Capítulo Quatro Na Casa da Vovó

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E assim, Annohla convidou Ursa Lina para ir com eles em busca da Fada dos Desejos

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E assim, Annohla convidou Ursa Lina para ir com eles em busca da Fada dos Desejos.

- Pelo amor de Deus! - disse Carrapicho, impaciente. - Não convide mais ninguém. Nem sabemos se seu plano vai dar certo.

- Está bom, Carrapicho - disse Annohla.

- Então, ela deve ser linda! - disse a Ursa. - Bem, poderosa, estamos longe ainda. Eu quero chorar.

Maine balançou a cabeça.

- Eu já estou exausto, minhas pernas então bambas. Estou com tanta fome, com dor de cabeça. Quero tomar um banho de rosas, tomar um champanhe ou uma água de coco em uma piscina cheia de celebridades.

- Champanhe! - gritou Ursa Lina. - Eu nunca tomei, tenho vontade, deve ser tão... tão espumante! Ouvi dizer que se tomamos muito ficamos loucos, ui, eu quero tomar. Você sabe onde tem?

Ursa Lina abraçou Maine.

- Cuidado, querida - disse o gato. - Faz quanto tempo que você não toma banho?

Lina soltou Maine rápido.

- Banho, ui, faz muito tempo que não tomo.

- Ai, que horror - disse Maine colocando a mão no nariz. - Isso é falta de higiene, pelo menos você escova os dentes?

- Você é engraçado, ui, eu não entendo muito dessas coisas, eu sempre morei no mato, comendo bambu, cana-de-açúcar. De vez em quando, agente come o resto de comida que algumas criaturas simpáticas jogam pra gente. Eu adoro.

Maine quase vomitava.

- Que nojo! - disse ele. - Assim que encontrarmos a Cinderela nós vamos fazer um curso de etiqueta.

Carrapicho só observava aqueles doidos.

- Não sei quem é mais doido dos dois - disse Carrapicho para Annohla, quando o braço dele caiu. - Espero encontrar a Fada dos Desejos mesmo.

- Vamos encontrar sim - falou ela, caindo em um buraco.

Ursa Lina veio logo atrás e caiu também no mesmo buraco, quase esmaga Annohla.

- Vocês tão bem? - gritou Carrapicho.

- Estamos! - disse Ursa Lina, alegre - Que divertido, quero fazer de novo.

- Não é você que está embaixo - disse Annohla.

As duas ficaram presas em um grande buraco no meio da rua.

- Meu Deus! - exclamou Maine, com as mãos na cabeça. - Quem em seu juízo normal, faria um buraco desses na rua? Por onde todos andam, e você - ele apontou para Annohla. - Não viu esse buraco?

- Foi muito rápido - disse Annohla.

- Vamos, boneco - baliu Maine. - Dê o braço para a princesa.

Princesa AnnohlaOnde histórias criam vida. Descubra agora