixar-vos curiosos, lembrem-se que as más sensações de Emily acabam sempre por se revelar como verdadeiras ;)

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