capítulo 57 - Casar?

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(Caroline)

Casar e ter um família, é o meu maior sonho, que por um acaso o destino está realizando, ainda mais se o meu noivo for Caio. Como eu o amo! Nada mais vai nos separar. Ele vai ser completamente meu, só meu.

Caio levantou do chão, tirou a aliança da caixinha e colocou no meu dedo anular da mão esquerda. Em seguida, pulei em cima dele, apoiando minha perna em sua cintura e envolvendo meus braços em seu pescoço, então beijei-o intensamente. Caio retribuiu o beijo, passando suas mãos por toda minha costa, uma subindo, e a outra deslizando para minha bunda e apertando-a.

- Ain, que amor!- ouvi Alisson dizer atrás de mim.

Parei o beijo, e coloquei meus pés do chão, ao mesmo tempo me afastei dele e olhei para dois ser ali parados nos olhando.

- Não temos nem privacidade mais!- reclamou Caio.

Eu, Alisson e Jeremmy rimos do remorso de Caio, mas ele ficou sério... Ou pelo menos tentou, por que vi um meio sorriso em seu rosto, mas logo ficou sério! Me puxou para seus braços, inclinou sua cabeça na minha direção, pensei que me beijaria, mais não, apenas deu uma mordida nos meus lábios, só para me provocar.


[...]

Assim que o sol se pôs, Alisson e Caio acharam melhor agente voltar para a casa. Jeremmy e eu concordamos, afinal, passando uma noite e o dia todo aqui no meio do nada.

Dentro do carro, Caio quem dirigia distraidamente. Tomei meu lugar no banco do passageiro da frente ao lado do meu lindo noivo. Já Jeremmy e Alisson, foram dormindo no banco de trás.

Vi a mão de Caio descansar sob a marcha do carro. Sem perceber minha mão estava sobre a dele, peguei-a e à trouxe na altura dos meus lábios e os precionei na costa de sua mão. Caio me olhou e sorriu para mim. Fez a mesma coisa, levando minha mão até seus lábios e precionou-os na costa da minha mão. Sorri!

Alisson babava no ombro de Jeremmy, que roncava com a cara apoiada no vidro da janela do carro. Tive que tirar fotos desse momento!

Peguei meu celular da bolsa, liguei-o colocando na câmera. Fui na configuração e coloquei na câmera de frente. Estiquei o braço para o alto com o celular, ajustando para todos caberem na tela do celular... Até que consegui. Com o dedo polegar, apertei o botão e tirei a foto bem na hora que acordaram. Caio e eu rimos.

- Apagaaa!- Alisson gritou quando viu a foto no meu celular.

- O QUE? Você tirou foto...CAROLINE! - Perguntou Jeremmy tentando pegar o celular da minha mão.

Coloquei dentro do meu sutiã, sei que nenhum dos dois ousariam pegar dali... Jeremmy, sem querer, quase enfiou a mão, mas a pairou no ar assim que percebeu que ali era uma zona proibida!

- Você não é nem louco de meter a mão aí!- ameaçou Caio olhando para Jeremmy pelo retrovisor do carro.

Jeremmy recolheu sua mão, mas lá no fundo apanhou de Alisson, não quis me entrometer, nem Caio...

- Para mulher... Foi impulso!- Falou Jeremmy, em seguida, não ouvi mais estralos de tapas.

Não ousei olhar para trás, Alisson deve estar furiosa. Na verdade, furiosa é pouco... Alisson estava transbordando de raiva!

- Desculpa aí Caroline!- Pediu Jeremmy.

- Tudo bem.- Sorri para ele.

Virei para ver Alisson, que estava emburrada com a cabeça apoiada no vidro da janela do carro do meu lado do banco.

Foi assim todo nosso trajetório até chegar em casa. Sem falar nada. Jeremmy pegou suas coisas e saiu indo direto para a entrada do condomínio... Vi Alisson correr atrás dele puxando seu braço em uma tentativa de para-lo, mas ele o soltou de sua mão e continuo prosseguindo o caminho. Mais uma vez ela o agarrou, agora ela o parou.

- Vamos, deixa eles se resolverem!- disse Caio pegando na minha mão assim que saiu da garagem após estacionar o carro lá dentro.

Seguimos para dentro de casa dando de cara com meus pais e os de Caio sentados no sofá, até essa hora, assistindo algum tipo de filme que os fizeram rir... Mas pararam assim que nos viram entrar na sala.

- Desliga, desliga... - Vi minha mãe cochichar para o meu pai.

- O que estão vendo?- perguntei olhando para a tv.

Tinha uma imagem congelada na tela, de uma mulher nua, com os peitos para fora, fazendo cara de quem está arrepentando no sexo... Olhei boquiaberta para os meus pais e meus futuros sogros.

- Sério?- perguntei indignada.

Caio veio dar uma olhada na tela também, riu ao ver a cena. Chegou até por suas mãos na barriga de tanto que ria.

- Ah, nem vem... - Falou meu pai levantando do sofá e vindo até mim - Não é apenas jovens que assistem esses tipos de filmes.- Falou, deu um beijo na minha testa e em seguida um abraço.

- Somos jovens também!- disse minha mãe, me cumprimentando, assim que meu pai me largou.

- Achamos que voltariam amanhã.- disse dona Marlene desgrudando do filho.

- Não... Temos novidades....mas - Caio cossou a cabeça- que filme é esse?- perguntou meio que desconfiado do filme.

- American Pie!- disse o pai de Caio.

Fique de boca aberta, não acredito que estão assistindo esses tipos de filmes.

- Onde acharam isso?- perguntou Caio com os olhos arregalados.

- No seu quarto... Com um monte de camisinha!- disse meu pai, riram da gente.

Fiquei totalmente tímida, envergonhada com isso. Olhei feio para Caio! Por que ele tem esses tipos de filmes em seu quarto? Mas ele deu de ombro.

Meus rosto queimou de vergonha ao olhar meus pais, amigos é uma coisa, agora os pais, bem diferente de se agir. Nunca na minha vida tive esses tipo de intimidades com eles. Me aconselhavam durante esses 10 meses, mas nunca chegamos a ter esses tipos de conversas com...

- Qual é a novidade?- perguntou meu pai interrompendo meus pensamentos.

Caio me olhou com um sorriso no rosto, veio até mim, passando seu braço pelo meu pescoço, me puxando para ele e precionando seus lábios na minha testa.

- Pedi Caroline em casamento... - Esperou um pouco para ver a reação dos nossos pais. Eles ficou esperando pelo resto da frase.- E... ela aceitou!- completou.

Meu pai Franziu a testa confuso com o que tinha escutado. Já minha mãe e o pai de Caio, sorriram em aprovação. Marlene ficou sem expressão alguma, não sabia como reagir há isso.

- Casar?- perguntou meu pai incrédulo.

- Sim pai, - mostrei meu dedo com a aliança para que eles vissem com seus próprios olhos- casar!

- Porque?- perguntou Marlene incrédula.

- Porque agente se ama, - indagou Caio - e está mais que na hora, não acham?

Ficaram mudos por vários minutos. Não esperei que essa seria a reação do meu pai, sempre torceu pela minha felicidade, o que está havendo com ele?

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora