Capítulo 2

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- O que você quer? - O sujeito que ainda estava me segurando, perguntou com a voz alterada para o rapaz.

- Não me faça perder a paciência! - Ele disse e o homem horrendo, lhe olhou enfurecido.

- Procure outra pessoa, mais não sei se você vai conseguir encontrar! - Ele falou me segurando, com mais força ainda.

Sentindo medo do que iria acontecer comigo rapidamente fechei os meus olhos, mas quando eu escutei um estalo e não sentir mais o homem horrendo me segurando eu aos poucos abrir os olhos. E vir o cliente da lanchonete acertando vários socos, o que fez o sujeito ficar desmaiado.

- Você esta bem? - O rapaz me perguntou, mas eu não conseguia dizer nem uma palavra.

Sem conseguir falar nenhuma palavra, eu apenas balancei a cabeça em um gesto de confirmação.

- Temos que sair daqui! - Ele falou assim que me entregou, a minha bolsa que estava no chão.

- E ele? - Perguntei olhando para o homem, que ainda estava desmaiado.

- Ele não vai, ficar assim por muito tempo! - Ele disse segurando a minha mão, e me levando para um carro.

Eu sei que esse rapaz é um estranho, e que a minha mãe não vai gostar nada de me ver chegando em casa com um desconhecido. Mais eu tenho que levar em consideração o fato dele ter salvado a minha vida. Por isso resolvir entrar dentro do carro e rapidamente coloquei o cinto de segurança e fiquei olhando para ele esperando que ele fizesse o mesmo.

- Você não vai colocar o cinto de segurança? - Perguntei.

- Eu não preciso usar! - Ele me disse quando ligou o carro e deu partida.

Aquele silêncio dentro do carro ja estava me encomodando, por isso resolvir tentar puxar assunto.

- Posso saber o nome do rapaz que me salvou? - Perguntei.

- Rafael! - Ele disse com a sua voz grossa e rouca, sem tirar a atenção da estrada e parecia não querer conversa.

- O meu é Rebecca! - Falei tentando ser simpática.

- Você não devia ter feito isso!
- Ele me falou com o tom de voz um pouco elevado.

Eu estava sem entender sobre o que ele estava falando, e o por que dele ter ficado assim com o tom de voz um pouco elevado derrepente.

- O que eu fiz? - Perguntei sem entender.

- Nada, já esta entregue e apenas não ande mais sozinha de noite naquela rua. - Ele me disse após para o carro.

- Obrigada, e desculpa eu não queria te dar nenhum trabalho!
- Eu disse após tirar o cinto de segurança e sair do carro.

Quando eu sair do carro logo observei minha mãe parada na porta de casa, com os braços cruzados e me olhava com um olhar de reprovação. Eu já sabia muito bem o que ela queria me dizer com aquele olhar, com certeza ela iria me reclamar por ter aceitado a carona de um estranho ou então eu ia passar uma semana de castigo sem poder sair de casa. Eu posso muito bem explicar o que aconteceu, mais se ela souber ela vai querer que eu pare de trabalhar na lanchonete e isso eu não posso fazer.

- Quem era aquele rapaz?
- Mamãe logo me perguntou.

- Era um cliente da lanchonete mãe, como estava tarde ele me ofereceu uma carona!
- Expliquei.

- Quantas vezes eu ja te disse Rebecca, que hoje em dia não se poder aceitar carona de estranhos? - Mamãe me perguntou, com a voz um pouco alterada.

E eu permanecir calada, escutando minha mãe falar e depois com eu ja esperava ela resolveu me deixar de castigo por uma semana. Então a única coisa que me restou foi ir para o meu quarto, e como eu estava muito cansada acabei adormecendo.

Depois de conseguir dormir por alguns minutos, eu acordei um pouco assustada e voltei a pensar no que tinha acontecido hoje a noite. E eu sabia muito bem que isso não ia sair tão fácil da minha mente, e logo sentir um vento frio percorrer o meu corpo o que me fez notar que a janela estava aberta. O que me deixou mais assustada ainda, e se o homem que estava desmaiado tivesse conseguido me seguir? O que ele iria fazer comigo e com a minha mãe? Com certeza não seria nada bom, mesmo assim eu resolvir olhar pela janela para ver se eu conseguia ver alguma coisa, mas tinha apenas algumas árvores com as folhas levemente balançando por conta da brisa. Mais quando eu olhei bem para uma árvore me assustei, ao conseguir ver o vulto de um homem o que me fez ficar paralisada de medo por alguns minutos. Eu sabia muito bem que eu devia fazer alguma coisa, mas como eu não conseguia pensar em nada resolvir ligar para a Maria.

Ligação on:

- Oi Becca o que houve?
- Maria logo me perguntou, com voz de sono.

- Eu vir o vulto de um homem, observando aqui em casa o que eu faço? - Perguntei.

- Como assim? Espera, eu vou ligar para a polic fica calma Becca. - Maria disse e encerrou a chamada.

Ligação off;

Quando se passou alguns minutos alguém tocou a campainha, e eu mesmo com receio de quem poderia ser sair do meu quarto para atender. E quando abrir a porta logo vir a minha mãe acompanhada, por dois policiais e isso não era nada bom.

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Oi estão gostando da história deixe o seu voto e a sua crítica construtiva, pois é muito importante para mim. Policiais na casa da Becca e agora o que vocês acham que vai acontecer??? Obrigada por estarem lendo Anjo negro.se Bjs!!!♡♡♡★☆★

Anjo Negro - Mistérios Da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora