Cinco pares de olhos questionadores me observavam fixamente. E um par, me matava em pensamentos. Eles se aproximaram devagar, como se eu fosse um bicho perigoso. Niall e Liam encaravam o nome no crachá, eles nunca conheceram nenhuma Lana Oliver.
- Mas... Como? - Niall balbuciou.
- Sósia talvez. - Louis estava um pouco atrás, traçando toda minha estrutura, dos pés a cabeça, tentando encaixar-me na Marissa Meyer.
Liam já impaciente chegou perto demais.
- Com licença, sim.
Ele puxou o zíper e o vestido um pouco para o lado, revelando meu estranho sinal em forma de coração assimétrico junto a clavícula.
- Puta merda, Mari?!! - ele gritou. Eu sorri abertamente e ele se chocou contra mim. Liam distribuiu beijos por meu pescoço, cabelos e rosto, sem nunca me soltar de seus braços. Ele era tão querido que me perdi no momento, meu coração batia forte e vívido, como se despertado por um eletrochoque.
- Como assim? E que nome é esse aí? - Niall interrompeu.
Liam me soltou um pouco, mas manteve a mão na minha, num gesto muito acolhedor.
- Mr. Pringles. - cantarolei o apelido que lhe demos no colegial, pelo fato de ser tão papa batatas.
- Magrela. - berrou jogando os braços pra cima, me abraçando depois do surto. - Opa, esse apelido não cola mais. - ele sussurrou rindo.
- Marissa? Isso é alguma piada? É você mesmo? - Zayn era todo cauteloso e desconfiado.
- Sim idiota, quer que eu conte sobre aquele dia, você, a diretora Privet, uma sala...
- Cala a boca caralho, cala a boca! - ele sorriu e correu até mim, me apertando contra si.
As mãos escorregaram para minha bunda, onde ele deu um apertão bem dado.
- Nossa... - suspirou.
- Continua o mesmo safado. - o empurrei de leve.
- Que é isso. Eu sou um moço comprometido agora. - ele plantou um sorriso angelical que era o oposto dos trajes e estilo atual.
- Que bom. Pra quem odiava papos de namoro, essa é uma notícia excelente.
Ele corou e foi empurrado de lado por Louis.
- Mas... Por onde você andou? E que merda de nome é esse? A Lea vai pirar.
O abracei rapidamente. O nome de Eleanor me fez parar.
- Ela me odeia não é? - perguntei receosa.
- Sim. Mas a hora que ela te encontrar isso vai passar. - garantiu.
- Falta um minuto! - uma das mulheres da equipe gritou.
- Merda, me dá teu celular. - Liam ordenou.
- Mas...
- Agora Mari! Vamos !
- Ok, calma.
Passei o aparelho para suas mãos. Vi Priscila emanando ódio na minha direção, as unhas cravadas no Harry, que não tirava os olhos de onde estava, mas não se juntou a nós.
Eu não esperava qualquer recepção de sua parte, eu mesma só queria ignorá-lo, falhando completamente é claro. Alguns poucos metros nos separavam, e as vezes eu tinha a impressão ridícula de que ele podia ouvir o retumbar do meu coração, por isso respirava como se estivesse na yoga, tentando manter meu corpo são quando este estava completamente sem estruturas por dentro.
Liam ligou para o seu próprio telefone e pronto.
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PARA SEMPRE
FanfictionMarissa Meyer, tinha apenas dois anos de idade quando teve de ir morar na Europa com a tia, que a adotou após a morte do pai e abandono da mãe. Aos quase dezessete anos retornou ao Brasil, após ser humilhada e injustiçada publicamente na escola em...