Capítulo 17 - Minions

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Por volta do meio-dia, já casanda de ficar sozinha e não fazer nada, resolvo ir no supermercado fazer compras para casa, é claro que não foi fácil dirigir com a barriga do tamanho de uma melancia, mas com a ajudinha do banco que deslizou para trás, tudo ficou ótimo. Percebo uma coisa quando estou saindo da garagem, que eu nunca mas havia dirigido. A última vez que eu peguei em um volante foi à três meses, não faz taaaanto tempo assim, mas faz tempo.

Chegando ao supermercado pessoas olham para mim, outra coisa que havia mudado em mim, meu estilo. Antes eu não saia de casa sem vestir uma roupa adequada, batom e os meus cabelos ruivos perfeitamente penteados, mas agora com a gravidez, eu tinha vontade de ir para todos os lugares de pijama, e como no supermercado ninguém me conhecia, ir de pijama não seria nada de mais. Não fui completamente de pijama, em minha blusa extremamente grande, havia um panda na frente, e estava usando calça leque, mas os que as pessoas estão olhando mesmo eram minhas pantufas dos Minions.

Pego o carrinho e começo a andar olhando as prateleiras, compro uma quantia exagerada de maçãs, preciso urgentemente pedi para Renata fazer uma torta de maçã para mim. Meu celular toca, penso que possa ser Jack, mas não era.

- Oi, mãe.

- Querida, onde você estar?

- No supermercado, porquê?

- Eu vim para sua casa e Renata disse que você havia saído.

- Cansei de ficar sozinha. - e sem Jackson também. - Estar fazendo o quê mesmo ai? Não que eu não tenha gostadoda visita.

- Jackson pediu para eu lhe fazer companhia enquanto ele estar fora esses dias. - abro um sorriso do tamanho do gato de Alice no País das Maravilhas.

- Ele pediu?

- Pediu, então poderia voltar para casar, para eu poder cumprir com minha palavra?

- Vou terminar de comprar e já volto.

- Não demore.

- Tá bom. - desligamos.

Estou dando a voltar para ir para outro compartimento mas um casal se pegando me chamar atenção, mas não era qualquer casal, eram meus amigos.

- Douglas? Stefane? - os dois se separaram no momento que escutam minha voz.

- Oh meu Deus, Atena. - Stefane tira a mão de Douglas de sua bunda.

- Então quê dizer que você é a namorada. - não sabia o que pensar, só olhar de um, para o outro.

- Olhar eu queria contar para você mas...mas ... - Stefane gaguejar, isso de esconder não tinha a cara dela.

- Ela não conto por minha causa. - Douglas diz.

- Imaginei, a quanto tempo estão namorando? - os dois se olham, espera, tem mais algo mais por trás disso. - Stefane!

- Atena, desculpa.

- O que diabos vocês estão escondendo?

- Eu que não queria contar para você. - ergo as sombrancelhas. - Você não é Atena de antes, você não sabe separa o casamento da amizade, você escolheu o seu marido, e eu escolhe manter esse segredo. - enquanto ele falar meus olhos estão apenas em Stefane.

- E você é a informante dele? Tudo que eu disse para você, você foi correndo conta para ele não foi, amiga.

- Atena ...

- Você estar sendo manipulada por ele, eu sei porquê ele me manípulo por anos, como eu cai fora ele achou um brinquedo novo.

- Você não caiu fora, foi obrigada a casar com alguém, isso é muito diferente. - filho da puta!

- Nunca agradece tanto esse contrato por isso, graças a ele estou vendo quem são meus verdadeiros amigos. - uma lâmpada acende em minha cabeça. - Quem tanto já sabia sobre vocês? - Stefane ficar calada. - QUEM?! - digo mas alto.

- Todo mundo, menos você. - assenti. A decepção tomando conta de mim, dou meia volta com o carrinho.

- Você não tem o direito de ficar com raiva, todos nós sabemos que você também estar escondendo algo. - paro e olho para Douglas com toda a raiva estampada em meu rosto.

- Você quê saber o que eu venho escondendo, idiota? - eu sei que vou me arrepender disso, eu sei, mas o ódio é amigo do diabo. - Sabe o filho que eu estou esperando? Não é de Jackson.

- Como assim?

- Oh meu Deus! - Stefane leva as duas mãos a boca em choque, já Douglas demora a entender, mas quando a fixa cai para ele, da um passo pra trás. Dou meia volta e vou embora sem comprar nada.

◾◾◾

Tento ligar para Jack diversas vezes mas sempre dá fora de ária, mas é claro estaria fora de ária, ele ainda estar no avião sua anta! Mas eu precisava falar para ele a burrice que eu fiz, se meus ex amigos estavam com raiva de mim imagine Jackson, estou tão ferrada.

- Atena? - Minha mãe bate na porta de meu quarto.

- Pode entrar.

- Douglas estar no portão pedindo para falar com você.

- Eu já falei que não quero falar com ninguém, principalmente ele.

- Estar tudo bem?

- Estaria se Jackson estivesse aqui.

- Vou falar para ele ir embora.

- Obrigada.

Mas Douglas continuo a tocar a campainha, e eu fiz uma coisa bastante louca até mesmo para mim, liguei para a polícia. Relatei que havia um homem tentando entrar em minha casa, eles vieram e levaram ele, dei meu depoimento fingindo estar bastante abalada, essa noite eu fui dorme com os pensamentos a mil.

(...)

Sabe quando você estar sonhando que estar fazendo xixi e quando você acorda, ver que realmente fez xixi? Aconteceu comigo. Sinto a cama molhada e xingo baixo, era o que me faltava, ficar fazendo xixi na cama aos vinte e cinco anos. Sento na cama ainda resmungando, quando um aperto forte acontece em meu ventre e uma dor insuportável me invade, oh Deus! Quando a dor some, meus olhos estão cheios de lágrimas, pego na umidade nos lençóis, e não era xixi. Meu primeiro pensamento foi gritar Jack, mas o infeliz não estava em casa, puta merda.

- MÃE? - escuto passos vindo das escadas, a porta de meu quarto é aberta mas quem entrar não é minha mãe. O que meu pai faz aqui?

- O que foi querida?

- Minha bolsa estourou.

ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora