Por incrível que pareça, tive uma sensação de estar esquecendo algo. Mas algo importante, só não sei o que!
Na cada de Alisson. Estávamos em seu quarto, conversando sobre a vida. Ela e Jeremmy passaram para o próximo passo em seu relacionamento. De ficantes as escondidas, para namorados oficiais. Jeremmy enfrentou o pai de Alisson - que era uma fera quando se tratava da filha-, mas aceitou ao ver sua filha feliz com ele. Fiquei feliz por eles, os dois mereciam. Afinal, os dois estavam juntos bem mais tempo do que imaginávamos.
- Jeremmy não larga mais do meu pé agora que estamos namorando- disse colocando uma colher de sorvete, sabor morango, na boca-, é bom... Quando não estou de tpm.- revirou os olhos.
- Ele não tem culpa de você estar assim.- disse pegando minha colher e me servindo de sorvete.
Alisson me olhou de soslaio, viu que eu estava certa. Tirou a colher da boca com brutalidade e respirou fundo.
- Você tem razão, - dispensou o sorvete de lado e saiu da cama- vou ligar para ele.- disse indo para sua escrivaninha perto da porta onde estava seu celular.
Discou o número de Jeremmy, então colocou o celular na orelha. Alisson me olhou ansioso, roendo a unha do polegar.
- Alô...- disse ela assim que Jeremmy atendeu.
Ele falou alguma, tipo " tudo bem?", porque ela respondeu assim:
-Sim... Mas então... Onde você está agora?- perguntou cuspindo a unha que rancara do polegar e cuspiu fora.- na casa do Caio...? -Franziu o cenho.- a tá... Ok, estou te esperando!- Jeremmy falou alguma coisa fofa para Alisson que a fez rir e corar a bochecha.
Alisson levou o celular para seu peito como uma adolescente apaixonada fazia. Saltitou até sua cama e pulou caindo de costas nela.
-E então...
- Ele está vindo para cá.- sorriu feito uma boba.
- Estou indo então...
- Já deu parabéns para ele...? - Perguntou.
Quando eu ia levantar para sair porta fora do quarto de Alisson, lembrei que hoje era aniversário de Caio... dei de cara ao chegar na porta com o mais belo rosto que já vira em tempos. Seu sorriso me causou vário arrepios e borboletas na minha barriga. Ele esticou sua mão para tocar meu rosto, mas apenas colocou uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha com seu dedo indicador. Fechei meus olhos com seu toquei, desfrutando a sensação, do clima quente entre agente.
- Onde pensa que vai? - Perguntou Caio acariciando minha bochecha com o polegar de sua mão.
Coloquei minha mão em cima da sua e dei uma beijo bem no meio dela. Olhei para ele de volta e disse:
- Para casa! - Sorri para ele.
- Já?- arqueou uma sobrancelha.- só porque eu acabei de chegar! - Disse meio triste.
- Sabe que não é verdade! - Passei minha mão em sua nuca aproximando ele cada vez para mim.
Precionei meus lábios nos dele, um beijo lento e suave, sem nenhum tipo de malícia. Senti suas mãos apertando minha cintura, colando nossos corpos ainda mais. O beijo lento e suave, passou a ficar feroz e faminto por mim. Me afastei, afinal, não estávamos em casa, e sim, na de Alisson.
- Você me deixa louco! - Sussurrou para mim nos meus ouvidos. Rimos.
- Temos platéia!- disse escondendo meu rosto em seu peito de vergonha de Alisson e Jeremmy.
Concertesa, os dois estavam sentados na cama, com o pote de soverte em mãos, comendo e assistindo a cena romântica ao vivo. Não ousei olha-los, seria mais constrangedor ainda. Caio envolveu seus braços ao meu rodor. Uma de sua mão sibiu por minha costa e fez carinho no meu cabelo.
- Vocês não tem o que fazer não?- perguntou caio para os dois.
- Nada! - Falou os dois em uníssono.
Senti uma mão pequena agarrar meu braço me levando para fora do quarto e me fez entrar em outro.
- Já pensou na surpresa que fará essa noite para ele?- perguntou Alisson trancando a porta e com uma colher na boca.
- Ainda não...
- Que bom, porque eu tenho- disse.
Veio andando até mim, me fez sentar na cama de frente para ela. Alisson me olhou em silêncio, achei estranho sua reação. No que ela deve estar pensando? Neste exato momento gostaria de ter o dom de ler mentes, mas como na tenho, tentei ler sua expressão.
- Fala logo! - Aprecei ela, ela erguei o dedo indicador bem à minha frente para que eu esperasse um minuto.
Alisson ficou pensando por quase meia hora. Fiquei com tédio de esperar a boa vontade dela pensar em algo..
- JA SEI!- gritou me fazendo dar pulos do susto que me deu.
- Aí Alisson!- disse colocando a mão no coração.- quer me matar?- fuzilei ela com os olhos.
Rimos juntas. Alisson perdeu até o foco da conversa. Chorou de tanto rir do susto que levei.
- Chega...- disse respirando fundo recuperando o fôlego.- ufa! - Mordeu os lábios em tentativa de não rir. - Pronto! Então... Meus pais tem um apartamento... Então pensei! - limpou a garganta. - Vocês poderia passar a noite lá, sabe... Um jantar a luz de velas, um clima bem romântico...
- Boa idéia, mas...- Franzi o cenho- quem cuidará dos preparativos... Esta em cima da hora, não tem...
- Não se preocupe, eu cuidarei desse detalhe!- fez um sinal positivo com seus dois polegares e sorriu.
Ri com ela, o que fiz para merecer uma amiga assim, doce, gentil e fiel a todo tempo. Abracei ela, até que caímos de lado na cama.
- Mas tem um problema...- falei me lembrando de algo importante.
- O que? - Disse.
Nos sentamos na cama novamente, Alisson me fitava atentamente esperando que eu dissesse logo.
- A mãe de Caio vai desconfiar de algo... Por exemplo,- cocei minha nuca- vamos os dois dormir fora, ela não é boba!- disse fazendo cara de pessoa desconfortável.
- Ah meu amor, pra tudo tem um geito, - riu- Já até pensei em uma maneira.- piscou para mim.
(Caio)
Alisson tirou Caroline dos meus braços, levando-a para o quarto ao lado, deixando apenas eu e Jeremmy plantados em seu quarto sem entender nada.
Me juntei com Jeremmy na cama de Alisson, mas sentei na beirada, afinal, não pega bem dois homens a vontade na mesna cama... Nunca, jamais! Mesmo sendo seu melhor amigo!
- Ela lembrou do seu aniversário? - Perguntou Jeremmy enfiando uma colher de sorvete na boca.
- Não!
Baixei a cabeça decepcionado com Caroline. Achei que seria a primeira a me dar feliz aniversário está manhã, mais não, se levantou sem falar nada comigo, como se fosse um dia normal. Achei que rolaria até um cafezinho da manhã na cama, mais nem isso.
- Talvez tenha esquecido... Ou esperando um momento certo!- disse tentando me confortar.
Optei pela segunda, mas poderia ser a primeira, ela tem o dom para isso. Passei minhas mãos pelo cabelo um pouco bravo...
- Ainda é 10:00 da manhã, tem chão até 00:00.
Olhei para ele. Jeremmy parece bem confiante, mas eu por outro lado, nem tanto, sei a peça que Caroline é. Só lembra quando alguém avisa ela. Como fui me envolver com uma cabeça de vento??? Simples, pela sua doçura, sua gentileza, bondade, humorada e linda! Eu amo essa criatura!
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O Filho Da Empregada
RomanceCaroline é uma menina muito romântica, mesmo quando seu coração sangra por um homem que não mereça, nunca desisti de encontrar um amor verdadeiro, que provavelmente está bem a sua frente. Então passa a ter um romance com o filho da empregada ( Caio...