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Chegamos. Descemos, o lugar é maravilhoso, como ainda estava cedo, estava vazio também. Pedi um Petit Gateu, ele pediu o mesmo.

- Posso te fazer uma pergunta?
- Pode, Glen.
- Por que esse interesse todo em mim?
- Eu não sei, gosto de como as coisas foram, e agora, gostaria de conhecer você.
- Entendi.
- Então me fala de você, o que você quer fazer da sua vida?
- Essa é uma boa pergunta, acho que psicologia, ou biomedicina, não sei.
- Interessante.

Ele ia falar mas alguma coisa mas os pedidos chegaram, estavam deliciosos.

- Você gosta? Ele perguntou.
- É minha sobremesa favorita. É maravilhoso.
- É a minha também.

Comemos e ficamos rindo, foi mais divertido do que eu pensei, até quando meu celular vibra em cima da mesa, nos dois olhamos para o celular, era uma mensagem. Era o Gabriel.

15:30 - Adorei você ter ido no meu show, quem sabe depois não combinamos um particular.

Meu coração gela, ele olha pra mim com uma cara decepcionada, meu coração acelera.

- Como eu sou idiota.
- Han?
- Achei que a gente podia conversar e ficar numa boa.
- Uai, Paulo, a gente não tem nada, nem sei se somos amigos, o que somos? O que você quer? Se me dizer agora, eu deleto número do Gabriel e a mensagem e pronto.
- Nada Glen, nada.
- Então não me culpa pela sua falta de atitude.

Ele chega mais perto de mim, olha na minha alma, quer dizer, nos meus olhos.

- Fala isso de novo.
- Acho que você ouviu muito bem, ou além de sem atitude é sem audição também?

Me ensine, professor.Onde histórias criam vida. Descubra agora