Capítulo 32 - No One Can Love Me Like You

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Klaus havia recebido alta. Caroline e Elijah foram buscá-lo antes da hora do almoço, já que Esther ficou preparando um almoço de boas vindas depois de tudo que Klaus passou.
- E a despedida de solteiro? - Klaus perguntou para Elijah, que dirigia o automóvel
- Resolvemos fazer uma pequena coisa em casa mesmo, já que está de braço quebrado e não deu tempo de preparar nada.
- E vocês? - dirigiu agora a pergunta para Caroline, que estava ao seu lado no banco traseiro
- Íamos fazer algo só pra não passar em branco, mas Hayley desanimou por que não pode beber e como Elijah disse, já está tudo muito em cima.
Assim que eles chegaram, a mesa já estava posta e Esther sorria firmemente saindo da cozinha e dando um abraço no filho.
- Isso tudo pra mim? - ele riu - Só espero que não seja comida igual a do hospital, já não aguento mais.
- Estrogonofe de camarão. - Mikael recepcionou o filho - Acho que não é nada mal.
- Com certeza não!
Todos sentaram-se para almoçar assim que todos cumprimentaram Klaus.
Após o almoço, Klaus e Caroline estavam sentados no jardim dos Mikaelson. Deitada nas pernas de Klaus, que acariciava seus cabelos, observava o céu não muito claro.
- Fazia tempo que não te olhava desse jeito. - sorriu - Só naquela vez que eu estava em cima de você...
- Klaus! - repreendeu-o com um tapa na perna - Incrível como não perde esse costume horrível de falar essas coisas em voz alta.
- Love, todos sabem que nós fazemos essas coisas. Não há muito o que esconder. Até por que você é muito escandalosa quando...
- Parou com esse papo. - levantou-se - Está me deixando constrangida com essas coisas.
- Ficou vermelha, foi? Na hora de fazer essas coisas não fica com vergonha.
- O que tinha no seu soro lá no hospital? - encarou-o com um sorriso no rosto - Por mais que fale todas essas merdas, eu te amo até quando aborda esses assuntos como se estivesse falando de basquete.
- Eu também te amo, Forbes. Só que não posso te abraçar desse lado... Pode facilitar as coisas?
Ela o ajudou a levantar e puxou-o para um abraço apertado, seguido por um longo beijo daqueles dignos de filmes de romance. Flagrados por Rebekah, que disparou um flash do celular, pararam o beijo quando viram o feixe de luz.
- Tinha que ser... - Klaus resmungou, beijando o pescoço de Caroline
- Desculpe, não consegui evitar... Estavam tão fofos nesse clima que merecia demais uma foto.
- Vocês estão ai! - Esther sorriu - Care, querida, preciso que escreva seu discurso para o casamento. E você também, Klaus... Não vai escapar disso.
- Mãe, já disse que sou péssimo nisso. Não inventa.
- Ah vai escrever sim. - Hayley apareceu atrás de Esther - Ai de você que não escreva. Vou tirar seu fígado.
- Nossa, que medo. - riu - Tudo bem, arranjo algo para escrever.
Eles foram para dentro e Esther entregou a eles folhas com as iniciais de Hayley e Elijah como cabeçalho centralizado, junto com o convite que haviam feito para convidar o casal a ser padrinho do bebê.
Enquanto Klaus escrevia com letras um tanto medianas e desenhadas em perfeita simetria, Caroline tentava espiar o que ele escrevia, visto que ele já estava no final da folha.
- Sabia que copiar as coisas dos outros é feio? - dobrou o papel
- Eu estou sem criatividade. - revirou os olhos - Esther, posso escrever outra hora? Precisa mesmo disso pra agora?
- Tudo bem, escreva em casa quando estiver com a mente mais leve. Consegue me entregar até a antevéspera do casamento?
Ela confirmou com a cabeça, fazendo com que Esther subisse as escadas com um sorriso no rosto.
- Klaus, seu quarto está arrumado. Se quiser descansar, já está tudo organizado. - Elijah
- Na verdade, eu estava pensando em dormir no apartamento da Care...
- Mas já? - Stefan segurou o riso - O desespero tá foda assim?
- Tefinho, fica quieto que não tem moral nenhuma pra falar comigo sobre isso.
- Eu tenho! - Rebekah se jogou na cadeira ao lado do irmão - Fala que eu tenho... Sei de tudo que se passa na sua vida. E na da Care também.
- Não acha que ainda está muito debilitado pra passar algum tempo na minha residência?
- É disso que eu sentia mais falta... Estar com você assim, poder fazer essas brincadeiras, te ver sorrir...
- Ficou sentimental. - Hayley deu um gritinho - Daqui a pouco vai querer até ser pai.
- Vamos com calma? - Caroline se levantou - Não quero um mini Klaus andando pela casa e fazendo besteiras. Não agora.
- Fazendo besteiras? Não entendi essa parte...
- Não precisa entender não. Fica na sua que sai ganhando.
Klaus havia convencido a todos que iria passar a noite com Caroline. Ela se despediu de todos e foi com o namorado em direção ao apartamento.
Lá, ela tentou deixar o sofá mais confortável para Klaus, que reclamava um pouco de dores no braço. Deu um remédio a ele e foi fazer um café. Só pensava no quanto a vida dela havia mudado desde que eles deixaram o orgulho de lado ficaram juntos. O sorriso em seu rosto era inevitável. Estava tão feliz que nada mais importava. Só que ela ainda tinha que conversar com Enzo, visto que a situação ainda não estava resolvida entre eles. Afastou esse pensamento e já se imaginava com Klaus no dia do casamento. Queria que o grande dia de Hayley chegasse o mais rápido possível para poder desfrutar do momento.
Ao voltar para a sala, deparou-se com ele adormecido no sofá. Com pena de acordá-lo, deixou que descansasse um pouco mais enquanto tomava um banho.
- Amor, acorda. - fazia carinho em seus cabelos - Klaus.
- Só mais um pouquinho...
- Melhorou do braço?
- Está melhorando... - abriu os olhos - Posso ficar só mais um pouco aqui?
- Claro, fique o quanto quiser. Só queria saber se ainda sentia dor. - sorriu após beijar os lábios de Klaus - Vou estar no quarto arrumando umas roupas que tirei da secadora.
Foi para seu quarto. Se jogou na cama, abrindo um grande sorriso. Era surreal estar com Klaus em seu apartamento novo, nesse clima de romance e com tudo indo muito bem. Era prazeroso para ela estar ali cuidando do homem da sua vida quando ele mais precisava. Faria isso quantas vezes fossem necessárias. Quando terminou de arrumar as coisas, voltou para a sala e ele já estava sentado no sofá, mas com cara de sono.
- Deve ter sido o remédio que te fez dormir tanto. - sentou ao lado dele - Vamos ter que tomar o café sem estar muito quente. Já devo ter feito ele há mais de uma hora, mas alguém apagou e não quis tomar sozinha.
- Não precisava ter me esperado. Eu me virava depois.
- Minha casa, minhas regras. Vou te esperar sempre.
- Bom saber disso... - lhe deu um beijo apaixonado
*
Elena e Damon haviam chegado de um jantar romântico que ele armou para surpreendê-la. A morena chegou com um enorme buquê de rosas na mão e com um sorriso sem igual no rosto.
- Obrigada por hoje. - colocou as flores em um vaso em cima da estante da sala - Eu estava precisando disso. As coisas no trabalho estavam meio estressantes e...
- Não precisa agradecer. - cortou-a, beijando seus lábios e puxando-a para o sofá - Aonde se imagina daqui a cinco anos?
- Com você, Mason e Gracie. - deitou em seu ombro
- Elena, um CEP. - riu - Sei que vai estar comigo, com a nossa família, mas realmente preciso de um lugar.
- Aqui. - encarou-o - Não há lugar melhor do que essa casa e com as nossas crianças correndo e brincando no jardim. Nossos melhores amigos vão estar aqui também e, provavelmente, com parte da família já formada. Preciso de mais?
- Eu também não consigo me imaginar fora dessa atmosfera. - encarava o nada em sua frente - Foram tantas histórias aqui que largar isso tudo e deixar nossos filhos crescerem em outro lugar não seria justo.
- Tantas histórias... - soltou um suspiro - Parece que foi ontem que entramos no ensino médio e que toda essa loucura começou.
- Loucura? - ele riu - Eu realmente vivi o ensino médio.
- Não vê que tudo acabou como deveria? Caroline conheceu Klaus através de Rebekah, que conheceu Stefan, nós finalmente ficamos depois de muita enrolação e agora estamos prestes a ir ao casamento de um Mikaelson que sempre incentivou tudo isso. E ainda tem a Hayley, que assim que conheci, soube que seríamos grandes amigas e o quão feliz ela seria e faria o Elijah.
- Quem diria... - tudo faz sentido em sua mente - Agora, que tal nós subirmos e... Sei lá...
- Você é um idiota. Idiota que eu amo! - sorriu, dando-lhe um beijo.

Time After Time [Klaroline]Onde histórias criam vida. Descubra agora