Capítulo 6 - desenvolvimento

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Ouvi a porta do quarto de Caroline abrir, em seguida minha mãe entrou no quarto, deu para ver apenas sua sapatilha. Sentou na cama de Caroline, mais ela por outro lado, sentou no chão de costas para mim. Resolvi brincar com ela enquanto conversava com minha mãe.

- o que Caio aprontou?- minha mãe foi direto ao assunto.

- Como assim? - Perguntou fingindo estar desentendida.

- Você não está no quarto com ele, não está jogando como de costume...

- Ata...

Passei meus dedos na parte nua de sua costa perta da cintura, Caroline parou de falar na hora.

- Nós brigamos...

Subi minha mão até a altura de seu sutiã... Desbotoei! Ela levou um susto, o que me fez rir baixinho. Pegou um travesseiro e precionou contra seu peito para minha mãe não perceber.

- Porque brigaram? - Perguntou minha mãe curiosa.

- Ele é um idiota, com todo respeito.

Minha mãe riu.

- Tudo bem!

Resolvi apelar mais ainda. Deslizei minha mãos para o lado oposto da minha mãe, até as pontas dos meus dedos tocarem seu seios, quando eu ia para me aproximar mais deles, Caroline pousou sua mão sobre a minha.

- Ok, vou pra cozinha.

- Ok, desço lá depois!

Sai debaixo da cama assim que ouvi a porta do quarto se fechar, Caroline tinha permanecido em seu lugar. Ela me olhou feio quando, simplesmente se levantou e abriu a porta me convidando para sair de seu quarto.

- Sério? - Ergui uma sobrancelha para ela.

- Cai fora! - Rosnou para mim brava.

Sem dizer nada, fiz o que pediu... Quer dizer, ordenou. Caroline está brava comigo, isso quer dizer que, nada de dormir juntos, nada de provocar um ao outro, nada de rirmos juntos... Nada de nada.

[...]

Várias semanas se passaram depois da Caroline ter praticamente me chutado do seu quarto. Estou saindo todas as noites, por falta de companhia nas madrugadas, chego sempre bêbado. Não estou frequentando as aulas, fujo sempre para casas de garotas, diferentes a cada dia... Resumindo, não fico em casa!

Caroline estava me evitando, para que ficaria lá, para ser desprezado pela garota que... Sei lá! Meus sentimentos estão todos bagunçados, já não sei o que sinto por ela se é amizade ou... Não, não tem nenhum cabimento nisso.

- Cara, você tem que relaxar! - Disse Jeremmy.

- É, estou precisando... Trouxe o que pedi?

Jeremmy respirou fundo várias vezes, decepcionado comigo por estar usando porcarias.

- Você não precisa fazer essa besteira! - Deixou claro. - Isso nao vai te fazer esquecer Caroline!

- Ela não é a responsável por isso... - Menti.

Claro que é, foi ela quem me chutou direto para o mundo das drgas, foi ela quem fez piorar a minha rebeldia, foi ela, a culpa é toda dela sim.

- Passa pra cá! - Pedi.

- Esse é a primeira e última que fasso essas coisas.

Jeremmy saiu da arquibancada que estávamos sentados e foi direto para a sala de aula. Fiquei ali fumando, na brisa.

(Jeremmy)

Corri para dentro da sala de aula, o sinal tocou já fazia uns cinco minutos, ferrado? Nenhum pouco! Entrei na sala de supetão, não havia ninguém ali, nenhuma alma se quer. Achei estranho... Estou na sala certa? Olhei para a porta que marcava a minha série, sim eu estava certo. Peguei meu celular e liguei para Alisson.

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora