Capítulo 32 - O Pai de Caroline descobriu.

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(Caroline)


Na vida nada é perfeito, as maiorias dos sonhos não se realizam, tudo o que queremos, não podemos, e tudo o que podemos, não queremos. Pessoas vai e vem em nossas vidas, mas outras deixam marcas, lembraças e saudades. Aí passamos a querer que elas nunca tivessem cruzados nossos caminhos...

No dia seguinte...

Sentada no sofá assistindo televisão, vi Caio todo arrumado para sair, meu coração quase saiu pela boca ao vê-lo assim, de terno e gravata

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Sentada no sofá assistindo televisão, vi Caio todo arrumado para sair, meu coração quase saiu pela boca ao vê-lo assim, de terno e gravata.

Ao chegar perto de mim, olhou ao nosso redor, viu que não tinha ninguém e me deu um selinho

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Ao chegar perto de mim, olhou ao nosso redor, viu que não tinha ninguém e me deu um selinho. Sorri, afinal, ele nunca fez isso e nunca o vi de terno e gravata...

- Onde você pensa que vai assim? - Perguntei, ergui uma sobrancelha ao olha-lo dos pés à cabeça.

- Em uma entrevista de emprego! - Deu o seu maior sorriso que tinha.

- Aonde que eu não fiquei sabendo? - Franzi as sobrancelhas e cruzei os braços.

- Em uma empresa muito conhecida... Conhece a Stewart? - Perguntou se afastando de mim para se olhar no espelho perto.da porta.

- Meu pai te contratou?- perguntei confusa- quando isso?

- Ontem anoite quando seu pai me pegou saindo do seu quarto...

- O QU...- quase gritei mais Caio tampou minha boca.

- Não grita! - sussurrou.

Caio tirou sua mão da minha boca devagar, caso eu voltasse a gritar.

-Como ele... Sabe... Reagiu? - Perguntei.

(Caio)

- Normal! - menti o melhor que pude.

Porque a reação de seu pai não foi nada das boas, lembrei de como ele me viu...

Depois do amor que fiz com Caroline, dormimos bem agarradinhos. Acordei de madrugada para beber água, assim que me virei para fechar a porta com cuidado para Caroline não acordar, senti alguém atrás de mim. Mordi os lábios já imaginando quem era. Ao virar, relaxei por um segundo, pensei que fosse minha mãe, mas não, era alguém pior que ela... Nikki, pai de Caroline, o homem cujo considerava como pai, e ele como se eu fosse seu filho. Mas ao me ver sair do quarto de sua filha, no meio da noite, já era outro assunto.

Nikki me pegou pela orelha, com a outra mão, fez um sinal com o dedo indicador na frente de sua boca pedindo para que eu ficasse quieto... Pronto, dessa noite eu não passo! Adeus mãe, adeus Caroline... Eu te amo... Tchau, até a próxima reencarnação!  Pensei. Descemos a escadas, Nikki me levou na cozinha e me soltou.

- É isso mesmo o que eu vi? - Perguntou me dando um tapa na cabeça.

Doeu um pouco, passei minha mão onde deu um tapa.

- Eu gosto dela...

- Você gosta? - Me olhou incrédulo- você sabe muito bem que tipo de cara você é...- apontou o dedo na minha cara- eu não quero minha filha sofrendo por você!

- Eu não quero isso também... Eu à... Eu- fechei os olhos, respirei fundo e lembrei da noite maravilhosa que tivemos...- eu amo Caroline!- sorri.

Abri meus olhos, Nikki me encarava de um geito surpreso. Na verdade eu quem estava surpreso por conseguir dizer que amava Caroline.

- Se sua mãe descobrir. Vai ter afastar de Caroline...

- Não se eu fizer 18 anos antes.- sorri vitorioso.

Nikki me analisou, tentando entender onde eu queria chegar. Mas era simples... Ter Caroline em meus braços sem ter medo de dizer adeus à ela!

- Quero a felicidade da minha filha... - andou até a pia e se serviu com um  copo d'agua- trabalhe para mim neste verão...- deu um gole da água.- se você se sair bem, te contrato como administrador da empresa!- propôs.

Fiquei um pouco confuso com sua proposta, achei que fosse alguma pegadinha, mas ele não estava pra brincadeira.

- Feito! - Estendi a mão para ele.

- Amanhã as 13:00 da tarde.- Colocou o copo na pia- já conversei com sua mãe, não se preocupe. -Apertou minha mão e subiu.

-Preciso ir meu amor.

Inclinei para dar uma beijo em seus lábios, mas ao olhar para a porta da cozinha, vi minha mãe apontando lá. Imediatamente baixei a cabeça de Caroline com minhas mãos e beijei sua testa. Não demorei muito e fui comprimentar dona Marlene.

- Boa sorte meu filho- deu um beijo na minha bochecha e me abraçou bem forte.- se cuida. Dê o seu melhor.- me deu mais um beijo na bochecha.

- Obrigado mãe... - Dei um beijo na sua testa.- mas o arroz edta queimando.- ri.

- Caramba! - Disse saindo correndo para a cozinha.

Corri para Caroline, agarrei ela, levando-a para a sala de jogos. Fechei a porta atrás de mim. Beijei Caroline de um geito... Uma necessidade louca por ela, como se eu precisasse disso para sobreviver. Fiz ela sentar na mesa de sinuca. Caroline deslizou suas mãos para o zíper da minha calça...

- Caroline...- sussurrei seu nome em seus lábios.

- Desculpa! - Disse ofegante.

Fechou o zíper da minha calça, mas em vez de tirar a mão, ficou alisando meu garoto.

- Desse geito não vou trabalhar.-Rimos.

Caroline tirou a mão e pausando-a na minha cintura. Dei um último beijo em seus lábios e sai, mais doido pra ficar e amar cada parte de seu corpo. Mas respirei fundo.

Como estou sem carro no momento, Nikki me emprestou seu carro... Como sei? Ao entrar no meu quarto hoje de manhã, vi a chave em cima do criado mudo do lado da minha cama.

O Filho Da EmpregadaOnde histórias criam vida. Descubra agora