Wake me up from this terrible nightmare

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Pov. Lynn

- Foi fazer compras? - Lia perguntou apontando para as minhas roupas novas - Cara, eu amava aquela regata que você estava usando.

Eu não dei ouvidos para nada do que Lia estava falando. Caminhei até o colchão onde ela estava e me ajoelhei na frente dela, que pareceu confusa e quando foi abrir a boca para dizer algo eu me inclinei para frente e a beijei.

Como se esperasse por aquilo, suas mãos foram para o meu cabelo e seus dedos bagunçaram as mechas curtas dele. Me mantendo próxima a ela.

Levei minha mão esquerda até sua bochecha e a apoiei ali, fazendo carinho com o polegar e enquanto ditava um ritmo para o beijo. Já sentia falta daquilo. A boca dela era viciante. Algo que eu não me cansaria de explorar.

Ao finalizar o beijo eu desci uma trilha de beijos até o queixo dela e depois apoiei minha testa no ombro dela. Lia abaixou uma de suas mãos e envolveu minha cintura. Também a abracei, nossas pernas entrelaçadas sobre o colchão e eu continuei ali. Esperando que aquele gesto fosse a prova de que eu ainda me importava com ela. Senti seus lábios na minha bochecha, testa e ate sobre a minha orelha. Me provocando e dando carinho.

Por alguns segundos fui capaz de esquecer a situação em que estávamos. Pois éramos apenas nós, a garota que eu amava estava nos meus braços e ela me mantinha próxima a ela, como se a vida dela dependesse totalmente da minha presença.

- Eu te amo. - sussurrei e permaneci de olhos fechados.

Lia não respondeu, não sei ao certo se ela ouviu. E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, as engrenagens de travamento do contêiner se moveram.

Nos separamos, Lia se encolheu ao ver o homem mascarado entrar, eu ainda tinha esperanças de que fosse o Seth, mas era o sequestrador com a máscara do Jason.

Ele balançava de uma mão para a outra uma espécie de taco de baseball, o mesmo que deve ter usado para apagar Lia da última vez.

Poxa, Seth, onde está você para nos socorrer?

Mas ele havia dito que viriam, me alertou, eu que deveria agir.

Inutilmente me coloquei na frente de Lia e a empurrei para trás enquanto o homem permaneceu brincando com o taco, como se avaliasse quem valeria mais a pena apagar primeiro.

Senti a mão dela segurando meu braço, estava fria e trêmula. Deve ter sido horrível o medo que ela sentiu quando aquele homem começou agredi-la.

Sem dizer nada, o mascarado partiu em nossa direção. Consegui me soltar de Lia e a empurrei para trás, desviei do primeiro golpe com o taco me esquivando para o lado.

Agarrei o braço dele tentei torcê-lo e com isso deixou o taco cair, ele grunhiu e de alguma forma conseguiu se soltar, deu um giro e acertou um soco no meio do meu peito. Eu recuei dois passos para não cair e ele usou esse tempo para pegar o taco de baseball novamente. Trinquei os dentes, e lancei um olhar desafiador, embora estivesse morrendo de medo.

Ele atacou, girando o taco na altura da minha cabeça. Eu aproveitei a minha estatura pequena e passei por debaixo do braço dele, e meti uma cotovelada na altura das costelas.

O mascarado arfou de dor, eu senti aqueles choques percorrendo meu osso devido ao impacto.

Ter levado aquele golpe pareceu mexer com o ego dele. Pois revidou rapidamente, desviei duas vezes, na terceira o taco atingiu a altura do meu estômago. Eu dobrei para frente por causa da dor e senti o cassetete me apunhalando na nuca.

L&LOnde histórias criam vida. Descubra agora