Capítulo 17 - furia de Caio.

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Caio pegou no colarinho do garoto e o levou para fora do boliche, isso não vai prestar. Alisson Jeremmy e eu, fomos atrás deles. Tenho que chegar a tempo para ele não cometer uma besteira.

Já lá fora Caio batia no garoto sem dó, fiquei paralisada ali. Jeremmy não perdeu tempo e foi separa seu amigo, Caio revidou, tirou seu amigo do caminho, o garoto de tão fraco, caiu no chão ao levar um soco. Não aguento ver isso... Corri até Caio, entrei no meio para ele não relar mais nenhum dedo sequer no garoto. Mais fui surpreendida com um soco de Caio bem na minha cara... Cai no chão de quatro, grunhiu de dor no meu maxilar.

- Caroline...- gritou Alisson e Jeremmy ao mesmo tempo.

Me sentei em cima das minhas pernas, massageei meu maxilar com minha mão, abrindo e fechando-a várias vezes. Caio juntou no chão comigo sem dizer nada, apenas colocou suas mãos no meu rosto e checou pra ver se ele tinha me machucado. Seu olhos estavam vermelhos, tentando segurar a raiva, tentando se controlar. Caio evitou olhar nos meus olhos...

- Caroline, você está bem? - perguntou Alisson me virando para ela fazendo a mesma coisa que Caio, só que com mais drama.

- Estou bem... Relaxa!

Caio levantou e saiu de perto de mim, não só de mim de todo mundo, ele estava indo embora. Jeremmy tentou para-lo mas Caio simplesmente olhou para ele e balançou a cabeça negando. Então foi a última vez que eu o vi esta noite.

(Caio)

Fiz uma coisa horrível, cujo mulher alguma aceitaria, eu não aceitaria, odeio esse tipo de reações. Ver Caroline levar um soco acabou comigo, ainda mais quando o autor da violência sou eu. Precisava ficar sozinho, precisava tomar uma ar, estava me sufocando demais. Só parei de andar quando cheguei na praça que eu e Caroline tomamos sorvete pela última vez.

Sentei em um banco que tinha uma senhora jogando pipoca para os pombos, mas tinha um problema, não havia nenhum pombo ali. Voltei ao meus pensamentos, na merda que fiz... Será que Caroline vai me desculpar pelo soco, ou por deixa-lá sozinha neste momento. Senti um líquido deslizar no meu rosto.

Achei estranho, nunca havia chorado por ninguém por quase meia década

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Achei estranho, nunca havia chorado por ninguém por quase meia década. Já chorei antes mais, já fazia muito tempo, já nem me lembrava como fazia isso.

- Chorando pela namorada meu filho! - Disse à senhora do meu lado me tirando.dos pensamentos.

- Não é... - Sequei minhas lágrima, - namorada... - Falei incerto.

- Acho que senti um desdém no meio. - Sorriu para mim.

De paranóica, até que ela é legal. Devolvi o sorriso para ela.

- O amor é assim, faz agente se machucar, e muito, - disse cabisbaixa- ainda mais quando é o amor verdadeiro.

Baixei minha cabeça pensando no que ela disse... " ainda mais quando é o amor verdadeiro", pra falar a verdade, eu nem sei o que sinto por ela.

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora