Capítulo 17

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Eu sabia muito bem que como o Rafael havia falado, a Vitória queria saber o local onde eu estava e agora muito mais que isso ela também queria que eu ficasse no lugar da Maria.

- E agora? - Pensei.

E se eu não fosse para ficar no lugar da Maria? Com certeza a Vitória iria cumprir com o que ela havia falado, e eu também não tinha condições de dúvidar se ela é capaz ou não de matar a Maria. Para mim ela não é apenas uma amiga, é muito mais que isso eu lhe considero como uma irmã e se o preço para ver ela livre das mãos da Vitória for eu me entregando no seu lugar. Eu estou disposta a aceitar, tudo para que ela fique bem.

Rebecca:

- Em que local você esta?
(8:45 AM) - Perguntei.

Maria:

- Vejo que você não quer que a sua amiga morra, muito bem Isabella. Vou te passar o endereço, mais venha sozinha ok? (8:19 AM )

- Isabella? - Eu pronunciei o nome e fiquei sem entender, o porquê dela ter me chamado de Isabella. E logo me lembrei que quando eu acordei do desmaio, o Rafael havia falado no nome dessa garota o que indicava que ele deveria saber quem é.

Rebecca:

- Pode me passar o endereço!
(8:24 AM )

Maria:

- Na Br 116, existe uma pequena estrada de terra que os humanos não conseguem ver, por conta de um feitiço que eu joguei sobre ela. Mais como você é uma nephilim não vai ter problema com isso. (8:29 AM )

  Antes deu ir no local em que a Vitória e a Maria estavam, eu sair do quarto e fui falar com o Rafael para lhe perguntar quem é Isabella.

- Quem é Isabella? - Perguntei e o Rafael apenas ficou em silêncio, sem me responder.

- Por que essa pergunta? - Ele falou, depois de alguns minutos calado me olhando.

- Me responde! - Falei com o tom um pouco elevado.

- É uma longa história! - Ele disse sem querer estender, mais o assunto.

Quando eu sentir o meu celular vibrar fui ate o meu quarto e pude ver que nele tinha um novo torpedo da Vitória.

Maria:

- Estamos ficar te esperando!
( 8:34 AM )

Naquele momento eu não pensei duas vezes e sair pela porta do fundo, e não demorou muito e eu caminhei por alguns minutos e quando finalmente eu já estava um pouco longe do galpão. Que tinha tudo para ser uma casa, eu chamei um táxi e quando entrei no mesmo logo dei o endereço para o taxista. Pela cara dele, com certeza tinha estranhado o local por que lá não tinha nenhuma casa na verdade muito pelo contrário havia apenas uma estrada muito movimentada por automóveis. E não demorou muito quando se passou alguns minutos, eu tinha chegado no local em que a Vitória estava. Quando eu paguei o taxista e sair do carro ele ficou por alguns segundos observando eu adentrando em um local, onde só havia mato. Sim, isso mesmo como ele era um humano não conseguia ver que eu estava andando por uma pequena estrada de terra que tinha. Depois de um bom tempo caminhando, eu finalmente conseguia ver a casa em que a Maria estava. Eu sentir um pouco de medo, mas mesmo assim continuei caminhando e os meus pensamentos me levaram até o Rafael. Que nesse momento ja devia saber, que eu não estava mas no galpão e deveria esta preocupado. Quando eu cheguei na casa dei duas batidas na porta, e logo percebir que ela estava aberta o que me fez estranhar um pouco. Talvez a Vitória ja soubesse que eu tinha chegado, na casa onde deveria ser a sala estava um pouco escura mal dava para ver  mais mesmo assim eu entrei na mesma.

- Eu ja estava pensando, que você não vinha! - Vitória disse quando eu entrei na sala.

- Solta ela agora! - Exigir.

- Claro! -Vitória me disse ao acender a luz da sala, e assim dava para ver que a Maria ja estava desamarrada mais tinha dois homens lhe segurando.

- Pode deixar ela em uma rua próxima da casa dela, e também deixe um dinheiro para que ela possa pegar um táxi e ir para casa! - Vitória disse aos dois homens. 

Enquanto issp eu me sentia mas aliviada ao saber que a Maria ficaria bem, e que a Vitória tinha cumprido com o prometido.

- Agora prendam a Isabella! - Ela ordenou, para outros dois homens que mais pareciam dois armários.

Anjo Negro - Mistérios Da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora