Capítulo VI - Rick (Parte VI)

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Minha alma se desperta quando sinto a água descer pelo meu corpo e o sangue escorrer pelo ralo. Um tiro de raspão no braço e luxações por todo o corpo refletem a surra que levei daquele desgraçado. Ele quebrou minha costela, sinto uma dor alucinante e nem sei como consegui pular aquela janela e correr, correr como um louco sem olhar para trás. Além disso, fui atropelado por ela. Ela

Realmente, estou oficialmente ferrado. E nem quero pensar o que aconteceu naquela sala. Só ouvia os tiros. Aquele rato maldito deve ter matado o Charles e o Denson e a culpa é minha. E eu preciso ir embora, pois estou sendo caçado e cansei de levar a desgraça para aqueles que querem apenas me ajudar. Enquanto estou aqui nesse box requintado, com a testa encostada na parede, sinto olhos em mim. Viro-me e ela me encara e por um momento esqueci que estou completamente nu e acredito que ela também.

- Peço sinceras desculpas. Não quis incomodá-lo, enfim trouxe roupas para que se vista dignamente, pois as que tirou estavam cobertas de sangue.

Enquanto ela falava, sentia uma excitação estranha a mim. Nunca me senti assim e muito menos por uma branquela. Deve ser contagioso, já que minha priminha caiu de encantos por um branco de olhos azuis. E então lhe pergunto

- Porque sinto que não me julga? - Ei, desde quando eu falo bonito? Realmente estou estranho, eu penso.

- Rick, não posso julgá-lo. Não me importa o que você fez. Acredito que tenha envolvimento com drogas ou coisa pior. Como disse, não tenho nada a ver com isso. Enfim, já fiz muitas coisas das quais me arrependo e no meu caso tive a sorte de ter um amigo que me ajudava em tudo. Fui por um tempo alcoólatra, tive vícios por comprimidos diversos e me afundei em uma depressão. Tudo por causa de um homem que nunca me valorizou, que me enganava e abusava de minha confiança. Deixei-me destruir aos poucos e lhe digo que cheguei ao fundo do poço e foi muito difícil sair de lá.

- Quem é esse cara? Aliás, quem são esses caras? Pois, me pareceu de um lado um anjo e do outro um demônio. Sabe? Daqueles que a gente vê nos desenhos e ficam falando um monte de merda e você decide que merda seguir - Acho que voltei, agora sou eu falando. Dessa vez, pensei alto e ela ri. Nossa! Que riso

- Como você mesmo disse tenho dois homens em minha vida e acredito que você tenha feito um desenho perfeito deles. O demônio como diz é o meu ex-marido do qual não sei e nem quero saber de notícias e o outro é sem dúvida o anjo, esse é um grande amigo, nos conhecemos desde pequenos e ele sempre cuidou de mim, me tirou das piores enrascadas. Me colocou em clínicas de reabilitação, grupos de alcoólicos anônimos e tudo isso sem que ninguém soubesse, para que assim eu não perdesse a reputação que me sobrava. Mas, no fundo acredito que todos saibam o que passei nesses últimos anos.

- Nossa, Martina. Que história. E porque não ficou com esse seu amigo? - Pergunto e seu semblante muda, não sei dizer, mas ela parece constrangida. Acredito que ela goste desse cara

- Nunca tivemos nada. Somos praticamente irmãos. Não vou lhe mentir que tinha interesses além da nossa amizade. Mas, era o que apenas eu teria dele. Ele nunca me deu esperanças e motivos para pensar diferente. Acho que a carência afetiva e carnal me fez me apegar a esse sentimento que surgia feito uma tábua de salvação em pleno oceano.

- Cara, você fala bonito demais. Bem que minha mãe fala que sem estudo somos nada e agora vejo que ela tem razão. - E Martina simplesmente me olha e ri novamente, ela se aproxima e me entrega a roupa e nem percebi durante nossa conversa que a água ainda caía ao fundo e eu estou nu como vim ao mundo.

- Sente medo de mim Martina? - Pergunto ao segurar sua mão e não as roupas - Ela me olha e sinto uma energia esquisita percorrer meu corpo parece um choque e sei que ela também sentiu, e além de nós dois, alguém resolve participar da festa e sim é o meu pau e ele fica instantaneamente duro. Droga!! Que tesão dos infernos.

- Rick, por favor me solte. - Ela me olha já ruborizada

- Você não respondeu minha pergunta - Digo a puxando para mim e sinto seu corpo esguio sobre o meu. Sei que não disse em nenhum momento, mas ela é linda demais, gostosa demais.

- Porque deveria sentir medo de você? Se me quisesse fazer algum mal já o teria feito

- Ah, Martina, agora eu quero lhe fazer muito mal

Por impulso ou talvez instinto, sei lá! Eu a agarro e a beijo descaradamente, trazendo-a para debaixo do chuveiro e minha mão passa por todo aquele corpo e me farto em sua bunda, apertando-a e sinto meu pau latejar e ela simplesmente geme e se derrete em meus braços. Agora estamos molhados, e sua blusa branca e o moletom encharcados. Sem ar eu afasto meus lábios dos dela e a olho meio zonzo e sem ação e ela sem fôlego me encara e quando penso que levarei a maior bofetada do século, tenho uma Martina se jogando em meus braços e me beijando de novo. Tiro sua blusa e a vejo sem sutiã, os seios fartos e os mamilos me encarando, me chamando e sem perder tempo levo um a boca e me delicio dessa mulher. Enquanto isso, tiro seu moletom preto e uma calcinha de renda da mesma cor. Deus eu morri, isso tudo é um sonho. Pode dizer. É um sonho né? Eu não consigo aguentar de tanto tesão e meus dedos vão de encontro ao que eu mais desejo agora, seu centro bem no meio daquelas pernas torneadas. Ela levanta uma perna e a equilibra na parede do box me dando livre acesso. Coloco dois dedos lá dentro e ela grita meu nome, e isso é música para meus ouvidos. Ela me quer e eu sei pois, sua vagina está apertando meus dedos, ela vai gozar e antes que ela faça isso eu tiro meus dedos e sem que ela espere a penetro bem devagar, pois não sei se vou caber nela. Fazer o quê? É genética. Não quero machucá-la. Estou ficando muito doido, pois desde quando me preocupo com alguém? Acho que as drogas estão ainda fazendo efeito. Mas, tem dias que eu usei aquela merda. Zorra, Martina é tão apertada, tão apertada. Caramba!!

- Você vai me matar mulher - Consigo dizer

- Rick, por favor

- Por favor, o quê? Diz bem alto, eu quero ouvir

- Mais forte, Rick por favor, mais forte

- Seu desejo é uma ordem

A penetro mais e sinto que ela foi feita pra mim, é como se eu me encaixasse perfeitamente nela. Sua vagina me envolve e sinto um imenso calor em meu pau. É a sensação mais louca e gostosa que já senti. Vou cada vez mais rápido e ela geme feito uma louca. Parece que ela espera por isso a muito tempo. Que sexo, que transa. É muito tesão guardado. Ela me arranha e praticamente usamos cada parte daquele boxe, subi sua perna ainda mais para que me recebesse mais fundo. Martina grita em êxtase e eu também começo a gemer, apesar da água fria, estou pegando fogo.

- Rick, vou gozar

- Eu também gata, mas quero te comer de verdade. Me leva pra seu quarto

Martina se agarra a mim, e entrelaça suas pernas em minha cintura com meu pau dentro dela, é muito excitante. Ela me indica, o quarto e enquanto ando, meu pau faz movimentos que a fazem gemer bem devagar.

A porta de seu quarto está aberta e a cama é simplesmente gigante. Me aproximo da cama e afasto seu corpo do meu bem devagar. Ela reluta, como se eu fosse fugir

-Não Rick

- Shhh! Fica calma gata- Tiro meu pênis de dentro dela e a deito. Ela se arrasta de costas bem devagar até o centro da cama e os lençóis fazem uma onda enquanto ela desliza entre eles. Que visão privilegiada eu tenho agora e então me aproximo e ela abre as pernas para me receber. Eu a surpreendo levando minha boca em sua vagina e sugando seu clitóris com força, ela é muito gostosa. Ela geme sem parar e seu corpo começa a se contrair, ela então goza e não perco tempo, me levanto e abro ainda mais suas pernas e a penetro de vez. Não ligo mais para as dores que sinto eu só quero me fartar nessa mulher. Nunca me senti assim. Eu me aproximo de seu rosto a olho e como se entendesse o que quero, ela agarra meu rosto e me beija selvagemente. Depois de muitas estocadas, gozo dentro dela, e meu peso cai sobre seu corpo. Então sinto meus olhos pesarem e a olho uma última vez antes de sucumbir em um sono profundo.

- Rick, sei que não me ouve mais. Mas, agora sim tudo faz sentido. Obrigada

No fim do túnel tem açúcarOnde histórias criam vida. Descubra agora