Onde estou? como volto?

pagina 13

Fui até esse guarda conversei com ele, perguntei a ele cada detalhe do que havia acontecido naquela noite, ele me contou o mesmo que o outro homem havia contado, porem tinha algo mais, esse tal guarda viu uma sombra antes da fumaça, dentro da fumaça, ele pegou o arco para atirar uma flecha contra a tal sombra, mas não conseguiu pois já estava quase caindo no chão e não tinha força o suficiente para puxar a flecha em seu arco. Perguntei se ele conseguiu ver algum traço significativo daquela sombra, ele respondeu que não.

Uma coisa eu já sabia sobre a tal sombra, ela usava alquimia, e a fumaça eram gases, então fui até o quartel na sala de alquimia e olhei os registros e o estoque percebi que algumas coisas que faltavam no estoque não estava anotado no registo, perguntei ao responsável da sala de alquimia se ele mesmo havia pego aquelas coisas, também ameacei ele para que ele fosse sincero em sua resposta, ele não fazia ideia do que tinha acontecido e de onde estava os ingredientes perdidos.

Interroguei cada um dos alquimistas que frequentavam a sala de alquimia, perguntei a cada uma deles se eles ouviram ou viram um ingrediente único que tinha na sala de alquimia chamado "flor dorminhoca" mais especificamente um soro, um deles disse que um homem havia perguntado a ele se tinha esse ingrediente na sala de alquimia, ele respondeu que já viu esse ingrediente em uma das prateleiras mas não sabia se ainda tinha pois só havia um pote quando ele viu, perguntei a ele como era o sujeito, ele disse que não conseguiu ver o rosto direito pois ele usava uma mascara porque seu tinha queimaduras, mas percebeu que ele era careca e em sua careca ele tinha uma marca de garras de urso.

Eu já tinha visto um homem assim, mas não me lembrava onde, fiquei por varias horas tentando lembrar, até que me veio a memoria, o vi na padaria ele havia descido a rua e virado na esquina a direita, sabia exatamente onde encontra-lo, fui naquele local durante a noite, e lá estava ele na rua, se preparando pra sair da cidade, se eu tivesse chegado um pouco tarde demais teria perdido ele. Ele correu até o muro mas lá estava cheio de guardas pois horas anteriores pedi para que dobrassem a guarda nos muros da cidade, os guardas conseguiram parar ele, aquele eu não iria matar, deixei ele preso para interroga-lo quantas vezes eu quisesse. A missão foi um sucesso ninguém morreu, minha consciência leve.