O Filho Da Empregada

Capítulo 54- Tudo por você!

(Caio)

Procurei Caroline por todo lugar depois que saiu da empresa, mas não encontrei. Voltei e avisei para Nikki e Melissa tudo o que aconteceu sem faltar nada. Eles se desesperaram junto comigo. Liguei para Jeremmy, me ajudar a procurar Caroline com Alisson, ele concordou. Em seguida avisei meus pais, que disseram que ela não havia chegado ainda! Aí que fiquei mais louco da vida!

Horas se passaram, voltei para casa e lá estava ela, na porta da cozinha vindo até mim, mas parou assim que há olhei. Nos beijamos, contei o que havia acontecido, do porque não fiquei com Jessy. Ela tentou acreditar, mas me mandou dormir no meu quarto hoje. Não gostei nada disso, mais seria bom para nós dois pensar, principalmente ela.

Assim que subiu, liguei para Nikki avisando que Caroline estava em casa, depois para Jeremmy. Minha mãe chegou com meu pai, ela veio direto para mim e me abraçou.

- Encontrou ela?- perguntou me olhando.

- Está no quarto. - Dei um beijo na sua testa, ao mesmo tempo, olhei para o meu pai.

Ele deu um meio sorriso para mim como se tentasse dizer " vai dar tudo certo", sorri de volta. Minha mãe me largou, e foi para a cozinha.

- Nada bem não é?- perguntou meu pai sentando ao mesno tempo que eu mais no sofá à frente.

- Não está acreditando em mim,- fiquei inquieto no sofá- mesmo falando a verdade! - Olhei para o chão.

- Dê um tempo para ela,- olhei para ele- sei como é passar por isso!- Falou baixando sua cabeça.

Algo ali não estava certo... Será que isso já aconteceu com meus pais? Meu pai me olhou mais uma vez e me deu um leve sorriso.

- Vai tomar um banho e desce para jantar.- disse levantando do sofá.

- Estou sem fome!- indaguei me levantando em segui e indo direto para a escada.

Pensei que meu pai insistiria para que eu descesse para jantar, mas não! Achei até estranho.

Antes de ir para o meu quarto, dei uma olhada para a porta do quarto de Caroline, que provavelmente está trancada. Controlei o instindo de tentar abrir a porta de seu quarto. Fui direto para o meu, tirando meu terno e jogando em cima da minha cama - que fazia tempo que não deitava nela-, tirei a gravata brutalmente atirando-a para bem longe no mesmo tempo que tirei meu sapato, usando meus pés, colocando um atrás do outro para tirar o sapato.

No banheiro terminei de tirar minhas roupas, jogando-as no chão. Sem querer, me olhei no espelho...

- Você está horrível!- disse a mim mesmo.

Meu reflexo mostrava como meu coração estava... Destruído, acabado! Nunca - na minha vida inteira -, sofri por alguma mulher... Até Caroline aparecer na minha vida, o que agradeço todos os dias.

Desviei meu olhar do espelho. Entrei no box do banheiro e liguei o chuveiro. As gotas caíram sobre meus cabelos, até deixarem ensopados.

(Caroline)

Subi para o quarto, passou meia hora e meus pais vinheram saber onde foi que eu tinha me enfiado. Expliquei tudo para eles, minha mãe não acreditou no que contei.

- Caio te ama Caroline, ele nunca faria isso com você,- Franziu a testa- ele vive por você, respira por você!- Falou como se o que eu havia contado não tivesse nenhum cabimento.

- Ele chegou deseperado no meu escritório,- sentou na cadeira da minha escrivaninha e pegou minhas mãos- falando que tinha sido agarrado pela Jessy...

- Sei que.não tenho autoridade, mas- olhei bem no fundo dos teus olhos-, ou você demite ela, ou o Caio não trabalha mais lá!- falei tomando a decisão pelo Caio.

- Sabe que não vou demitir ele...

- Eu mesma quero demiti-lá!- pedi.

- Olha lá o que vai fazer Caroline!- Avisou minha mãe levantando da cama.

No mesmo tempo, meu pai se levantou também, largando minhas mãos.

- Durma bem querida!- disse meu pai dando um beijo na minha testa, em seguida foi minha mãe.

Logo saíram, fechando a porta atrás de si.

[…]

Passei a noite toda me revirando na cama, não estava conseguindo dormir sem Caio do meu lado. Olhei para o relógio eletrônico em cima do criado mudo do lado da minha cama, que marcava 2:00 da manhã.

Me virei para cima batendo meus braços com força nos dois lados do meu corpo inquieta. Sem hesitar, joguei a coberta para o outro lugar da cama. Sai do quarto, de fininho, entrei no de Caio, mas me decepcionei ao ver a cama vazia...

Passou várias coisas na minha cabeça. Deve ter saído para a night, ou com Mônica, ou com qualquer outra... Talvez se enfiar nas drogas mais uma vez!

Assim que fechei a porta de seu quarto, ao me virar para voltar para o meu quarto, dei de cara com Caio me observando...

- Achei que...

-... Sai pra pegar alguma prostituta na rua?- completou a frase.

Olhei todo seu corpo. Não estava con trajes de quem estava saindo, ou chegando de alguma farra. Caio estava apenas com uma calça moletom marrom forte, e, sem camisa, com a cara de quem tinha perdido o sentido da vida!

- É...

- Estou vendo que não acredita em mim!- Falou abrindo a porta de seu quarto e entrando porta dentro.

Segui entrando junto com ele. Caio sentou na sua cama de frente para mim. Me olhou, no fundo dos meus olhos esperando que eu falasse algo.

- O que faz acordada?- perguntou.

Sentei do lado dele na cama, tentando me conter para não toca-lo. Mas não resisti, descancei minha cabeça em seu ombro.

- Estou sem sono!

- Tenho um remédio bom para isso...

- Caio...

- É sério!- disse deitando na cama.- Vem!

Fixei meus olhos nele, tentando entender o que ele queria, e que tipo de remédio era esse.

- Vem!- insistiu estendendo sua mão para mim.

Não hesitei, Caio não estava com cara de quem estava querendo fazer sexo, ou seja o que ele esteja pensando.

Aconcheguei em seus braços, Caio colocou sua mão na minha nuca, enfiando seus dedos no meu cabelo e fazendo carinho no meu coro cabeludo... Essa foi a última coisa que ouvi Caio dizer:

- Te amo!- Sussurrou no meu ouvido.