Capítulo 27 - meu pai

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(Caroline)

Dias se passaram depois do dia que ficamos presos na sala de aula, passamos a ficar mais cada vez mais próximos um do outro, não brigamos nem por causa de sorvete, o que faziamos muito quando eu queria tirar ele da paciência. Nos amávamos toda noite quando dava, quando todos estavam dormindo.

- Crianças, vou ao mercado! - Avisou Marlene.

Caio não respondeu, apenas olhou para ela de cima embaixo. Para falar a verdade, dona Marlene parecia que ia estar arrumada para se encontrar com alguém.

- Ok, boa compra!- disse sorridente.

Saiu porta fora da casa, Caio imediatamente se levantou, subiu as escadas rápido, ao descer, estava com uma camisa branca sem estampa sem nada e um tênis em mãos. Sentou na escada e colocou-os.

- Onde você vai? - Perguntei confusa.

- Vamos segui-lá, - desceu as escadas vindo até mim- vem! - Estendeu as mãos para mim, claro que as peguei.

Como meu pai havia deixado o carro na garagem, peguei a chave e entrei no carro do lado do motorista, como sou mais experiente no volante...

- Ela já está saindo! - Disse me apressando.

Olhei para a saída do condomínio, vi o táxi saindo. Me apressei, sai da garagem dando ré que nem doida, já lá fora, coloquei a primeira e sai cantando pneus. Caio me olhou assustado, eu apenas ri.

Seguimos o táxi por horas, fiquei apenas um carro atrás deles, claro, camuflagem. O taxista parou em um hotel, chique...

- O que meu pai está fazendo aqui?- sussurrei para si mesmo.

Um homem bonito, cabelos preto, alto meio forte, aparentando ter seus 40 anos e la vai cacetadas. O homem abriu a porta para dona Marlene sair do táxi, já em pé, deu um beijo um beijo em seus lábios. Caio saiu do carro furioso, bateu a porta do carro ao fechar, "ainda bem qie o vidro do carro e resistente!", só não ri por que eu precisaca ir atrás do cabeça quente, que chegou lá fungando de raiva. Me juntei à eles.

- Que porcaria é essa? - Perguntou Caio para os dois que olharam agente assustados.

-Caio... - Disse o cara pronunciando o nome de Caio, como ele sabia...?

(Caio)

Odiei ver meu pai aos veijos com minha mãe, fiquei surpreso, os dois não estavam separados? Sai do carro bufando de raiva, querendo uma explicação.

- Podem começar a explicarem! - Falei sério.

- Agente ia te contar...

- Vocês... dois se... conhecem? - Perguntou caroline confusa.

Respirei fundo para falar com ela, por que se eu não fizesse isso, provavelmente eu à machucaria com minha resposta.

- Ele é meu pai, Caroline!- disse.

-Ah... Hãn... - Ficou sem geito- prazer em conhece-lo.- sorriu.

Olhei para ela com um sobrancelha erguida.

- Vamos subir! - Proporcionou minha mãe.

[...]

Já dentro do quarto do hotel, me sentei em um sofá que tinha por ali, fiz Caroline sentar do meu lado brutalmente. No momento, não estava com paciência para nada, nem para Caroline.

- Olha meu filho,- começou meu pai- eu e sua mãe voltamos, iríamos te contar hoje...

- Que horas? - Perguntei fitando-os em pé na minha frente.- as 25:00?- provavelmente esse horário não existia falei na tentativa de dizer nunca.

- Olha, eu amo sua mãe, eu quero voltar, quero muito a minha família de volta! - Mudou de assunto.

- Você já perdeu à muito tempo. - serrei os dentes.

- Caio! - Caroline chamou minha atenção.

Respirei fundo, vi que meu pai ficou triste com o que eu falei. Esfreguei minhas mãos no meu rosto, em seguida olhei para ele mais uma vez. Tirando a raiva qie eu estava, senti saudades dele.

- Está aqui a quanto tempo? Porque não foi me ver? - Perguntei de uma vez.

- Cheguei a duas semanas atrás, e...- limpou a garganta- não fui te ver porque achei que não queria me ver.

- Qual é o filho que não quer ver o pai? - Perguntei olhando para ele fixamente.

Mimha mãe e Caroline, apenas assistia eu e meu pai conversar, era um pouco constrangedor.

- E você está esperando o que para vir me abraçar?- me olhou com um sorriso.

Devolvi o mesmo, levantamos ao mesmo tempo e nos abraçamos. Que saudades dele, dois anos sem vê-lo, sem manter nenhum tipo de contato.

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora