Capítulo Três Bela Adormecida

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Havia mais a frente um monte de bolhas.

- Entrem nas bolhas! - gritou o menino.

Sem pensar duas vezes, Annohla e seus amigos entraram nas bolhas e desapareceram de vista.
Do outro lado, tinha um lindo castelo branco e havia muita paz e amor. Plantas lindas e animais fofos tomavam de conta da região, diferente do que eles viram do outro lado. Havia um lindo rio cheio de sereias, peixes e golfinhos.

- Onde estamos? - perguntou Annohla, olhando para todos os lugares.

- Bééééé. Que lugar lindo - disse Claudete.

- Nossa! - exclamou Boca de Confusão. - Que castelo chique.

- Bem vindos a Acunondarret, A Ilha Maravilhosa - disse a criança. - Esse é o castelo da nossa rainha Bela Adormecida.

- Bela Adormecida! - exclamaram todos.

- Sim. Esse é o nome da nossa rainha. Ela está adormecida. Somente o antídoto de RedBull pode acordá-la.

- Estamos atrás do antídoto também - disse Annohla, lacrimejando.

- O Capitão Mão Azeda, está com o antídoto, em algum lugar no Navio Cem Fantasmas. Nunca conseguimos entrar no Navio. Estávamos esperando por vocês, para nos ajudar nesta missão - falou a criança.

Boca de Confusão mexeu com a boca e perguntou:

- Por nós?

- Sim. Não foi só a sua filha que adormeceu - apontou a criança para Annohla - todas as crianças do mundo estão nascendo adormecida. A sua filha foi à primeira delas. Temos que nos unir para acordar a minha rainha antes que seja tarde demais. Só existia um único portal. Tudo depende de vocês agora.

- E onde está a rainha?

- Venham! - chamou a criança.

Eles seguiram a criança e seu porco. Mais adiante, antes de entrar no castelo, eles observaram uma multidão os seguindo. Eram diversos pássaros e animais de todas as espécies. Um lindo pássaro vermelho passou cantando e entrou em uma janela no alto da torre do castelo. As enormes portas se abriram, revelando um tesouro de brilho e riqueza, e bem no meio um caixão de vidro. Adornado com diamantes e rubis. Tão lindo era seu brilho que deixava qualquer um encantado.

- Que caixão lindo! - falou Annohla, caminhando em direção ao caixão.

- Tanto o caixão como nossa rainha são lindos - disse a criança.

Todos olharam assustados, e quando viram dentro do caixão, estava a mais linda mulher já vista por eles. A mulher era branca como a neve, com cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o sangue. Estava vestida em um lindo e trabalhado vestido de seda vermelha.

- Essa é nossa rainha, Bela Adormecida. Somente o antídoto de RedBull pode quebrar a maldição e assim expulsar o maldoso Mão Azeda dessa ilha, mas ele escondeu o antídoto no Navio. Não sabemos o que fazer - disse a criança.

Quando todos se assustaram o castelo estava cheio de animais de todos os tipos. Todos faziam corrente para a linda rainha acordar, mas ela continuava dormindo seu lindo sono.

- Somente o antídoto pode acordá-la e assim todas as crianças do mundo irão acordar também - falou a criança, que se chamava Curupira.

- Vou dar uma surra nesse Mão Azeda. Cadê essa megera? - perguntou Boca de Confusão.

- Não vamos resolver nada assim, Boca de Confusão! - falou Umbigo Estufado, o umbigo estava maior ainda.

- Quero minha cama e meu edredom - falou Claudete bocejando.

- Minha filha está correndo o risco de não acordar mais e você só pensa em dormir, Claudete! - disse Annohla, chorando.

Claudete olhou desconfiada e disse:

- Sinto muito Annohla, não falei por mal.

- Estou... Estou... Estou nervosa - disse Tatataruga, se tremendo toda.

Annohla abraçou a tartaruga e disse:

- Vamos sair daqui logo, logo, e tudo vai dar certo.

Princesa AnnohlaOnde histórias criam vida. Descubra agora