Olá, pessoal! Aqui está mais um capítulo para vocês! Estão preparados pra ver alguma ação entre Catarina e Cedric? E não, eles não estão querendo se matar. Não dessa vez.
Espero que gostem!
E só mais uma coisa... Gostaria de agradecer ao meu amigo lindoooo que fez essa fanart! O perfil dele está ali em cima, na dedicação. Visitem o perfil dele e leiam o livro babado que ele está escrevendo tão bem!
Aproveitem o capítulo!
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Havia se passado duas semanas desde o atentado premeditado das vespas, naquela mesma noite meu braço já tinha desinchado, mas obviamente eu aproveitara o ocorrido como desculpa para passar o resto do dia trancada no quarto sem contatos externos, não permiti nem que Magdalena entrasse ( o que, diga-se de passagem, ela protestou veemente), e eu estava sentindo tanta saudade do meu tempo e do meu guarda-roupa que passei o restante do dia vestida no meu jeans esquecido dentro da minha bolsa de franjas. Claro que, no jantar, eu fui obrigada a descer e socializar, e como sempre eu e o príncipe Cedric não trocamos uma palavra sequer, ele só perguntou como estava meu braço, fora isso permanecemos naquele mesmo silêncio de lei, mas a noite não foi uma total perda de tempo, já que eu tive o prazer de ser deliciada com um pedido de desculpas de uma Valerie muitíssimo arrependida e que estava de castigo pelo resto dos dias daquela semana. Cedric realmente tinha providenciado uma lição para a irmãzinha demoníaca.
Depois daqueles quatorzes dias nada tinha mudado: a rainha Sienna continuava sendo uma bruaca, o rei Marcellus continuava sendo um amorzinho de pai, eu só falara com a rainha Camille e o rei Nicolau nos jantares, Valerie passou todos os sete dias de castigo e Cedric ainda era um porre. Eu realmente não entendia aquela repulsa que ele sentia por mim, e por mais que eu teimasse em pensar que a opinião dele não valia nada para mim, o comportamento dele estava começando a me incomodar... Quer dizer, eu nunca fiz nada de mal para ele! Só o insultei um pouco no dia em que nos conhecemos e nos dias seguintes, mas ele também não facilitava o negócio minha gente! Depois do meu encontro com a cigana Rosa eu tinha tentado ser mais gentil com ele, e no tempo que passou aquelas duas semanas, eu realmente comecei a tentar puxar conversa, perguntava como era o tempo em Vásquez, perguntava o que ele gostava de fazer nas horas livres... Mas ele só me respondia com frases ridículas do tipo "o tempo é agradável" ou "um príncipe não possui tempo livre". Faça-me o favor! Aquele homem era impossível! Eu estava começando a perder as esperanças, mas toda vez que eu pensava nisso eu lembrava qual tinha sido o destino de Marie, e se eu não conseguisse fazer o príncipe se apaixonar por mim, eu teria o mesmo destino. Então eu continuei me esforçando ao máximo para ser uma pessoa que eu não era... Para ser uma princesa. Mas isso não parecia funcionar de jeito nenhum, ele continuava me ignorando e só falava comigo quando era estritamente necessário.
E como se não bastasse o problema com o "altezazinha" eu ainda tinha que lidar com outra coisa.
O guarda tarado.
Não que ele não fosse alguém para se aproveitar, acredite quando eu digo que ele era sim uma coisinha de Deus, mas ele ficava me perseguindo em praticamente todos os lugares do castelo! Chegou até a ficar na porta do meu quarto "garantindo minha segurança no seu turno". De uma coisa eu estava certa, se eu precisava de segurança contra alguém, era contra ele mesmo... Eu até trancava a porta enquanto ele estava lá de guarda, só para garantir que ele não entrasse de súbito no meu quarto, e sim, eu o ouvi mexendo na maçaneta por umas duas noites.
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Sina - A viagem
Fantasy"Eu soube que minhas malas não iam aparecer... Que eu não teria mais tomadas ou abajures no quarto, eu soube que Elise, minha melhor amiga, estava desaparecida... E eu sabia o porquê. Por que todas aquelas coisas e pessoas não existiam ali...