“This love is indestructible”
Desejar. Esse foi o começo de tudo. Desejar Alex. De dentro para fora. Da cabeça aos pés. Desde a primeira vez que ele me sentiu com o olhar, desde a primeira vez que deixou o olhar de lado para me sentir, realmente me sentir. Realmente me tocar. Realmente desde a primeira vez que ele esteve dentro de mim. Desde todas as vezes, por causa de todas as vezes, eu desejei que sempre houvesse mais uma. Mais uma vez para nós estarmos como estamos agora. Para nós mostrarmos o quanto desejamos um ao outro.
Amar. Esse foi o auge. Esse é o nosso êxtase, amarmo-nos é a única certeza nesse mundo de ilusões. Amá-lo é como ter uma seringa em todas as minhas veias que delas nunca sairão, que delas ninguém consegue retirar.
Dizem que o amor deve ser controlado, que nunca se deve ultrapassar os limites, limites no qual atingimos com frequência. Não tem como ser controlado, porque com Alex, nada é controlado. Para eles, controlado é sinônimo de fraco e nada é fraco vindo dele. Todos os seus movimentos tem uma espécie de intensidade. Se Alex fosse chuva, seria a mais terrível tempestade. Raios e mais raios. Trovões atrás de trovões. E no fim, como um orgasmo, o arco-iris cobriria o céu e a lembrança da forte chuva ficaria no chão molhado e no crescer das plantações por muito tempo.
Venha. Ele diz. E eu já estou lá. Vou te beijar. Ele não diz. E é claro. Seus lábios imediatamente estão nos meus. Ele sabe que não precisa ter permissão para me amar, para me sentir, para me ter.
Você não estava errado quando disse que eu sou sua. Pois eu sou. Sussuro, enquanto as minhas roupas caem como folhas de árvores quando chega o outono.
Alex apenas balança a cabeça, como se falasse "Eu sei" e se abaixa, deslizando sua língua úmida e quente com o piercing gelado e eletrizante pela minha barriga. Assim que sua língua está para baixo do meu umbigo, eu afasto minhas pernas e ele pousa os dedos muito perto da minha entrada e curva seus lábios ao olhar para meu rosto. Me curvo no momento que ele ergue uma das minhas pernas e a leva até seu ombro. Me curvo novamente assim que ele chupa a minha coxa interna e vai indo em direção a seu lugar. Onde ele deve estar. Onde eu preciso que se ele esteja.
Mordo meus lábios e ele roça seus lábios na minha virilha. Automaticamente coloco minhas mãos nos seus cabelos e os puxo ao sentir sua língua no lugar que só a ele pertence.
Ele brinca com o piercing, ele introduz de uma única vez três dedos. Ele me enlouquece.
Alex ainda vai ficar careca de tanto eu puxar seus fios loiros.
Com a outra mão, ele ergue minha outra coxa.
Passo meus dedos pelo seu rosto e toco seu queixo. Depois volto para o cabelo. Então, meu corpo me curva e fico sem rumo. Continuo me curvando, minhas mãos agarram o lençol. Meus olhos reviram.
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Desejo Delinquente
ChickLit"Alexander não é só um vício, uma droga; ele é um veneno, desses que mata com apenas uma gota. Alexander é um perigo, uma encrenca. Seus olhos dizem isso, confirma-o. Mas ele também é um imã. Quanto mais eu quero fugir dele, me afastar dele; mais eu...