Contrato

Capítulo 19 - Heterocromia

"O que era pra ser um dia feliz na família Albuquerque, se tornou um dia drástico. Ontem a noite nasceu Aurora Genevive Albuquerque, filha de Atena e Jackson Albuquerque, que infelizmente veio a falecer no terrível acidente que aconteceu ontem à noite por voltar das sete horas. O motivo da queda do avião ainda ..."

Minha mãe desligar a TV quando entrar em meu quarto.

Eu já havia sido liberada do hospital e estava vivendo um verdadeiro inferno. Quando botei o pé dentro de casa, eu surtei, comecei a tirar todas minhas fotos e de Jack juntos dos portas retrato e corre para nosso quarto e me tranquei lá dentro por horas, chorando abraçada com suas roupas, sentindo seu cheiro e me negando acreditar que ele estava morto.

- Seu pai trouxe Aurora. - minha filha teve que ficar mais um pouquinho no hospital, apesar dela não ter completado nove meses, não ouve nenhum problemas, mas o médico achou melhor ela ficar por mais um tempo por supervisão. - E contratou uma enfermeira.

Levanto minha cabeça dos travesseiro e a olho, o máximo possível que meus olhos inchados permitem.

- Para que? - minha voz sai em sussurro.

- Ajudar você. - entrar mas no quarto e ver o estado da cama, estava repleta de roupas de Jack.

- Eu não preciso de enfermeira para cuidar de minha filha. - sento com dificuldade, minha cabeça estava pensando uma tonelada.

- Filha ...

- Eu quero essa mulher fora daqui!

- Querida, você não estar em condições de cuidar de um recém nascido.

- EU TÔ ÓTIMA. - começo a gritar, não sei bem o porquê, mas eu precisava gritar. - MEU MARIDO MORREU E VOCÊS ESPERAVA QUE EU FICASSE SORRINDO? ELE MORREU, JACK SE FOI! - tombo novamente nos travesseiros. - E me deixo sozinha. - sussurro já em lágrimas.

- Oh meu bem. - senta ao meu lado e puxa para seus braços. - Eu sei, eu sei. Não posso imaginar o que você estar sentindo, perder alguém que a gente ama não deve ser fácil, mas você vai consiga suporta essa dor, com o tempo ela passa.

- Eu não vou aguentar mãe, não vou. - me aperto mais ao seu corpo. - Trás ele de voltar.

- Sinto muito Atena, mas lembre-se, ele lhe deu Aurora. - dito isso, meus soluços aumentam e as lágrimas descem descontroladamente.

- Não.

- Como?

- Ele me deixo sem nada. - nem minha filha era sua. Jack não deixo nada, apenas gratidão, seus caminhos, e suas malditas risadas ecoando em minha cabeça.

◾◾◾

A casa estava repleta de pessoas, pessoas desconhecidas. Minha mãe aviso a todos que eu não queria falar com ninguém, por isso nenhuma alma veio me atormenta.

Eu estava parada no topo da escada olhando para as pessoas embaixo conversando baixo, Sasha estava abraçada ao marido. Os dois conversavam em sussurros, Bruno falou alguma coisa que fez sua mulher chorar e o agarrar mais.

Não vou ser capaz de mentir para eles dizendo que Aurora era filha de seu filho morto, eu sei que vai doer, mas eu precisava contar a verdade a todos.

- Nenhuma dessas pessoas o conhecia de verdade. - sussurro para a bebê em meus braços. Meu pai despacho a enfermeira logo depois de minha conversa com minha mãe.

Dou meia volta e vou em direção ao quarto de criança.

- Ele que fez esse quarto. - o nó logo se forma em minha garganta, para onde eu olhasse via sinais de Jack. Olho para a bebê dormindo em meus braços confortavelmente, seus cabelos ruivos era o que chamava atenção, eu queria tanto ver seus olhos mas o médico disse que possa demora no máximo dois dias para ela os abre.

- Atena? - não preciso virar para saber quem me chamava.

- Saia. - olho para Stefane parada na porta do quarto.

- Atena eu sinto muito por Jackson.

- Saia.

- Atena, eu ...

- Saia! - a bebê faz um barulhinho como se fosse começar a chorar. Stefane da um passo para trás, mas antes de sair diz:

- Desculpa. - fecho a porta do quarto.

- Ninguém é digno de estar aqui dentro. - sento na cadeira balanço. - Só eu, você e Jack. - pego em meu coração quando digo o seu nome.

Afinal de contas, meus sentimentos por Jack não era só da amizade.

◾◾◾

Por volta da meia noite, a maioria das pessoas foram embora, e eu continuava em meu quarto, com a companhia de minha filha agora. Ela estava dormindo, minhas lágrimas pararam de cair enquanto eu a estava olhando, vendo sua respiração descer e subir, e suas mãozinhas abre e fechar. Estou deitada de lado na cama a olhando fazer isso, quando sou pegá de supresa quando bem lentamente, seus olhos abrem.

- Olhar quem resolveu da uma espiada na mamãe. - sorriu. Meu primeiro sorriso depois de vinte e quatro horas. Ligo o segundo abajur e me enclino para frente, para vê-los melhor. Me afasto rapidamente quando os vejo. Arfo sem ar, sinto que meu coração possa sair pela minha boca, de tão rápido que ele começou a bater. Dou um pulo da cama e corro para acender a luz do quarto, me aproximo novamente de minha filha deitada na cama.

- Isso não é real, isso não é real - começo a sussurra enquanto me aproximo do rosto de minha filha. Ela retornou à fechar os olhos, mas parecendo sentir minha presença, Aurora retorna abri-los. Levo minhas mãos a boca em choque. Eram reais!

- O que aconteceu? - Sasha entrar no quarto, seus olhos estão tão inchados quanto os meus. - Vim ver minha neta espero que ... Atena?

- O-os, os ... - gaguejo. - olhos, os olhos dela. - me afasto da cama olhando para minha filha assustada. Sasha se aproxima sem entender nada e pega Aurora nos braços, e quando os ver, abre um sorriso.

- Ela tem heterocromia. - os olhos de minha sogra se enchem de lágrimas enquanto olhar para minha filha, sua neta. - Ela parece tanto com ele.

Meu peito desce e sobe repetidas vezes, choque, eu estou em choque, e com a cabeça a mil. Aurora tinha um dos olhos verde e outro azul, mas como? Se ela não era filha de Douglas ... começo a chorar novamente.

Aurora era filha de Jackson.