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- Ainda da tempo.
- De? Pergunto.
- Retirar o que você disse.
O rosto dele está tão próximo do meu que consigo sentir sua respiração...
- Não vou retirar nada.
- Que pena, era pro seu próprio bem.
Ele me beija, um beijo quente, com gosto de chega mais perto, ele coloca uma mão no meu pescoço, e a outra na minha cintura me puxando pra mais perto, morde minha boca, desce pro meu pescoço, e começa a dar umas mordidas. Caralho, como isso é bom... Sinto meu corpo todo se arrepiando. Alguém bate na porta.
- Gabriel, os pais da Glenifer, estão chamando ela.
Vejo seu rosto de decepcionado, o meu de alívio. Obrigada Deus.
- Ela já está indo.
Eu me recomponho, abro a porta, abraço o Biel, que fala no meu ouvido.
- Como sempre, foi um prazer te ver, Glen.
- Queria dizer o mesmo.
- Sei que quer.
Como ele é convencido! Se bem que... Ele pode ser. Ele da aquele sorriso lindo, um beijo na bochecha e saio. Lá fora ainda vejo Paulo e Jean no mesmo lugar que deixei.
Meus pais falaram que ia pagando a conta e ia esperar no carro. Vou despedir deles enquanto isso.
- Então, gente, até mais.
- Como assim não vai vir me dar um abraço e um beijo no Paulo? Diz o Jean.
Abraço o Jean, e dou um beijo na bochecha do Paulo.
- Não era bem assim que eu tava falando, mas tudo bem.
Olho pra ele com uma cara de "vou te matar", ele sorri.
- Juízo ein... Eu digo a eles.
Vou embora. Cheguei em casa já era quase três. Caio desmaiada na cama, e apago. Acordo com mensagem do Paulo, até tinha esquecido que tinha passado meu número pra ele.

07:52 - Bom dia!
10:30 - Bom diaaa

Acho que ele ainda está dormindo, por que não olhava a um tempo.

Me ensine, professor.Onde histórias criam vida. Descubra agora