Capítulo 16 - Planos diferentes

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Seu sorriso, suas manias, sua comida preferida, tipos de filmes preferidos, o que o deixar calmo, o que o deixar extressado, como sua testa franze quando estar confuso, como mexe o maxilar quando estar pensativo, como sua risada é rouca, como seus dentes são perfeitos, como suas tatuagens idiotas não são tão idiotas, como ele sorrir quando eu falo algo que para ele foi engraçado, como ele ficar olhando para minha barriga, como ele ficar ansiosa para sentir o bebê chutar, como ele falar com ele nas horas vagas, como ele da um beijo em minha testa antes de ir para o trabalho, como ele me incentiva a voltar a fazer faculdade, como ele diz que vai ficar tudo bem na hora do parto, e que eu não estarei sozinha, que ele estará lá comigo segurando minha mão. 'Como' e quando eu comecei a prestar atenção em coisas bobas em Jackson, e porquê eu me pegava encarando ele sem me da conta.

- Estar tudo bem? - ele gesticula com os lábios. Assento. Já fazia três minutos que Jack falava ao telefone, alguma coisa haver com alguma viagem, perdi o interesse na conversa e voltei a comer. Oh Deus, e como eu estava comendo, todos os tipos de besteira que antes eu achava repugnante, tipo hot-dog, eu não suportava olhar as pessoas comendo essas coisas feita na rua, isso até três dias atrás, quando eu e Jack estávamos voltando da casa de seus pais. Quando eu sentir o cheiro daquilo, foi como se eu tivesse sentido o cheiro do paraíso.

- Caralho!

- O que houve? - pergunto com a boca cheia, no momento eu estava comendo a oitava maravilhosa do mundo, pudim.

- Meu pai quê, que eu vá uma conferência na China. - passar as duas mãos em seus cabelos loiros, tão macios.

- Ficar vendo homens com os rostos tudo igual, não deve ser tão ruim.

- Pode ter certeza, é sim.

- Toma. - lhe ofereço uma colher de pudim, que é claro, aceita, quem não aceitaria. - Melhor?

- Não. - diz frustrado e sentar ao meu lado. - Você estar preste para ter o bebê.

- Ainda falta duas semanas, você já volto até lá.

- Não sei ...

- Para quando é a viagem? - raspo o resto do pudim, e logo minha tigela estar vazia.

- Amanhã.

- Uool. - deixo a tigela na mesinha ao lado da cama e olho para ele. - Mas eu acho que você deva ir, você tirou muito dias de folgas por minha causa, e não pense que eu não sei que você pediu licença para me ajudar quando o bebê nascer.

- Como ficou sabendo disso? - sem querer sua mãe comentou comigo que depois de anos trabalhando para o pai, você pediu licença pela primeira vez.

- Não importa.

- Você tem razão, vou ligar agora confirmando minha ida.

- Esse é o meu Jack. - me deito na cama.

- Não vai sentir saudades?

- Tenho os meus sonhos para me fazer companhia.

- Que tipo de sonhos? - ele realmente parece curioso. Não faria diferença nenhuma conta para ele, já transamos diversas vezes, e na final de contas, já estamos casados a dez meses.

- Prometa não rir.

- Prometido.

- Lembrar quando saímos antes de nós casarmos? - assenti - Lembrar quando acordamos no hotel completamente vestido? - assenti novamente. - Então, de vez em quando, tenho sonhos que transamos naquele dia. - ele abre um enorme sorriso, maldito sorriso. - Você prometeu não rir.

- Eu não estou rindo, estou sorrindo, existe diferença.

- Não quero saber, saia.

- Oi?

- Preciso dorme, e com você aqui não estar dando.

- São onze horas da manhã.

- Os privilégio de estar grávida querido, não importa o lugar, sempre sinto sono.

- Tudo bem, se estou sendo expulso do meu próprio quarto, eu saio.

- Que gentil. - me aconchego mais aos travesseiro.

- Bom ... Dia?

- Bom dia. - fecho os olhos.

- Sonhe comigo. - diz fechando a porta do quarto.

- Sonharei. - sussurro.

◾◾◾

Era seis horas da manhã e estou parada na calçada olhando Jack colocar as malas no bagageiro do táxi, quando finalmente terminar vem até mim.

- Você tem certeza? - pergunta.

- Se eu dissesse não, você não cancelaria.

- Diga não e veremos. - beijar meus lábios e ficamos assim por muito tempo.

- Não faça nada que eu não faria. - digo entre beijos e ele rir, quando nós separamos ele repousar a mão sobre meu ventre e sussurra:

- Não faça nada enquanto eu não estiver por perto. - sorrimos olhando para o bebê em formação. Nos beijamos uma última vez e ele entrar no carro.

Fico parada ainda na calçada olhando o carro sumir na rua.

Mal ambos não sabíamos que uma pessoinha estava com planos diferentes.

ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora