Capítulo 29 "Eu estou apaixonada"

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"I'm justin love"

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"I'm just
in love"

Boa parte do meu corpo esquenta, de um modo bom, no momento que minha mão gira a maçaneta e abre a porta

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Boa parte do meu corpo esquenta, de um modo bom, no momento que minha mão gira a maçaneta e abre a porta. Eu sei que estou fazendo o que é certo, e algo dentro de mim se alivia por isso. Por outro lado, eu ainda tenho dúvidas — como sempre. O humano em geral é um ser duvidoso. Dou-lhe um exemplo: precisamos de confiança. Se não fossemos cheios de dúvidas, nós sairíamos conversando com todos nas ruas, não teríamos medo de nos aproximar de ninguém. E neste caso não é diferente.

Com o meu coração quase saltando pela minha boca, arrasto a porta e a fecho, num movimento lento para não fazer nenhum barulho. Todas as luzes do quarto estão apagadas. Só há o brilho da lua que entra por alguma fresta da sacada, por um momento penso que ele está dormindo, mas tiro isso da minha cabeça ao notar uma sombra no chão. Sigo o caminho da mesma, deixando os meus olhos se arrastarem bem devagar pelo piso.

Quando vejo estou fitando o seu rosto. Está escuro, não consigo enxergar praticamente nada, mas a luz da lua reflete justamente sobre a sua face. E ele olha para qualquer lugar, menos para mim.

— Alexander. — Eu digo, baixinho. Ele não move os seus olhos, então repito, numa voz mais alta. Porém mesmo assim ele não me encara. — Alex. — O chamo de novo, me aproximando. Desta vez ele lança os seus olhos, bruscamente, para os meus; causando-me arrepios por todo corpo.

Cruzo os meus braços e continuo me aproximando. Ele me observa. Quando estou numa distância segura, falo:

— Eu quero me explicar.

Alexander desencosta-se da parede e dá um passo à frente.

— Manda bala. Diga-me o que quiser.

Pisco os meus olhos várias vezes por conta da repentina aproximação.

— Eu agi de forma errada, eu fui hipócrita. — Alexander fica ainda mais perto de mim, tanto que abaixo o meu olhar. — Eu... eu... faria a mesma coisa se eu fosse você, Alex.

Um resmungo é emito dos lábios dele.

— Dane-se. — Ele ruge para si mesmo. Um de seus braços envolve a minha cintura e me empurra para si, e sem mais nem menos, estou sendo prensada na parede. O rosto de Alex fica a centímetros do meu. Seus olhos emanam uma luz intensa, e esta luz entra no mais profundo da minha alma. — Está melhor agora, pode continuar.

Desejo DelinquenteOnde histórias criam vida. Descubra agora