Quando os policiais entraram, eles ficaram por alguns segundos observando a decoração que não era tão moderna. Isso era fácil de se entender para mim, ja que minha mãe sempre deixou a decoração como antes quando papai ainda morava conosco. Mas por outro lado é ruim ter que conviver com as lembranças como se ele de repente fosse chegar e tudo não tinha passado de apenas um pesadelo. Ou seja os móveis daqui de casa são antigos, mas bem conservados.
— O que houve aqui em casa?
— mamãe perguntou, para os policiais querendo saber o que havia acontecido.— Recebemos um chamado senhora, onde nos informaram que havia um homem rondando a sua casa! — O policial alto, magro, de cabelos castanhos claro que segundo o cachar de sua farda atendia pelo nome de Pedro falou.
— Encontraram esse homem?
— Mamãe perguntou assustada.— Fique tranquila senhora, já procuremos o homem mas tudo indica que foi apenas um alarme falso. — O policial um pouco mas baixo, que atendia pelo o nome de Fernando falou.
Depois que eles entregaram um número para minha mãe, caso houvesse outra ocorrência e foram embora.
Minha mãe me olhava com um olhar de reprovação, algumas pessoas sempre me disseram que eu parecia mas com o meu pai. Minha mãe é dona de longos cabelos negros, lisos e isso eu puxei para ela. E seus olhos são castanhos claro da cor de mel, ela é dona de um corpo que possui belas curvas.
— Rebecca o que esta acontecendo? — Mamãe me perguntou, querendo entender o que estava acontecendo comigo.
— Primeiro você aceita a carona de um estranho, depois você resolve passar um trote para a polícia o que é isso? — Ela me perguntou esperando uma explicação, para o comportamento que ela acha que estou tendo.
Eu permanecir em silêncio, sem dizer nenhuma palavra pois talvez o vulto daquele homem seja apenas fruto da minha imaginação. Sendo ou não eu prefiro acreditar que seja.
Como todas as manhãs eu acordei como de costume, assim que o alarme do despertador do meu celular começou a tocar. Sendo assim me levantei da cama e comecei a arrumar a mesma, e depois fiz um coque mal feito nos meus longos cabelos negros e seguir em direção ao banheiro. Depois de uma ducha um pouco demorada, fui até o meu guarda roupas e quando abrir o mesmo retirei o meu uniforme escolar que é uma blusa branca com o nome da escola, e uma calça azul escura.
Eu ainda estava pensando no que havia acontecido na noite passada, e achava ruim o fato da minha mãe pensar que eu havia passado um trote para a polícia. Quando eu sair do meu quarto passei na cozinha, apenas para dar um beijo na minha mãe e outro na Elaine e tudo o que eu queria era que elas não tocassem no assunto de ontem.
— Bom dia menina, não vai tomar café? — Mamãe perguntou, assim que eu cheguei na cozinha.— Desculpa mas não vai dar, já estou atrasada e tenho que ir!
— Eu inventei uma desculpa e sair.Quando sair de casa resolvir passar na casa da Maria como de costume, e mais ainda por que eu não queria ter que andar sozinha esses dias principalmente depois do que me aconteceu ontem e também queria saber as novidades sobre ela e o Bernardo.
— O que houve com o homem que estava rondando a sua casa? — Maria perguntou.
— Os policiais não encontraram ele, e ainda disseram para a minha mãe que eu estava passando trote! — Expliquei.
Eu e Maria estavamos caminhando tranquilamente, até que um carro reduz a velocidade ao chegar bem perto de nós.
— Querem carona suas ridículas? — Natacha falou, após abaixar o vidro do seu carro novo e sorriu.
— Nunca vamos entrar no seu carro, e não queremos nenhuma carona e nada que venha de você. — Maria falou com o tom de voz elevado.
Depois que ela escutou aquelas palavras que a Maria havia falado, seguiu com o seu carro na velocidade quase normal. Como se já era de esperar, deixando muita poeira pelo caminho e depois de nós duas caminhamos por mais alguns minutos cheguemos na escola. E quando entramos na sala de aula eu logo percebir a presença do Rafael que pelo visto é o mais novo aluno. Ele estava sentado, na última carteira da quinta fileira.
— Estão quinze minutos atrasadas! — O professor de história disse, ao olhar para o relógio em seu pulso.
Ser chamada a atenção por quinze minutos de atraso, foi algo que me deixou com vergonha. Depois que eu me sentei na minha carteira, abrir o meu livro de história e comecei a ler.
— Hoje a aula vai ser diferente, não vamos usar o livro didático. — Ele disse fazendo com que eu e todos lhe olhasse sem entender o que ele estava falando.
— Sera que ele esqueceu de tomar o remédio? — Maria me disse sussurrando.
— Acho bom prestar atenção na minha aula Maria, caso não queira ficar reprovada! — O professor falou, e saiu entregando alguns papéis dobrados para alguns alunos.
— Para que são esses papéis?
— Um aluno que estava sentado na primeira carteira, próximo da mesa do professor perguntou.— Isso é o que eu vou explicar.
— Ele falou caminhando e novamente ficou na frente da lousa, com a atenção de todos da classe voltada para ele.— Eu entreguei para alguns alunos, alguns papéis dobrados certo? — Ele perguntou, e ficou por alguns segundos analisando cada aluno.
— Rebecca qual nome você tirou? — Ele me perguntou,
após se aproximar da minha carteira.Como eu não queria ver qual nome poderia estar escrito e falar o mesmo apenas peguei o papel e entreguei para o professor.
"— Rafael." — Ele pronunciou em voz alta, para que todos pudessem escutar.
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mais um capítulo revisado meus amores, espero que tenha menos erros ortográficos e espero que gostem. Ele esta tendo pequenas mudanças, mais nada que impeça quem já leu o livro sem revisão de entender que são os personagens. Tudo para uma melhor leitura, e um melhor entendimento.Votem e comentem! amo vocês☆★☆♡♥♡
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Anjo Negro - Mistérios Da Vida
FantasyO livro esta em revisão tudo para melhorar a sua leitura, e para um melhor entendimento. Volume: 1 Série: Anjo Negro Plágio é crime Rebecca uma adolescente de 16 anos de idade que passou a um certo tempo atrás por um momento muito difícil que foi t...