"Alexander não é só um vício, uma droga; ele é um veneno, desses que mata com apenas uma gota. Alexander é um perigo, uma encrenca. Seus olhos dizem isso, confirma-o. Mas ele também é um imã. Quanto mais eu quero fugir dele, me afastar dele; mais eu...
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"You only need the light when it'sburning low”
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Meu interior me envia um instinto de proteção e eu inclino o meu rosto para trás, protegendo-me da maneira que Alexander me encara. Seu olhar entra em mim de tão intenso.
— Você é o que então? Um vampiro? — As palavras saem da minha boca antes de serem avaliadas pelo meu cérebro.
Alex, pela primeira vez, ri de verdade.
— Oh, sim. Eu sou um vampiro, Flor. Sou o próprio Drácula. E eu estou com uma sede do caralho. Quero te morder e chupá-la, posso?
Isso foi uma pergunta?
As minhas bochecham esquentam, dizendo-me que meu rosto está corado de vergonha. Ele não pode, simplesmente, dizer algo com sentido duplo para mim! Eu sou uma moça inocente, quase uma santa, caramba...
Apenas preciso me convencer disso, o que será impossível devido ao meu nível de pecados cometidos e a minha mente maliciosa. Sou pura em um sentido sexual, pelo menos. Mas santa e inocente, até o Papa deve saber que eu não sou.
— Não, porque eu tenho isso! — Toco o meu pescoço com a minha mão livre e pego o meu crucifixo apontando para ele. — Toma, seu vampiro malvado. E agora o que você vai fazer, Alex?
— Eu vou mordê-la e chupá-la, baby. Porque é só eu tirar... — Alexander toca a parte de trás do meu pescoço e em um segundo, o meu crucifixo está na sua mão. — Pronto. Sem crucifixo. E agora o que você vai fazer, Flor?
— Eu vou ouvir o vampiro falar sobre o seu passado — rebato.
Alex abaixa a cabeça e a ergue de novo, umedecendo os seus lábios com uma expressão de homem pronto para guerra.
— Você ainda quer ouvir? Sério? — Ele indaga, franzindo a testa.
— Sim. — Respondo e ele respira fundo, mostrando-me que seu passado é entediante para ele.
