Capítulo 13 - Confidencial

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Acordei com uma dor imensa no quadril, poderia travar a qualquer hora, se não fosse por essa dor, diria que foi apenas um sonho muito erótico. Perder a virgindade não é mole não, parece que um trator passo no meio das minhas pernas, e esse trator não era um veículo, e sim um homem cujo nome era Caio. Tentei não rir dos meus pensamentos... Me assustei ao sentir alguém se mexendo do outro lado da minha cama. Devagar, virei para o lado dando de cara com Caio dormindo feito um anjo.

Hoje entendo o porquê da Mônica ficar sempre atrás dele, o cara manda muito bem no que faz. Passei as costas dos meus dedos em seu rosto, acariando sua face com barba por fazer, mas não ligava de senti-lá roçando em mim. Ouvi alguém batendo na porta do meu quarto... Toc Toc!

- Caroline querida, - Caio acordou assustado ao ouvir sua mãe do outro lado da porta.- abre meu amor!

Olhei para Caio, seus olhos verdes estavam arregalados. Saiu da cama, para minha decepção, estava só de cueca preta. Caio saiu recolhendo suas roupas sapatos e se enfiou debaixo da cama... A cena foi engraçada, tive que rir, não aguentei.

- Fica quieta! - disse Caio alto o suficiente para que só eu ouvisse, em seguida, e deu um tapinha na minha perna e se enfiou debaixo da cama novamente.

- O que está acontecendo aí Caroline? - Perguntou Marlene batendo na porta.

Levantei da cama as pressas, peguei a toalha que estáva estendida na cadeira da minha escrivaninha e me enrolei nela. Corri até a porta e abri...

- Oi...

- Do que estava dando risada? - Perguntou ela entrando no meu quarto desconfiada de algo.

- Eu tropecei nas roupas e... Quase cai... Mas então, o que foi? - Perguntei fingindo estar confusa.

- Caio não está em seu quarto - arregalei os olhos, será que ela sabe que ele está aqui? - Deixou sua corrente em cima do criado mudo... Ele nunca sai sem ela.- me olhou de cima e em baixo.

- Ah, ele deve ter esquecido... Sabe como é o Caio, só não esquece a cabeça por que... É grudada na cabeça. - Rimos.

- Pior! - Falou sentando na minha cama, onde havia uma mancha de sangue...

Corri para me sentar lá antes que ela veja, Marlene me olhou repreendendo minhas reações estranhas. Ao sentar, senti minha parte íntima arder, mordi meus lábios para não grunhir de dor.

- Mas então... Se não fosse pedir muito... Queria me trocar! - Falei despensando ela.

- Ah, ok!

Marlene levantou e saiu do quarto, corri para trancar a porta. Virei para ver Caio saindo debaixo da cama, levantou e veio até a mim.

- Foi por pouco!- falou pousando suas duas mãos no meu rosto e me dando um beijo bem demorado.

- Melhor você ir. - sussurrei entre seus lábios.

- Até depois!

Antes dele sair, me deu um selinho rápido e saiu. Fui direto para um banho bem demorado, era tudo o que eu precisava neste momento. Aproveitei até para lavar meu cabelo.

Ao sair do banheiro, meu celular tocou, não sabia onde estava no meio dessa baguça. Chacoalhei as coberta, olhei debaixo da cama... Nada! Abri a gaveta do meu criado mudo, e lá estava um BlackBerry preto de tela fina.

-Alô- atendi sem ver quem era antes que desligassem.

- Onde você está sumida?- ouvi a voz de Alisson do outro lado da linha, brava.

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora