(Caroline)
Senti ódio de ver Caio beijando Jessy, aquele projeto de pu* mal paga! Não aguentei ver aquilo, sai o mais rápido possível, antes que Caio me parace.
Fora do prédio, andei pela calçada sem rumo, chorando, desnorteada.
Horas se passaram, já era bem mais que 6:00 da noite. Olhei ao meu redor, não sabia onde estava... Não verdade não fazia idéia de onde estava! Peguei meu celular, mais estava sem bateria... Ótimo! Pensei frustrada.
Tentei fazer o mesmo trajeto por onde vim, mais... Não me lembrava, mesmo assim continuei tentando.
Para minha miserável sorte, começou a chuver, tive que.respirar várias vezes para não perder a paciência com o mundo!
Vi alguém vindo na minha direção, um homem, porte forte e loiro... Luc!
- Perdida?- perguntou ele parando na mimha frente todo ensopado.
- Hãn... Não... Sim!- queria mentir mais não podia, precisava ir para casa.
- Vem...
- Estou bem...- falei incerta.
Claro, eu não estava nada bem, e sim, perdida. De repende o sorriso de Caio veio em minha cabeça, uma vontade enorme de estar em seus braços tomou conta de mim. Mais aí lembrei da cena que vi quando entrei no escritório de Caio hoje mais cedo.
- Minha casa é por aqui...
- Eu quero ir para a minha!- pedi.
-Ok!
Na hora que virou, viu um táxi vindo. Luc assobio e o taxista parou seu carro imediatamente. Abriu a porta para mim, antes de entrar disse:
- Obrigada!
- Não à de quê!- sorriu.
Fechou a porta e acenou. Disse o endereço para o taxista, e ele seguiu em frente, a caminho da minha casa.
[...]
Cheguei em casa, para a minha surpresa, não tinha ninguém. Achei estranho, ninguém sai de noite, nem Caio- que pense que estaria aqui- não esta aqui!
Tomei um banho quente, fiquei bom tempo lá, esfriando a cabeça. Sai do banheiro, coloquei um pijama de frio cinza com a estampa da gatinha Marry.
Desci para a cozinha preparar algo para comer... Até que ouvi alguém bater a porta com força ao fechar. Em seguida, vidros se chocarem com força em algo.
Corri para a sala ver quem estava fazendo isso... Meu coração parou ao ver Caio chorando, sentado no chão com a cabeça entre os joelho feito criança.
- Caio...- sussurrei indo até ele.
Caio me olhou, então parei no meio do caminho. Ele se levantou imediatamente vindo até mim secando suas lágrimas na barra da manga de sua camisa.
- Te procurei por todo lugar...- Me abraçou, não vou dizer que não, me sinto segura com ele avise- onde você estava?- perguntou.
O corpo de Caio estava tremendo, talvez de medo...
- andando por aí! - Respondi me afastando dele.
Caio me olhou triste, baixou os olhos para o chão, colocou suas mãos na cintura pensativo. Mordeu os lábios e deu um passo para trás.
- Não fiquei com ela Cah.- engoliu em seco.
- Agente se fala amanhã... - Disse voltando para a cozinha.
Caio veio atrás de mim, me puxou pelo braço e lascou um beijo em mim. Juro que tentei resitir, mais não consegui, retribui seu beijo. Senti suas mãos nas minhas pernas, me ergueu e me fez sentar no balcão da cozinha. Entrelacei minhas pernas envolta da sua cintura. Minhas mãos descansaram em seu rosto puxando-o cada vez mais para mim.
Uma lágrima caiu dos meus olhos deixando nossos beijos cada vez mais molhados. Só de pensar em perder este homem, um nó se forma na minha garganta.
Seus lábios deslizaram pelos meus lábios para meu queixo, pescoço e ombro. Suas mãos apertaram minha cintura, me arrepiei toda! Então parou, do nada, assim...de repente. Apoiou sua testa no meu ombro.
- Não quero te perde... Nunca! - Disse com medo no tom de sua voz.
Seu corpo tremeu mais uma vez, então me abraçou, apertando seus braços no meu corpo.
- Deveria ter pensado nisso antes!- falei fria.
Só de lembrar daquela cena me fazia querer bater em Caio até dizer chega. Empurrei ele para longe de mim, desci do balcão e fui direto para a sala.
- Você acha que sou louco de te perder...- pegou meu braço me fazendo olhar para ele- Você não acha que ficaria vom alguém com a porta destrancada, sabendo que você estava indo para o escritório?- perguntou.
Olhando por esse lado, não havia nenhum cabimento de Caio ter feito de propósito. Na verdade, não passou tudo de um mal entendido.
- vai dormir no seu quarto hoje!- falei com autoridade.
- Ah, Cah!- reclamou.- Não durmo sem você...
- Isso é para aprender a não dar bola para essas vacas da empresa.
Subi as escadas pisando duro nos degraus indo direto para o meu quarto, deixando Caio na sala, me olhando.
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O Filho Da Empregada
RomanceCaroline é uma menina muito romântica, mesmo quando seu coração sangra por um homem que não mereça, nunca desisti de encontrar um amor verdadeiro, que provavelmente está bem a sua frente. Então passa a ter um romance com o filho da empregada ( Caio...