Capítulo 5

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- E você e o Bernardo já começaram, a fazer o trabalho?
- Perguntei.

- Falta pouco para conseguimos terminar. - Maria me disse e sorriu.

- Agora pode me contar, sobre o Rafael ter salvado a sua vida!
- Maria exigiu saber.

- Isso foi quando eu resolvir sair mas cedo da lanchonete, para que você e o Bernardo conseguisse pelo menos se entender... - Comecei a explicar, mais logo fui interrompida por Maria.

- Só você mesmo, para aprontar uma dessa sabia. - Maria falou, me dando um forte abraço.

- Daí um homem horrendo me seguiu, bom não quero lembrar mais disso mas foi o Rafael que me ajudou e me levou em casa!
- Falei dando por encerrado esse assunto, que teria um final trágico para mim se ele não tivesse aparecido.

- Eu entendo, bom eu tenho uma idéia que pode ajudar você com o seu trabalho! - Ela me disse animada, e eu logo fiquei pensando em qual seria essa idéia.

- Qual idéia? - Perguntei.

- Vamos até a diretoria, pedir para a secretaria lhe passar o contato do Rafael. - Maria explicou.

Além de ser a única, aquela também me pareceu uma ótima idéia e após caminhamos pelos corredores do colégio por alguns minutos cheguemos na diretoria.
- O que vocês desejam? - A secretária logo nos perguntou, com um sorriso amigável no rosto.

- É que eu esquecir de pedir o número do Rafael para podemos fazer o trabalho que o professor passou, a senhora pode tentar encontrar - ló para mim por favor? - Perguntei.

- Só um momento, por favor!
- Ela disse, e começou a procurar no computador.

" - Para quem esta apenas procurando um contato, no computador esta demorando muito." - Pensei.

Finalmente depois de alguns minutos procurando o contato do Rafael a mulher parou de digitar, o que me fez levantar em um pulo da cadeira onde eu estava sentada.

- Encontrou o número dele?
- Perguntei, para a secretaria.

- Não conseguir encontrar querida, ainda falta ele preencher alguns dados da ficha de matricula. - A secretária me disse.

Quando eu saimos da diretoria estávamos sem entender como o Rafael estava matriculado, se ainda não tinha preenchido algins dados. Depois eu e a Maria fomos percorrendo o mesmo trajeto e o nosso principal assunto era sobre o Rafael e o Bernardo. E depois de alguns minutos caminhando, eu finalmente cheguei em casa.

- Menina, a sua mãe lhe deixou esse bilhete. - Elaine me disse e me entregou o bilhete, e depois se retirou.

Por que ela tinha me deixado esse bilhete, e para onde ela havia irdo? Eu estava curiosa para saber, mas mesmo assim subir as escadas e fui para o meu quarto e assim que guardei o meu material escolar resolvir ler o bilhete.

" Filha estou no hospital acompanhando a Josélia ela passou um pouco mal, mas logo chegarei em casa bjs!"

  Eu sempre quis saber quem era essa amiga da mamãe, e o por que dela nunca ter me apresentado a mesma. Infelizmente eu não posso negar que a Josélia sempre nos ajudou ou seja foi ela que conseguiu o emprego para a minha mãe e assim fiquemos mais estabilizadas na falta do meu pai. Mesmo assim eu não gostava muito de ter que passar a tarde e a noite sozinha em casa, e também ainda estavs com um pouco de receio quando me lembrava do vulto do homem que estava rondando a minha casa. E por conta disso preferir ficar com o cartão, que o policial havia dado para a minha mãe. Mais para não passar a tarde e a noite sozinha em casa, resolvir ligar para a Luciana.

Ligação on;

- Oi Becca, como você esta?
- Luciana me perguntou, após atender o celular no segundo toque.

- Já estou bem melhor, vocês vão precisar da minha ajuda hoje na lanchonete? - Perguntei. 

Trabalhar na lanchonete me distraía um pouco por isso eu achava bom, e como eu não contei nada para a minha mãe sobre o que houve quando eu sair do trabalho ainda posso continuar trabalhando lá.

- Vamos sim! - Luciana me disse e sorriu.

Depois que eu terminei de falar com a Luciana eu estava um pouco cansada, e assim acabei adormecendo.

- Socorro! - Uma moça de cabelos loiros, e olhos azuis pedia.

- Pode gritar a vontade, aqui ninguém vai te ouvir! - Um homem de cabelos castanhos claros falava para a mulher, que estava amarrada em volta de uma árvore.

Ela me parecia esta com muita sede, e com muita fome para mim os seus braços não iriam mas suportar tanta dor. Enquanto isso o homem se encontrava sentado, em um banco feito com o troco de uma árvore e não estava se importando com o sofrimento daquela mulher. Ele parecia querer tornar aquilo, mas aterrorizante para a pobre mulher.

Isso me fez acordar um pouco assustada e isso para mim não era o que podemos chamar de sonho, mais sim de pesadelo. Infelizmente ele me parecia tão real, e me lembrar da voz daquele homem, me causava arrepios e um certo medo.

Anjo Negro - Mistérios Da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora