Capítulo 25 "Se eu te dissesse o que eu era, você viraria as costas para mim?

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"If I told you what I wad, would you turn your back on me?"

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"If I told you what I wad,
would you turn
your back on me?"

"If I told you what I wad, would you turn your back on me?"

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Permito-me ficar um bom tempo na banheira. Apenas me levanto quando vejo a pele dos meus dedos se enrugar.

Pego uma toalha no armário, me seco e depois a enrolo no corpo encarando o meu rosto no espelho da pia.

Escovo os dentes, penteio o cabelo, respiro fundo. Tento fazer tudo bem devagar esperando que assim o tempo passasse mais rápido e a noite chegasse para eu dormir, acordar e enfim seguir a minha rotina diária.

Entrei no banheiro às cinco horas e meia da tarde e creio que agora deve ser umas seis horas e quarenta minutos, pois vejo pela janela que o céu está escurecendo.

Suspirando, toco a maçaneta da porta e a giro. E no exato. No exato momento que a puxo e saio, meu coração bate forte no peito. E no exato. E no exato momento quase tenho um treco ao vê-lo no meu quarto.

Alexander está sentado na minha cama, encarando-me.

Sem ar, dou dois passos para trás e bato minhas costas na porta do banheiro assim que ele se levanta e caminha em minha direção.

- O que você está fazendo aqui? - pergunto numa voz baixa.

Meus olhos seguem seus passos. Assim sendo, engulo em seco quando consigo enxergar os meus próprios pés e sentir a sua respiração entrecortada e profunda no meu pescoço.

- Eu preciso conversar com você. - Ele sussurra com a sua boca bem próxima da minha orelha. Eu me arrepio com o tom. Seguro fortemente a toalha, envolvendo-a com o meu braço esquerdo. E os dedos de Alex tocam a minha mão direita. Fecho os meus olhos com força. - Ei, bebê.

- Eu... Eu não quero... Eu não quero conversar com você - minto, usando o fiapo de forças que eu ainda tenho.

E então, os mesmos dedos que a tocaram, agora se unem a minha mão.

- Flor. Olhe para mim, veja. Eu preciso. Eu apenas sinto uma imensa necessidade de estar perto de você - sussurra e eu estou quase cedendo. - Se você não quiser conversar, tudo bem, só me ouça.

Desejo DelinquenteOnde histórias criam vida. Descubra agora