Capítulo 8 - Me deixa!

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(Caio)

Odiei quando Caroline me rebaixou para algo que não sou... Quer dizer, não mais, não com ela. Posso ser tudo, mais sem ela do meu lado, sem ela comigo, meu mundo fica de ponta cabeça. Nunca senti isso na vida, é muito ruim, não quero sentir isso. Eu gosto dela, mais ao mesmo tempo sinto raiva por isso, queria que minha vida voltasse a ser como era antes.

Já se passaram vários dias, estou evitando qualquer tipo de contato que seja com Caroline, até ficar com outras garotas oposto dela... Quer dizer, tentei... Jeremmy uma vez me perguntou porque ficava sempre com garotas que se pareciam com Caroline... Desse dia para cá, passei a ficar só com loiras...

- Caroline está preocupada...

- Não quero saber dela - interrompi ele. - Me deixe em paz.

Peguei uma droga do bolso da minha jaqueta preta de couro...

- Sério? - Disse Jeremmy me olhando indignado.- vai fumar perto de mim?

- Estamos sozinhos aqui na quadra, tem vários lugares que a fumaça não vai chegar! - Falei sem dar a mínima.

- Vê se acorda pra vida, e olhe ao redor e vê quantos amigos te sobrou... Larga de ser otário...

Não deixei ele falar assim comigo. Peguei em seu colarinho prendendo-o na cerca que dividia a escola com um outro terreno vazio, ergui minha mão para socar a cara dele...

- CAIO! - Ouvi aquela voz angelical que me tirava o fôlego, da qual eu fugia por vários dias.

- Vai Caio... Não passe vontade, bate no seu único amigo. - Pediu com raiva, mais também triste. - ANDA!- minha vontade foi essa de início, mais logo passou.

Me afastei dele baixando minha mão... Estranhei minhas súbitas reações ultimamente, fazia um bom tempo que não agia assim, e porque agora com meu melhor amigo.

Olhei para o lado, Caroline estava parada com os olhos cheios de lágrimas, minha vontade era de pega-lá nos braços e sair dali... Mais fiz ao contrário, passei por ela sem dizer nenhuma palavra, evitei até de passar perto para não toca-lá e ter recaída.

[...]

Sai da escola indo direto buscar mais drogas há duas quadras daqui, mas não havia ninguém ali, ninguém mesmo. Achei estranho, sempre os fornecedores estavam aqui, para terem noção nem pedestres passavam... Senti um dor nas minhas costa, como se eu tivesse levado uma paulada - como não, foi uma paulada-. Cai no chão, olhei pra cima, vários homens com máscaras me bateram... Uns me dando chutes, outros me dando socos, pauladas. Não entendi o porquê disso, e nem o que eles queriam de mim...

- PAREM!

Ouvi a voz angelical de um anjo...

Ouvi a voz angelical de um anjo

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Alisson na imagem acima =^-^=

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora