Capítulo 7

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Depois de algumas horas andando de mesa, em mesa o meu expediente tinha acabado. Por isso me despedir do Bernardo e da Luciana que ainda estavam lá. Quando eu sair não vir a hora passar, e já era oito horas da noite infelizmente a rua estava vazia e isso só me fez lembrar do que eu passei na última vez. Por isso eu estava caminhando um pouco apressada, para chegar no ponto de ônibus. E mesmo assim por conta do que tinha acontecido preferir chamar um táxi, estava tarde e eu não podia ir para casa sozinha novamente. E quando cheguei no ponto de ônibus, logo avistei o farol de um carro.

"Ótimo ja vem o táxi!" - Pensei.

O carro se aproximou de mim e eu fiquei aflita, ao ver que não era um táxi. O vidro do carro abaixou e um rapaz que aparentava ter vinte e dois anos, com a barba mal feita ficou me olhando.

- Quer uma carona princesa? - Ele me perguntou.

- Não mas obrigada, estou esperando uma pessoa! - Hesitei e mentir, na intenção que o homem fosse embora.

- Vamos princesa! - Ele insistiu, e a voz desse homem nojento não me escondia a sua má intenção.

Depois que eu recusei três vez a carona do homem, ele saiu do carro com um revólver na mão. O que me deixou com medo, pois eu realmente não sabia se esse era o meu fim mas eu acreditava que fosse.

- Entra no carro! - Ele ordenou, mas eu não assentir.

- Socorro! - Gritei, mas ninguém me ouviu pois a rua estava vazia.

- Se você gritar de novo, eu vou te matar sabia garota? - Ele falou me perguntando sem dó, e agora eu estava calada e em silêncio soluçando com o meu choro.

Sem ter nenhuma opção mais eu entrei dentro do carro, e não demorou muito o homem também entrou e logo depois ligou o carro e deu partida. Não demorou muito ele logo entrou em uma estrada de chão, em direção a uma floresta. E essa floresta eu jurava ter visto esse lugar no meu sonho, a todo momento eu só conseguia pensar que iria morrer e logo depois o homem parou o carro e desceu do mesmo me fazendo sair e segurando o meu braço com força. Eu estava apavorada, mais mesmo assim conseguir ver na hora que o homem olhou para frente do carro e de repente foi jogando para longe a uns dez metros de distância. E eu logo reconhecir que o rapaz que mais uma vez salvou a minha vida era o Rafael.

- Você esta bem? - Ele me perguntou, ao se aproximar de mim.
  
- Sim,  graças a você! - Falei me sentindo mais aliviada.

- Vou te levar para casa! - Ele me disse segurando a minha mão, e me levando até o carro.

Anjo Negro - Mistérios Da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora