Minhas mãos apertavam meus seios com força. Ele alisava meus ombros, fazendo-me fechar os olhos. Minhas pernas bambearam e ele me fez soltar os seios.
- Isso Lans, eu quero que você gema meu nome.
- Não. - virei o rosto quando ele tentou me beijar.
Me tapei novamente e tentei resistir ao máximo.
- Se você tem sua namorada, não deveria me procurar para ter sexo. - joguei.
- Eu não transei com a Kendall, eu nem conseguiria...
Não respondi. Em momento algum ele contrariou o termo namorada, portanto continuei na defensiva, o rosto virado para o lado.
- Eu senti tua falta Lans, eu te amo tanto...
As pontas de seus dedos deslizaram por meu rosto com muita suavidade. Tive vontade de gritar de raiva, frustração e sei mais o quê.
- Não vai dizer nada?
Continuei calada, absorvendo a mistura de sentimentos. Ele aproveitou para beijar meu pescoço e puxar meus cabelos. Eu gemi, não vou mentir. Mas definitivamente, ele não me venceria, não essa noite ao menos.
- Eu mandei você parar. - o encarei com seriedade, o empurrando de perto de mim. - Rara está aqui no outro quarto. Além do mais, eu não vou ser seu descarrego hoje. Pegue seu jato particular ou o raio que o parta e vai pra casa daquela mimada Jenner e me deixa, eu falo sério.
Respirei fundo e peguei meu robe, cobrindo-me de imediato e o deixando parado em meio ao caos de trapos pretos pelo chão.
- Me desculpe por ter dado essa impressão. Na hora certa você vai entender. Boa noite Lana, me perdoe por... Por isso. Eu... - ele me encarou com tristeza mas com muita convicção. - Eu te amo.
Ele então se foi, deixando a porta entreaberta. A fechei pondo a mão no peito em seguida. O que eu tinha que entender?
🎬
- Desculpe por ontem. Você ficou me esperando?
Sentei ao lado de Evan para tomar café. Harry ainda não havia dado as caras. Eu não queria admitir, mas sentia angústia em cogitar que ele poderia ter ido embora sem se despedir ao menos.
- Na verdade não. Eu fui até o teu quarto e quando pensei em bater na porta, eu... Hum... Ouvi você e o... - ele sorriu sem graça.
- É nos tivemos uma discussão feia. - levei a xícara para os lábios e soprei um pouco para beber.
- Aquilo não parecia discussão. Quer dizer, eu nunca discuti gemendo.
Cuspi um pouco de café na mesa.
- Hey, Relaxa. - ele gargalhou. - Eu sei como é isso.
- É constrangedor. - joguei lenços de papel na mancha na toalha branca. Que vergonha.
- Sexo é muito normal. - ele deu de ombros.
- Não! Nós não fizemos é... Isso. Nós só... Eu nem sei o que dizer, a gente ia se encontrar, me desculpe. - Deus, esse vexame iria ficar para as memórias que quero deletar.
- Ainda bem que não estabelecemos rótulos Lana. - ele riu.
Eu amava o Evan.
- Obrigada. - pus minha mão na dele. - Por compreender. Eu realmente não sei onde enfiar a cara.
- Qual é, tua vida deve ser meio dramática, não? - ele riu e me passou um cesto de muffins.
- Muito. - sorri sem ânimo.
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PARA SEMPRE
أدب الهواةMarissa Meyer, tinha apenas dois anos de idade quando teve de ir morar na Europa com a tia, que a adotou após a morte do pai e abandono da mãe. Aos quase dezessete anos retornou ao Brasil, após ser humilhada e injustiçada publicamente na escola em...