"Alexander não é só um vício, uma droga; ele é um veneno, desses que mata com apenas uma gota. Alexander é um perigo, uma encrenca. Seus olhos dizem isso, confirma-o. Mas ele também é um imã. Quanto mais eu quero fugir dele, me afastar dele; mais eu...
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“I want you close, and close ain’t close enough, no”
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Durante muito tempo pensei que eu nunca ia encontrar alguém que eu fosse desejar tanto como desejo Alexander. O que eu sinto por ele é um fogo que me rasga e queima todas as minhas defesas. Defesas que eu usaria para resistir a essa tentação, tentação que é ele.
E se eu as tivesse? Será que eu conseguiria lutar contra o desejo, sendo tão fraca e estando em um estado de vício?
Alexander me deixa louca, pirada. Ele deforma meu psicológico com um simples e suave toque nas mãos.
Porém não no caso de agora, pois Alex segura a minha mão como se quisesse estrangulá-la.
Está doendo, não posso mentir. Quero reclamar e falar para ele diminuir o aperto, entretanto ele está tão ocupado na tarefa de afrontar, com seu olhar matador, os homens que admiram o meu vestido, que se eu falasse qualquer coisa ele nem me ouviria.
Ele não percebe que ele está quase quebrando os meus ossos? Pois, por Deus, minha mão esquerda lateja de dor.
Assim que chegamos ao bar e sentamos nos banquinhos, na minha mente, ele soltaria a minha mão, mas não! Ele não solta. Porém, graças as minhas preces, ele afrouxa o aperto.
— Todos estão te olhando! — rosna ele. — Você deveria ter vindo com uma roupa mais decente.
— Olhar não arranca pedaço, Alexander. — Você é a prova viva disso, querido.
Sua reação é contorcer o rosto numa carranca.
— Mas se eles continuarem te olhando eu vou arrancar pedaços deles.
— E eu vou ajudar! — A voz de Austin exclama e de repente ele está sentado ao meu lado.
— Será que dá pra parar com isso? Quer saber, por que vocês não cuidam das suas vidas?! — Sorrio internamente, mas por fora faço cara feia.
