Caroline é uma menina muito romântica, mesmo quando seu coração sangra por um homem que não mereça, nunca desisti de encontrar um amor verdadeiro, que provavelmente está bem a sua frente. Então passa a ter um romance com o filho da empregada ( Caio...
Todos foram embora, mais eu fiquei, não fico longe de Caroline por nada neste mundo, por mais que ela não lembre de mim, ela ainda é minha. Farei tudo de novo para conquista-la se não recuperar a memória.
Sentado no chão do lado de fora da sala que Caroline está, cochilei. Claro, já era de madrugada, e, eu não sou de ferro!
Lá no fundo ouvi a voz de Caroline me chamando para ir deitar com ela na cama. Achei que era sonho, até eu abrir os olhos e encontrar Caroline agachada até mim.
- Vem, dormir no chão não é nada confortável!- disse tentando me levanta.
Não entendo, as vezes ela é a minha Caroline, mas logo ela some. Levantei e segui ela para dentro do quarto. Fui direto para o sofá de dois lugares, não percebi que estávamos de mãos dadas, então Caroline me puxou para ela.
- Comigo... Se não for muita ousadia.- baixou a cabeça, olhou para seus dedos envergonhada.
- Já fizemos coisas bem mais ousadas do que isso!- comentei.
Caroline me olhou de boca aberta, suas bochechas corou. Minha vontade era de agarra-lá ali mesmo e amar ela até amanhecer... Mas não, não posso fazer isso. Flexionei meus joelhos e agarrei as pernas de Caroline, que rapidamente envolveu seus braços no meu pescoço. Caminhei com ela até sua cama e à fiz sentar.
- Melhor eu dormir no sofá!- Engoli em seco.
Caroline ainda me olhava assustada, com medo de mim, medo do que eu poderia fazer com ela. Deve estava pensando que estou mentindo, mais eu nunca mentiria.
Lutei para afastar de seu corpo. Acariciei suas coxas, desejando te-lá neste momento, mas parei, subi minhas mãos até as suas que estavam no meu pescoço, tirei-as e as coloquei nas suas pernas.
- Qualquer é só me chamar.- disse saindo do meio de suas pernas.
- Ok!- confimou.
Em seguida se deitou na cama, mas ficou me olhando quando sentei no sofá. Tentei de várias maneiras não olhar para ela, mas Caroline me chama muita atenção... Olhei para ela, vi lágrimas cair dos teus olhos.
- Você está bem?- perguntei me levantando e indo até ela.
Balançou a cabeça em um sinal positivo, não entendi do porque estar chorando então.
- Porque está chorando? - Perguntei.
- Quero me lembrar de você...
- Isso não é permanente, - Caroline sentou na sua cama.- jaja passa!- Sorri para ela, e limpei suas lágrimas.
- Fica comigo!- disse de olhos fechados absolvendo meu toque.
Tem uma coisa que Caroline não esqueceu, o modo de pedir algo para mim, esse modo, quando me pedi pra ficar... Meu coração estava acelerado, não podia dizer não há ela, jamais! Deitei com ela em na cama. Ficamos um de frente para o outro, sem nos tocar, sem nada! Até que adormecemos.
[...]
No dia seguinte, acordei em plena madrugada, quase. Na hora do sol nascer. Sai do quarto deixando Caroline lá, sozinha, dormindo feito um anjo.
Sem que ninguém veja, subi para o terraço do hospital. Precisava pensar na vida, ter pelo menos um minuto com meus pensamentos.
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