Immortal Guardians: The Big Four e o Segredo dos Quatro Fundadores

22 - Expulsos?!

Todos os grupos se dirigiram-se para as suas respetivas Salas Comuns. Os Slytherin comemoravam a vitória e quase não largavam Jack Frost, com tanta alegria. No entanto, tiveram mesmo de o fazer. Pois ele, os TBF e Katrine, tinham de se dirigir antes a outro sítio. O Gabinete do Diretor. Um ligeiro silêncio dominou perante todos, assim que os colegas de Jack  e Katrine entraram dentro do Dormitório, a gritar "Slytherin!! Slytherin!!".
Todos mantiveram as mentes fechadas por alguns minutos, pensando cada um nos seus assuntos. Embora alguns ainda trocassem algumas palavras. Rapunzel, Mérida e Hiccup seguiam á frente, enquanto Jack e Katrine caminhavam lado a lado, um pouco mais atrás. Quase como se estivessem a sós.  A rapariga sentia-se intimidada, pela atitude do Slytherin no Banquete perante Kevin. Aqueles olhos, aqueles dentes, as ameaças. Parecia mesmo falar a sério. Tinha um pouco de receio. Mas acreditava, que o Jack que conhecia, não faria tal coisa. Não dessa maneira, tão...fria. Voltou a olhá-lo. Ou será que faria? Desviou o rosto com indecisão. O rapaz reparou. Onde num tom calmo e preocupado, ato-ou.

Jack: Katrine? - olhou-o de repente - Passa-se alguma coisa?

Olhou o chão de repente, e colocou uma madeixa de cabelo atrás da orelha. Pensou um segundo e voltou a mirar Jack, lentamente. Fixando seus olhos castanhos. Suspirou e sorriu levemente.

Katrine: Não é nada - e sorriu - Estava...apenas a pensar, se...aquilo que disseste ao Kevin, sobre teres uma enorme vontade, em espetar as tuas mandíbulas de serpente, no pescoço dele, e segurar-lhe o sangue todo das veias, era...mesmo verdade?!
Jack: Espera! Tu estás com medo de mim?!
Katrine: Bem! Quem não teria?! Pelo menos como estavas antes! E...todas aquelas ameaças! Pensei...que o ias mesmo fazer! Se é que...não vais?!
Jack: O quê?! - e riu-se levemente - Achas que eu sou algum "vampiro" ou assim?! - ela nada disse - Achas-me assim tão cruel? - e pôs um olhar preocupado.
Katrine: Não, Jack. Não acho - e sorriu - Mas... - e começou a sorrir maia abertamente - não duvido do teu novo..."apetite"!

Ele riu.

Jack: Não, Katrine. Jamais faria isso, a menos que fosse realmente alguém cruel. E mesmo que o quisesse matar verdadeiramente, seria um desperdício de jantar! Nós cá gostamos de saborear corações! E o dele - estremeceu com graça - ainda me envenenava!!

Katrine riu.

Jack: Estava só a meter-me com ele! Dar-lhe uma lição! E também...a tentar controlar a minha fome intensa misturada com raiva! - viu-se os olhos começarem a ficar verdes.
Katrine: Então tu estavas mesmo a pensar em fazê-lo?!

Ele desfez.

Jack: Pouca vontade não tinha, isso te garanto!! Estava esfomeado, irritado e cansado!! Se não pusesse um auto-controlo, ele já cá não estava!!
Katrine: Eu só espero, que não estejas a pensar em fazer de mim o teu jantar, nalguma breve ocasião!! - com um certo receio.
Jack: Tu?! O meu Jantar?! Não! Para isso tinha de ser numa cama!
Katrine: DESCULPA?! - olhando para ele com cara de espanto.

O rapaz apercebeu-se.

Jack: Eu disse mesmo isto?!
Kaila: "Disseste"! - num tom calmo.

E olhou Katrine.

Jack: Estava a gozar! - e surgiu-lhe algo de novo - Ou então não!
Katrine: Olha que não me importo, de lançar o "Avada Kedavra" em ti, aqui e agora!! - já lhe apontando a varinha.
Mérida: Hey, malta! - virando-se para trás, onde se encontravam eles os dois - Também não exagerem! Um murro no nariz bastava!

Katrine sorriu maleficamente.

Jack: Não lhe dês ideias, Mérida!

A Slytherin desatou-se a rir. Eles acalmaram e continuaram o caminho. A rapariga segurou na mão de Jack e apertou-a ligeiramente. Tal igual como ele. Katrine corou. Voltou a olhá-lo nos olhos. Um amor fluiu entre eles. Os corações bateram como um. E os sorriso completaram-se. A Slytherin fechou os olhos e deixou o momento abraçá-la. Passaram-se alguns minutos até a Ravenclaw, olhar por cima do seu ombro direito, e avistar o casalinho. De mãos dadas, bochechas coradas e olhares de paixão. Nesse momento, silenciosamente, chamou a atenção dos outros dois, para que vissem o amigo. Todos sorriram.
Finalmente chegaram á entrada do suposto "elevador" em forma de águia dourada.