Capítulo 25 - Caroline vs Mônica.

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(Caroline)

Acordei no outro dia aliviada, com o corpo leve, sem nenhum peso de negatividade, disposta a enfrentar qualquer luta, o que vier pela frente. Talvez seja por causa do sonho que tive com Caio durante a noite.

"Sonhei que estava brigando com ele por causa de Mônica - o que era real-. Caio tentava me agarrar, mas eu me soltava, e ele ria debochadamente da mimha cara.

- Você me deixou te esperando...- disse chorando, Caio apenas ria da minha cara, aquilo me deixou caom raiva- Eu...te...te... Ode...

Me interrompi quando Caio avançou vários passos em minha direção, quando chegou, vi que que seus olhos eram frios, mas lá no fundo, ele gritava socorro para que eu o ajudasse. Então disse:

- Eu te amo!

Aquele Caio frio sumiu imediatamente da minha frenre, deixando apenas o Caio que estava salvo e que sorria para mim, de um geito tão meigo, carinhoso... Me surpreendeu com um beijo apaixonado, cheio de amor... "

Pena que tudo isso era apenas um sonho, Caio nunca amou ninguém, sempre - antes do nosso envolvimento- dizia que não sabia o que era amor, e que não estava perdendo nada, mas ele estava errado... O amor é uma coisa que vale apena lutar.

- Não vai falar com ele? - Perguntou Alisson, sentando do meu lado na sala de aula.- ele não me parece bem!

Evitei olha-lo, por mais que fosse forte, mais fiquei apenas me concentrando nas minhas tarefas.

- Está com dó dele? Ele ficou com a Mônica! - Meio que rosnei ao
pronunciar o nome da individua.

- Caio estava na casa do Jeremmy Caro...

- Não quero saber! - Disse encerrando o assunto.

[...]

No intervalo, Caio e Jeremmy foram jogar bola contra Michael e seus amigos, fiquei no refeitório com Alisson, comendo nossos lanches.

Precisei ir ao banheiro, Alisson disse que iria ver os garotos jogarem bola. Fui sozinha, usei o banheiro. Ao sair da cabine, vi Mônica parada em frente ao espelho passando um gloss cor salmão. Precionou seus lábios um no outros, espanhando-os. Me olhou incrédula, então disse:

- O que Caio vê em você?- me fitou pelo espelho.

Lavei minhas mãos, demorando para responde-lá, fiz por pirraça mesmo. Sequei minhas mãos no papel toalha que estava no suporte grudado na parede.

- Isso você vai ter que perguntar a ele! - Falei irônica.

Mônica virou para mim, me olhando dos pés à cabeça, tentando achar algo de especial.

- você não passa de um brinquedinho! - Riu.

- É mesmo? - Perguntei com sarcasmo.- Ele parece muito feliz com o brinquedinho aqui!- pisquei e ri irônica.

Sai do seu caminhi indo para a porta do banheiro, mais ela me impediu de sair pegando no meu braço.

- Ele é meu sua vadia!

- Eu não me importo, - meio que rosnei para ela- faça um bom aproveito dele! - Falei brava e sai bufando porta fora do banheiro

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- Eu não me importo, - meio que rosnei para ela- faça um bom aproveito dele! - Falei brava e sai bufando porta fora do banheiro.

[...]

Hora de ir embora, mais por um acaso, - ou falta de atenção- esqueci meu caderno de matemática na sala de aula. Já não tinha mais ninguém dentro da escola, pedi para Alisson ir comigo mais disse "nao", ok então!

Chegando na sala, vi Caio de cabeça apoiada nos braços em cima da mesa. Peguei meu caderno primeiro, assim que cheguei perto de Caio, ouvi a porta da sala de aula ser fechada e trancada.

- Merda! - Grunhi e bati a mão na mesa em que Caio estava.

Imediatamente Caio levantou a cabeça com a cara toda amaçada - não acredito que ele estava dormindo?-, me olhou confuso. Deu uma olhada em sua volta, achando estranhi estar ali.

-Trancaram a porta?- perguntou com sua voz rouca.

- Como sabe?- retruquei.

- Alisson e Jeremmy estavam falando sobre trancar alguém na sala de aula...

- Ah, claro!- bufei.

Joguei minha mochila em cima da mesa. Caio levantou, foi até a porta ver se era verdade... Para a minha decepção, era verdade.

- É...- murmurou, em seguida respirou fundo- estamos presos.

Bufei emburrada, Caio veio até mim, encostou em sua mesa se afastando, mas ficou me olhando, observando cada movimento que eu fazia.

- Fala Caio! - Disse sabendo que algo estava sufocando-o.

- Você sabe o que vou dizer, é sabe que eu não fiz nada do que está pensando.- disse suavemente, sem nenhuma alteração na voz.

- Eu sei...

- Não sabe, se não teria me perdoado de algo que eu não fiz!- agora alterou a voz.

Não disse nada, apenas fiquei ali, olhando meus dedos que brincavam nervosamente uns com os outros.

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora